Do programa UPinTech para o mundo (2017 e 2018)

Foi no ano de 2011 que acolhemos o primeiro colaborador no programa UPinTech. Desde então, já mais de 50 pessoas aproveitaram a oportunidade de aprender e trabalhar em transferência de tecnologia, apoio ao empreendedorismo e outras áreas, etapa essa que, para muitos, foi geradora de novas e frutíferas oportunidades profissionais. Estes são alguns dos testemunhos de pessoas que passaram pela U.Porto Inovação em 2017 e 2018, altura em que saíram “do programa UPinTech para o mundo”. “Estar na U.Porto Inovação foi um passo bastante importante, na medida em que me permitiu valorizar e aplicar os conhecimentos técnico-jurídicos adquiridos, durante a licenciatura e o mestrado, numa das minhas áreas práticas de eleição: o Direito da Propriedade Intelectual”. Palavras são de Pedro Rebelo Tavares que, durante alguns meses, se juntou à equipa enquanto UPinTech. Hoje, Pedro trabalha como advogado, ainda na área que o apaixona, na PRA – Raposo, Sá Miranda e Associados. Quando questionado sobre o ambiente de trabalho na U.Porto Inovação, Pedro fala do ambiente informal e simpatia das pessoas como elementos chave que, desde logo, o fizeram sentir acolhido. Além disso, acrescenta: “o variado leque de formação da equipa da U. Porto Inovação permitiu-me um ambiente de aprendizagem holística, onde pude debater ideias com personalidades bastante distintas, cada qual com contributos importantíssimos. Na minha opinião, isto foi um fator que, sem dúvida, enriqueceu muito a minha experiência”.  Joana Rodrigues, atual investigadora do INESC TEC na área da gestão de dados, ingressou na equipa precisamente nessa vertente, tendo auxiliado a U.Porto Inovação na organização dos ficheiros de contactos. Saiu da equipa em outubro de 2017 e no ano seguinte ingressou no Programa Doutoral em Media Digitais, um doutoramento conjunto entre a Universidade do Porto e a Nova de Lisboa. Joana revela que o estágio lhe permitiu “ganhar calo para as experiências seguintes”, tendo sido um verdadeiro desafio: “Lembrar-me-ei sempre da experiência na U.Porto Inovação. Estar envolvida na gestão da base de dados de contactos foi trabalhoso e desafiante, na medida em que fui confrontada com tarefas minuciosas e exigentes. Mas foi essa exigência que me motivou a trabalhar mais e melhor, para chegar ao fim com a certeza de que o resultado foi bom e possível de ser interpretado e reutilizado por outros. Essa foi a ideia com que fiquei da U.Porto Inovação: trabalhamos de uns para outros. O que fazemos não é isolado, uma vez que terá implicância no grupo e na comunidade U.Porto e é isso que faz a diferença”, refere. “O programa UPinTech é, sem dúvida, uma experiência que recomendo”. Carlos Ferreira, bioengenheiro, esteve na U.Porto Inovação antes de ingressar definitivamente no INESC TEC. Desde então faz investigação em métodos de classificação automática de nódulos pulmonares, tornando-se aluno do programa doutoral em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores na FEUP durante o decurso deste ano letivo. Muito recentemente assumiu também o cargo de gestor de tecnologias da saúde do INESC TEC para o qual a experiência da U.Porto Inovação contribuiu de forma significativa. Entretanto desempenhou também funções de tesoureiro da secção nacional do IEEE EMBS, uma sociedade que visa promover a engenharia aplicada à saúde e biologia. A sua passagem pela U.Porto Inovação durou cerca de quatro meses, e Carlos Ferreira não hesita em afirmar que esta experiência o “ajudou a crescer”, pois conseguiu colocar em prática alguns dos conhecimentos adquiridos durante a sua formação. “Conseguir a aprovação de uma patente é um trabalho meticuloso e demorado. Pude passar pelas diferentes etapas deste processo analisando a potencialidade da inovação, o mercado e propor qual a aposta mais adequada para a comercialização.”, refere Carlos Ferreira. Na sua opinião, a U.Porto Inovação é “uma estrutura fundamental da Universidade do Porto pela sua capacidade de potencializar novas tecnologias” e espera que os investigadores se sintam mais “tentados” a recorrer aos serviços da equipa.   Ana Cardoso esteve na U.Porto Inovação entre abril e julho de 2018, associada a projetos específicos na área de organização de eventos e comunicação. Atualmente, está envolvida num projeto associado à FinTech, onde trabalha na “área de marketing de uma aplicação no setor bancário”. As suas funções incluem comunicar com o público, promover campanhas em curso e prestar apoio a questões relacionadas com a tecnologia. Para Ana, trabalhar na U.Porto Inovação foi uma etapa importante para juntar três áreas que a apaixonam: “organização de eventos, promoção de networking e comunicação com o público”, refere. Foi, na sua opinião, uma excelente experiência, que lhe permitiu direcionar a vida profissional para uma vertente que “conjuga ciência e tecnologia com a sociedade, através da comunicação e do marketing”. Diretamente do Brasil chegou Petry Carvalhal que, no total, passou mais de um ano a colaborar com a U.Porto Inovação em diferentes projetos e contextos. Petry refere-se à experiência como UPinTech como uma das “melhores oportunidades” durante a sua estadia em Portugal: “Toda a experiência compartilhada comigo pela equipa da U.Porto Inovação não tem preço. Sentia-me em família, era apoiado a desenvolver novos projetos e buscar formas de facilitar a rotina.”. Petry regressou ao Brasil no início de 2019, onde está agora a trabalhar na área de supply chain, mais especificamente na gestão de estoques das drogarias na empresa RaiaDrogasil. Acredita que a experiência adquirida na U.Porto Inovação foi fundamental para lhe abrir portas: "Foi um marco na minha carreira, com certeza. Com a colaboração tive a oportunidade de iniciar minhas experiências com uma ferramenta de análise de dados (Power Bi) que hoje é o meu principal diferencial no mercado de trabalho", conta. Além da experiência profissional enriquecedora, Petry afirma que levou para casa também um “carinho muito especial por toda a equipa da U.Porto Inovação”. Francisca Santos passou pela U.Porto Inovação no final de 2017. Passou depois para a Faurecia (uma multinacional do setor automóvel), de onde “deu o salto” para Praga. Neste momento é lá que está a colaborar com a Novartis, uma multinacional da indústria farmacêutica. Para Francisca, passar pela U.Porto Inovação foi “uma etapa muito relevante” na construção do seu percurso profissional, uma vez que lhe permitiu contactar com questões ligadas à inovação, investigação, propriedade e intelectual e proteção de dados. “Foi uma experiência bastante enriquecedora e diversificada”, diz Francisca, acrescentando que “as tarefas desafiantes, aliadas a uma equipa compreensiva e sempre disposta a ajudar” fazem com que guarde a passagem pela U.Porto Inovação como uma excelente experiência pessoal e profissional. “Não só foi importante para desenvolver novas competências como também constituiu um fator diferenciador ao nível de enriquecimento do meu currículo, o que certamente terá contribuído para que este fosse distinguido entre tantos outros enviados para as posições a que concorri”, conclui.   “Trabalhar na U.Porto Inovação foi a minha primeira experiência a nível profissional. Desde o início tive pessoas incríveis a acompanhar-me ao longo do trabalho, sempre predispostas a ajudar em qualquer situação”. Cristiana Fernandes, atualmente a frequentar o mestrado em Finanças da Faculdade de Economia da U.Porto, também passou pelo programa UPinTech. Na sua opinião, esta colaboração foi importante para ganhar mais à vontade para novas experiências mas também para “conhecer melhor o que a U.Porto faz diretamente para os estudantes que desejam ter novas oportunidades”. Cristiana refere voltaria, “sem dúvida”, a repetir a experiência, e acredita que a aprendizagem será muito útil no seu percurso profissional. Além do mestrado, Cristiana está também a trabalhar na empresa Switch, no Porto.   À data, a equipa UPinTech tem três colaboradores no ativo, a trabalhar em diversas tecnologias e a prestar apoio também noutras áreas de atuação do gabinete. Este é um programa que possibilita colaborações em part-time, remuneradas, para trabalhar na área de transferência de tecnologia, e que acolhe preferencialmente pessoas formadas na Universidade do Porto. Para saber mais sobre a oportunidade, nomeadamente sobre como enviar uma candidatura, clicar aqui.

Spin-off da U.Porto considerada uma das 150 mais promissoras do mundo

A iLoF – Intelligent on Fiber, uma spin-off da Universidade  do Porto nascida no INESC TEC e atualmente incubada na Faculdade de Medicina (FMUP), está entre as 150 startups mais promissoras a nível mundial na área da saúde digital, de acordo com a lista fornecida pela CB Insights, empresa Norte-Americana especializada em análise de negócios. A iLoF, que está a ser acelerada na Oxford Foundry, pertencente à Universidade de Oxford, foi selecionada entre um conjunto de cerca de 8 mil startups e é a única com ADN Português nesta listagem, dominada por empresas norte-americanas (77%). Para chegar a esta lista anual a CB Insights recolheu vários dados, entre os quais o perfil de investidor, potencial de mercado, análise da equipa e novidade tecnológica. “É uma honra estar entre as 150 empresas mais inovadoras e disruptivas a nível mundial na área da saúde digital. A lista da CB Insights é regularmente reconhecida como uma das fontes mais fiáveis sobre tendências e empresas, sendo mais um passo na nossa missão de viabilizar uma nova era da medicina personalizada, ajudando a indústria a desenvolver, escolher e democratizar tratamentos personalizados para pacientes em todo o mundo”, afirma Luís Valente CEO da iLoF. Tecnologia patenteada à "conquista do mundo" A iLoF tem vindo a destacar-se internacionalmente pelo desenvolvimento de uma tecnologia patenteada de deteção de nanoestruturas em fluídos. Através de uma plataforma virtual, a spin-off digitaliza e armazena perfis biológicos de pacientes e biomarcadores de doença. Recorde-se que em julho a spin-off assinou, nos Estados Unidos da América (EUA), um acordo de financiamento com o fundo M12 da Microsoft e com a Mayfield no valor de 1 milhão de dólares, para intervir em três áreas: Alzheimer, cancro e COVID-19; e, no final de 2019, recebeu um financiamento de 2 milhões de euros no âmbito de um programa de aceleração do EIT Health – o maior consórcio da área da saúde no Mundo – para projetos disruptivos na área da saúde. (Notícia escrita por Eunice Oliveira, do departamento de comunicação do INESC TEC)

Didimo vai dar bolsas a estudantes universitários

«Aprender, partilhar e construir» : é o mote da Paper Wings, um projeto que une startups e empresas para financiar bolsas de estudo a universitários. Entre os parceiros da iniciativa está a DIDIMO, uma empresa spin-off da Universidade do Porto que vai financiar uma das bolsas. As candidaturas estão abertas até 13 de setembro. As bolsas destinam-se a jovens que tenham completado o ensino secundário e queiram prosseguir o percurso académico em áreas como matemática, ciências da computação, engenharia ou física. "Na Paper Wings acreditamos que todas as pessoas no mundo deveriam ter a oportunidade de dominar habilidades significativas do século 21, que poderão ajudá-los a ajudar outras pessoas... para então ajudar a todos nós!", refere a CEO da DIDIMO, Verónica Orvalho. Os candidatos, além de bons alunos, devem também querer «contribuir para a construção de um mundo certo, igualitário e justo». Assim, além de preencher o formulário de candidatura, os interessados na bolsa devem ainda «escrever uma carta de motivação dirigida ao CEO de uma tecnológica, um pitch com a ideia que acreditam terá um impacto positivo no mundo e uma biografia em que se projectem daqui a 15 anos». Além de bolsas de estudo, que podem ir de três a cinco anos, a Paper Wings garante também programas de estágios aos participantes e programas de mentoria de forma a capacitar os jovens estudantes para o mercado de trabalho. Verónica Orvalho, CEO da Didimo, explica a iniciativa: «A PaperWings nasce por acreditarmos no potencial humano e na educação como armas para criar um futuro mais justo, onde, através do ciclo aprender, construir, partilhar e voltar a aprender, qualquer pessoa pode causar um impacto positivo no mundo. Por isso, mais do que bons alunos, procuramos jovens com vontade e ideias para os dotar das competências necessárias para esta construção». O objectivo final é que mais empresas se juntem para alargar a iniciativa ao maior número de estudantes possível, como salienta a empreendedora: «O nosso objetivo é unir forças entre várias empresas e instituições académicas para dotar os jovens com os conhecimentos e competências que lhes permitam sonhar com um futuro próspero». Mais informação sobre o projeto pode ser encontrada aqui.

Universidade do Porto líder em pedidos de patente em 2019

Depois de, também este ano, ter renovado o primeiro lugar como instituição que mais submete pedidos de patente na Europa, a Universidade do Porto e os seus institutos associados voltam a destacar-se na área da Proteção de Propriedade Intelectual. Segundo o Barómetro de Patentes Made in Portugal, publicado este mês pela Inventa Internacional, 71 dos pedidos de patentes (nacionais e internacionais) tiveram origem na U.Porto. Números referem-se a pedidos de patente publicados em 2019 e não submetidos. O relatório destaca uma forte presença das universidades portuguesas como as entidades que mais submetem pedidos de patente tanto em Portugal como na Europa, Estados Unidos e China (países nos quais se centrou a análise). Dos 71 pedidos associados à U.Porto, 47 são provenientes das Faculdades da Universidade e 24 do INESC TEC. Os seguintes lugares no top 20 são ocupados pela Universidade do Minho e pela Novadelta – Comércio e Indústria de Cafés, ambas com 46 pedidos, pela Universidade de Lisboa, com 31, e pela Universidade de Aveiro, com 25. Estes dados mostram o significativo investimento que a Universidade do Porto dedica a proteger o conhecimento, área a que a U.Porto Inovação se dedica desde 2004 quando falamos nas unidades orgânicas.  O INESC TEC, que ficou na nona posição do ranking, fundou o seu Serviço de Apoio ao Licenciamento em 2013 e tem como missão valorizar os resultados de I&D gerados, sendo a patente um mecanismo de protecção muito importante. Há 20 anos em crescimento Os pedidos de patente em Portugal têm tido um aumento significativo nos últimos anos, revela o Barómetro da Inventa. Se no ano 2000 estavam abaixo de 100, em 2018 esse número aumentou para quase 900 pedidos. De salientar também que 29,5% dos pedidos de patente com origem em Portugal nos últimos 18 anos 29,5% foram concedidos. As áreas científicas que mais motivaram pedidos de proteção neste período são a Indústria Farmacêutica – com um claro destaque de 1039 pedidos – seguida da Engenharia Civil, com 704, da Química Fina e Orgânica, com 591 e das Tecnologias Médicas, com 565. Em 2019 houve também um domínio da região Norte no que toca à proveniência de pedidos de patente, com 46%, seguida pela região de Lisboa (21,7%) e da região Centro (16,5%). O Barómetro da Inventa Internacional revela ainda que os pedidos de patente feitos por cidadãos nacionais lideram o número de pedidos apresentados por empresas estrangeiras e têm vindo a aumentar ao longo dos anos. Proteger o que de melhor se faz na Universidade do Porto Segundo o Relatório de Atividades da U.Porto Inovação, só em 2019 a U.Porto submeteu 22 pedidos de patente nacional junto do Instituto de Proriedade Industrial (INPI), sendo primeiro ou segundo titular desses processos. Foram ainda submetidos 19 pedidos de extensão internacional (PCT) e 67 pedidos internacionais em territórios como Europa, Estados Unidos, Canadá ou China. Graças a estes números, a U.Porto alcançou, em 2019, a marca das 700 patentes submetidas tanto a nível nacional como internacional. Já no que toca a concessões, foram cinco as patentes concedidas em Portugal e 49 internacionais na Europa, Estados Unidos, China ou Japão. Tendo em conta todas as novas patentes submetidas, mas também as que foram caindo ao longo do ano, a Universidade do Porto terminou 2019 com 339 patentes ativas no seu portfólio.

Wegho já opera em mais de 30 cidades em Portugal

Depois da decisão de contratar mais 120 operacionais até ao final de 2020, a Wegho anuncia agora a expansão da sua operação de serviços de limpeza a várias cidades do país. Desde Braga a Cascais, de Guimarães à Margem Sul, a empresa spin-off da Universidade do Porto, atualmente incubada na UPTEC, consegue agora levar a excelência dos seus serviços a mais concelhos. A atenção prestada à limpeza e desinfeção, imposta pela situação da pandemia da COVID-19 tem permitido à empresa cimentar a sua posição pioneira, a nível digital, no setor da limpeza. Assim, tanto o reforço das equipas como a expansão foram passos inevitáveis: “Queremos disponibilizar o nosso serviço de limpeza ao maior número de famílias em Portugal, pelo que a expansão e atuação em novas cidades é uma necessidade”, afirma Carlos Magalhães, CEO da Wergho. Mediante o concelho de residência é possível ao cliente agendar serviços profissionais de 8 ou 16 horas, de limpeza doméstica profunda ou limpeza pós-obra. O orçamento para as várias modalidades é facilmente obtido no website da Wegho. “Sentimos que o trabalho das nossas profissionais tem sido progressivamente valorizado, atentas as exigências muito particulares de uma limpeza e desinfeção de qualidade. Os nossos processos digitais e recrutamento massivo focado em profissionais experientes permite-nos encarar de braços abertos esta expansão, que esperamos continuar”, reforça Carlos Magalhães. Mais de 8000 utilizadores em três anos A Wegho nasceu em 2017 pela mão de dois irmãos (Carlos Magalhães e João Magalhães) e um primo (Luís Machado). Atualmente já conta com mais de 8000 utilizadores registados e com mais de 30.000 agendamentos de serviços realizados.  Alem dos serviços de limpeza também criaram uma loja online, onde se podem encontrar à venda Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e produtos de desinfeção. O selo de confiança com QR Code permite ver o histórico de desinfeções feitas num local específico, reforçando a transparência, mas também a seriedade do serviço prestado.

U.Porto Inovação organiza primeira A2B virtual

Dando azo à vontade constante de fomentar colaborações com a indústria, e contornando o obstáculo de não ser possível, dado o contexto da pandemia, de realizar encontros presenciais, a U.Porto Inovação organizou a sua primeira sessão A2B totalmente online. “É a primeira vez que realizamos uma A2B online mas isso só mostra a nossa capacidade de nos ajustarmos às circunstâncias e de continuar este trabalho que é tão importante”, referiu Joana Resende, pró-reitora da Universidade do Porto que tutela a U.Porto Inovação. O encontro virtual teve lugar no dia 22 de julho e o anfitrião foi já um habitué da iniciativa A2B: a Sogrape. Esta foi a quarta sessão colaborativa entre investigadores da Universidade do Porto e Institutos Associados e a empresa familiar portuguesa dedicada à produção de vinhos de qualidade e grandes marcas. As edições anteriores aconteceram em 2015, 2015 e 2017 e agora, três anos depois, academia e empresa voltaram a encontrar-se em busca de sinergias para novos projetos. O encontro contou com a presença de perto de 20 investigadores, provenientes das Faculdades de Ciências, Economia, Engenharia e Letras, e dos Institutos associados CIBIO e INESC TEC. O diretor da Faculdade de Economia da U.Porto, José Varejão, também marcou presença. Sendo este o “episódio piloto” das A2B online, a sessão teve a duração de aproximadamente duas horas. Além dos habituais cumprimentos institucionais e das apresentações individuais dos cientistas, houve espaço também para a apresentação da iniciativa IJUP-Empresas, iniciativa que conta com a Sogrape como parceira há alguns anos e que, também por isso, se associou à A2B. Multidisciplinaridade e prioridades definidas A Sogrape é uma empresa familiar portuguesa com mais de mil colaboradores e 11 unidades de negócio distribuídas por cinco continentes. É líder de vendas em Portugal e conta com unidades de produção a nível nacional, mas também em Espanha, Nova Zelândia, Argentina e Chile. No que diz respeito à distribuição, possui empresas de distribuição própria no Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, China e Angola. O crescimento e evolução da empresa ao longo dos anos fez com que apostassem, desde cedo, num forte investimento em inovação e investigação, bem como em parcerias como esta já longa com a Universidade do Porto. Foi pela voz de António Graça, Diretor de Investigação & Desenvolvimento da Sogrape, que o grupo de participantes na A2B ficou a conhecer quais as principais prioridades da empresa neste momento, no que toca à inovação. Entre elas estão Clima, Recursos (solos e ecossistemas), Gestão de precisão, Eficiência, Qualidade e Consumo, nomeadamente a criação de uma embalagem sustentável. “A adoção da tecnologia tem sido uma constante nos últimos anos, bem como a preocupação em sermos mais sustentáveis”, referiu António Graça. Conhecidos os desafios propostos pela Sogrape, todos os investigadores presentes tiveram oportunidade de falar um pouco sobre o seu trabalho e como ele poderá enquadrar-se nas áreas-chave da produtora de vinhos. Foram apresentadas competências, por exemplo, na área de sistemas de informação geográfica, ferramentas de avaliação pelo consumidor, robótica para agricultura e floresta, Inteligência Artificial, conservação de biodiversidade e até dignidade no trabalho, responsabilidade social das empresas e papel da cultura organizacional como elemento estratégico. Debate voltado para colaborações futuras A multidisciplinaridade dos investigadores presentes foi o motor para o animado debate que se seguiu às apresentações entre todos. Apesar do formato online não ser habitual, isso não foi impedimento para que os participantes trocassem ideias, contactos e começassem a pensar em formas de colaboração futuras que possam ser frutíferas tanto para a U.Porto como para a Sogrape. No final da sessão a pró-reitora Joana Resende agradeceu aos presentes as suas apresentações, assumindo a sua satisfação por terem sido apresentadas tantas “técnicas que estão na fronteira do conhecimento”. Ao mesmo tempo, dirigiu também palavras de agraciamento à Sogrape por “trazer constantemente novos desafios e confiar, há tanto tempo, nos investigadores da U.Porto”, referiu. Como resultado desta sessão a U.Porto Inovação espera incentivar a colaboração de docentes e investigadores/as de varias disciplinas e unidades orgânicas. “Espero que se consigam criar instrumentos para aprofundar esta colaboração e faço votos para que saiam daqui muitos projetos. As pontes fazem-se através das pessoas e hoje tivemos aqui muitos elementos para as construir”, concluiu a pró-reitora.  

Empreendedoras da U.Porto na corrida a prémio de inovação no feminino

“Nasceram” na Universidade do Porto e são reconhecidas internacionalmente nas suas áreas. Para além disso, todas elas foram criadas por mulheres. O retrato é comum à Didimo, à iLoF e à TonicApp, três das cinco empresas nomeadas para a edição deste ano dos prémios Portuguese Women In Tech (PWIT Awards), na categoria de Melhor startup portuguesa fundada por uma mulher. Fundada em 2016, a Didimo é o resultado de mais de uma década de investigação aplicada na área dos avatares, liderada por Verónica Orvalho, docente e investigadora da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP). Foi ali que desenvolveu a primeira e única aplicação capaz de criar, em menos de dois minutos, um personagem virtual 3D, a partir de uma fotografia. Com mais de 20 colaboradores distribuídos pelo Porto, Vancouver e Londres, a Didimo levantou, só em 2019, mais de 6 milhões de euros em investimentos de diferentes entidades financiadoras. No “currículo” da spin-off da U.Porto destacam-se ainda as conquistas da edição 2015 do iUP25k e da edição 2017 do Women Startup Challenge, promovido pela organização norte-americana Women Who Tech. Mais recente, mas igualmente bem sucedido, tem sido o percurso de Joana Paiva, doutorada em Física – através do programa MAP-fis, lecionado pelas universidades do Porto, Aveiro e Minho -, cofundadora e CTO da iLOF – Intelligent Lab on Fiber. Nascida no INESC TEC, esta startup vem-se destacando pelo desenvolvimento de uma solução inovadora – baseada em Inteligência Artificial – com potencial para ser usada no diagnóstico e tratamento de várias doenças neurodegenerativas. Atualmente incubada na Faculdade de Medicina da U.Porto (FMUP), a iLOF já chamou a atenção do EIT Health, o maior consórcio da área da saúde no Mundo, e da Microsoft, ligações que, só nos últimos meses, “renderam” mais de 3 milhões de euros de investimento. Em paralelo, Joana Paiva – que é docente convidada do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) – conquistou o Prémio de Cidadania Ativa da U.Porto, na vertente de Empreendedorismo, e viu o seu nome incluído no ranking dos 30 melhores talentos europeus com 30 anos ou menos, elaborado pela revista Forbes. Por fim, a Tonic App já foi apontada pela revista Forbes como um dos projetos, liderados por mulheres, mais disruptores e em que vale a pena investir. E não é por acaso. Fundada e dirigida por Daniela Seixas, médica e ex-professora auxiliar da FMUP, trata-se da empresa responsável pelo desenvolvimento daquela que é a app mais utilizada por clínicos em Portugal. Conhecida como “Google para médicos”, a aplicação reúne, num único sítio, todas as ferramentas necessárias à prática clínica diária. Criada em 2016, a spin-off da U.Porto recebeu, no ano passado, um financiamento de 3,5 milhões de euros numa ronda de investimento série A co-liderada pelo fundo luxemburguês Vesalius Biocapital Partners e pela portuguesa Armilar Venture Partners. Antes, a empresa de Daniela Seixas já tinha brilhado  na MEDICA 2018 – a maior feira de saúde do mundo – ao conquistar o segundo lugar na competição de melhor aplicação móvel na área da saúde.  Antigas estudantes da U.Porto entre as nomeadas Para além das três spin-offs da U.Porto e respetivas fundadoras, a lista de nomeadas às restantes categorias dos prémos PWIT 2020 inclui ainda mais cinco antigas estudantes da U.Porto. Na categoria de Data & Analytics Expert estão nomeadas Daniela Frazão Costa, mestre em Engenharia Biomédica pela Faculdade de Engenharia (FEUP) e Head of Data Visualization na JTA: The Data Scientists; Ana Catarina Alves, licenciada e mestre em Matemática pela FCUP e Data Scientist na JTA: The Data Scientists; e Joana Barbosa, mestre em Engenharia Informática pela FEUP e Lead BI Engineer na DevScope. As outras nomeadas – na categoria de Community Leader – são Anabela Ferreira, mestre em Multimédia pela FEUP e Senior Agile Business Analyst na Natixis em Portugal, e Sara Mendes, antiga estudante – do MBA Executivo – e atual Project Manager Entrepreneurship da Porto Business School. Votação a decorrer online Escolhidas que estão as cinco nomeadas para cada uma das nove categorias dos PWiT Awards 2020, segue-se agora a escolha das finalistas – três por categoria. A seleção vai resultar de uma votação online e aberta ao púbico, a decorrer de 20 a 31 de julho. As vencedoras serão anunciadas na edição de setembro da Revista Pessoas. Lançados em 2018, os PWiT Awards têm como objetivo dar palco e distinguir mulheres que fazem parte do ecossistema tecnológico nacional. Em 2019, o prémios de Melhor startup portuguesa fundada por uma mulher foi atribuído à DefinedCrowd, startup fundada por Daniela Braga, antiga estudante e investigadora da Universidade do Porto.   Notícia publicada no Portal de Notícias da U.Porto (www.noticias.up.pt)

Spin-off da U.Porto "levanta" 1 milhão para combater Covid-19, cancro e Alzheimer

A iLoF – Intelligente on Fiber, uma spin-off da Universidade  do Porto nascida no INESC TEC e atualmente incubada na Faculdade de Medicina (FMUP) assinou, nos Estados Unidos da América (EUA), um acordo de financiamento com o fundo M12 da Microsoft e com a Mayfield no valor de 1 milhão de dólares, para intervir em três áreas: Alzheimer, cancro e COVID-19. A iLOF tem vindo a destacar-se internacionalmente pelo desenvolvimento de uma tecnologia patenteada de deteção de nanoestruturas em fluídos. Através de uma plataforma virtual, a spin-off digitaliza e armazena perfis biológicos de pacientes e biomarcadores de doença. O mercado americano é um dos maiores do mundo a nível de estudos clínicos e, neste sentido, o financiamento agora obtido constitui um forte impulso no negócio da empresa. “Irá ajudar a acelerar as nossas colaborações com os nossos parceiros clínicos na Europa e nos EUA, aproximando-nos do nosso objetivo de tornar a experiência de desenvolvimento de medicamentos muito mais humana e conveniente para os pacientes, enquanto tornamos o processo muito mais eficiente e flexível para a indústria”, afirma Luís Valente, CEO da iLoF. “A nossa missão é acelerar uma nova era de medicina personalizada, ajudando a indústria a desenvolver, escolher e democratizar tratamentos personalizados para pacientes em todo o mundo”, acrescenta aquele responsável. Com base numa amostra de sangue, a tecnologia da iLOF consegue fazer análises de múltiplos perfis biológicos, identificando, por exemplo, se um paciente tem biomarcadores que indiciam Alzheimer, um grau mais ou menos agressivo de cancro, se vai desenvolver sintomas profundos provocados pela COVID-19 ou, então, tornar-se assintomático. iLOF: Uma empresa em expansão Este financiamento proveniente dos EUA surge numa altura em que a spin-off se encontra no programa de aceleração “Portugal to Take Off”, lançado pela AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, para ajudar empresas portuguesas de base tecnológica a entrar no mercado da Califórnia. Com uma “carteira” de clientes que inclui inúmeros hospitais e duas das quatro maiores farmacêuticas mundiais, a iLOF está também a colaborar com o Hospital de São João num projeto que visa apoiar o corpo clínico a estratificar os pacientes de COVID-19, identificando os que devem ser internados ou enviados para isolamento em casa. A empresa conta atualmente com 15 colaboradores, aos quais se devem juntar mais cinco até ao final de 2020. A equipa de desenvolvimento encontra-se incubada na FMUP, sendo acelerada na Oxford Foundry, a aceleradora da Universidade de Oxford, em Inglaterra. Recorde-se que, no final de 2019, a iLoF já tinha recebido um financiamento de 2 milhões de euros no âmbito de um programa de aceleração do EIT Health – o maior consórcio da área da saúde no Mundo – para projetos disruptivos na área da saúde. O valor está a ser aplicado no desenvolvimento de ferramentas nos domínios da Inteligência Artificial e da Fotónica, com potencial para serem usadas em tratamentos inovadores para a doença de Alzheimer.   Notícia escrita por Eunice Oliveira (INESC TEC).

“O meu trabalho é interdisciplinar e gosto muito de trocar ideias com grupos de investigação diferentes”

  É uma carreira que já vai longa e, também por isso, rica em descobertas, experiências e, sobretudo, aprendizagem sobre diferentes temas. Desde o início dos trabalhos de investigação na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, em 1976, até ao início da carreira académica como Assistente no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), passaram apenas dois anos. Hoje, Maria da Conceição Rangel divide-se entre as aulas que dá no ICBAS e a investigação aplicada nessa faculdade e também no LAQV-REQUIMTE. Desde criança que se assume como "muito curiosa relativamente aos fenómenos da vida", e apesar de na altura não se falar tanto em investigação, a verdade é que o percurso que tem vindo a criar acabou por ser moldado por essa paixão.  Formada em Química, a sua investigação foca-se na vertente Bioinorgânica da disciplina. “Quando acabei o curso, das conversas com os meus colegas da área da Medicina e da Biologia no ICBAS percebi que ter uma formação sólida numa ciência exata, em particular na área da química dos metais de transição e da espectroscopia, era muito importante para resolver problemas na área da Biomedicina”, conta a investigadora. Assim, e fazendo jus a uma vontade que sempre esteve presente – a de contribuir, de alguma forma, para descobertas relacionadas com a área da saúde – Maria da Conceição Rangel conseguiu juntar os seus interesses na Bioinorgânica. "Ser inventora na U.Porto é muito gratificante" Sendo parte da família há mais de 40 anos, Maria Conceição Rangel considera o convívio com outros investigadores e estudantes uma das mais-valias da Universidade do Porto: “O meu trabalho é muito interdisciplinar e aprecio muito trocar ideias com pessoas e grupos de investigação de áreas diferentes”, refere. Assim, ao explicar certas questões e ao perceber os problemas dos outros, não raras vezes surgem oportunidades “em que os grupos se podem complementar para resolver um problema num determinado campo”, diz a investigadora. Além disso, Maria da Conceição Rangel salienta ainda o trabalho dos departamentos da Universidade. Tendo submetido este ano a sua primeira comunicação de invenção à U.Porto Inovação, com o objetivo de patentear uma invenção relacionada com fertilizantes (eventual pedido de patente ainda está em análise), a investigadora teve a oportunidade de contactar com a equipa pela primeira vez: “Tem sido uma experiência excelente. Tenho aprendido imenso e o apoio e colaboração têm sido ótimos”, conta. O trabalho em questão é o projeto FERPLANT – novos fertilizantes para tratar a clorose férrica, uma condição que afeta muitas culturas agrícolas, nomeadamente a soja e os citrinos, devido à ausência de ferro. Maria Conceição Rangel acredita que “plantas saudáveis e nutricionalmente equilibradas têm um impacto direto na saúde e na sustentabilidade do planeta” e, por isso, tem usado uma nova classe de compostos de ferro para produzir novos fertilizantes, mais eficazes e sustentáveis. O trabalho é em colaboração com uma investigadora da Universidade Católica Portuguesa, Marta Vasconcelos, e as cientistas revelam que os primeiros resultados foram muito bons, tendo sido identificados já “dois compostos com elevado potencial”. A fase seguinte passa pelos ensaios em condições diferentes, pela experimentação das várias vias de aplicação e por compreender o mecanismo de ação, tudo aspetos em que as investigadoras se encontram a trabalhar neste momento. No entanto, Maria da Conceição Rangel revela existirem já empresas interessadas nestes novos fertilizantes: “Estou confiante que vamos conseguir colocar um produto no mercado”, conclui.

MCBR solution: tecnologia da U.Porto no combate aos biofilmes

A formação de biofilmes é muito comum em tubagens onde circulam fluidos aquosos, podendo a sua presença ser prejudicial para ao desempenho de processos industriais. Como tal, os biofilmes precisam de ser controlados. A equipa de Manuel Simões, docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e investigador do Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia (LEPABE), tem em mãos a solução ideal. Chamou-lhe MCBR solution e já tem um parceiro industrial interessado no seu licenciamento. Mas o que são, afinal, os biofilmes? São comunidades biológicas com um elevado grau de organização, que permitem a fixação de bactérias e outros microrganismos nas superfícies industriais. “As atuais estratégias de limpeza deste tipo de superfícies são consideradas pouco eficientes, o que leva à acumulação de detritos e microrganismos ao longo do tempo. A essa acumulação damos o nome de biofilme”, explica o investigador Manuel Simões. Podem desenvolver-se em qualquer superfície húmida, formando comunidades altamente estruturadas e coordenadas - verdadeiras cidades de microrganismos – representando uma fonte de contaminação recalcitrante. Apesar de poderem surgir em qualquer indústria onde a atividade da água permita a sobrevivência microbiana, Manuel Simões explica que os biofilmes são comumente encontrados “em equipamentos e linhas de produção da indústria alimentar e em tubagens do sistema de distribuição de água potável”. Assim, são um grave problema para indústria: muito difíceis de eliminar, por um lado, muito capazes de comprometer a qualidade dos produtos finais, por outro.  Daí a necessidade de os conhecer, controlar e criar estratégias para os eliminar quando surgem. O MCBR solution – Multiple Cylinders Biofilm Reactor – é um dispositivo inovador para o estudo de biofilmes em condições controladas. O reator permite não só criar biofilmes (ver fotografia, à esquerda) para análises laboratoriais como também analisar a eficiência de possíveis soluções de desinfeção e eliminação dos mesmos. “Este dispositivo é particularmente relevante para o desenvolvimento de estratégias eficazes de desinfeção aplicáveis em superfícies industriais”, revela Manuel Simões, inventor principal do MCBR. Além disso, acrescenta, e apesar de ser um dispositivo adaptável e compacto, o MCBR é o reator ideal para formação de biofilmes com uma maior área de amostragem pois utiliza superfícies curvas para a adesão microbiana. Isso, combinado com a “possibilidade do ajuste fino das condições hidrodinâmicas”, explica o investigador, “permite o estudo de biofilmes em condições que são reproduções fiéis das encontradas nas mais diversas tubagens industriais”, diz. Assim, o MCBR solution traz o melhor de dois mundos a duas indústrias diferentes: ajuda as empresas produtoras de desinfetantes a avaliarem a eficiência das suas formulações na eliminação dos biofilmes, e permite que indústrias alimentares e de distribuição de água potável garantam a qualidade dos produtos finais. Não existindo nenhum “outro dispositivo com estas potencialidades”, conta Manuel Simões, o MCBR já tem parceiros industriais interessados no licenciamento da tecnologia Ser referência no estudo de biofilmes O valor da ideia levou a equipa de Manuel Simões (composta pelo próprio, por Lúcia Chaves Simões, Inês Gomes, Isabel Oliveira e Susana Fernandes) a participar na mais recente edição do Born From Knowledge, uma iniciativa da Agência Nacional de Inovação. Apesar de não terem sido premiados, Manuel Simões acredita que esta passagem foi muito importante e “contribuiu de forma enriquecedora para a elaboração de uma estratégia de negócio”. E é aí mesmo que a equipa se encontra: a desenhar o futuro, com a ajuda da U.Porto Inovação. “Pretendemos que o MCBR solution seja uma referência no estudo de biofilmes. E isso passa por licenciar a tecnologia a uma empresa com forte poder comercial e influência na área de aplicação”, conclui o investigador, esperando ter boas novidades em breve.

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