Universidade do Porto no "top" europeu da criação de spin-offs

  A Universidade do Porto foi uma das universidades europeias que mais contribuíram para a criação de spin-offs, entre 2017 e 2023. O dado ressalta do relatório “Spin-offs: Driving innovation across the EU-27”, recentemente publicado pela Comissão Europeia. Com 89 empresas geradas no período em questão, a U.Porto destaca-se  no “top 10” das mais inovadoras da União Europeia (UE), ao lado de instituições como o KTH de Estocolmo, a Universidade Técnica de Berlim, ou o Instituto Politécnico de Paris. “Integrar o «top 10» das Instituições de Ensino Superior da União Europeia geradoras de novas empresas de base científica e tecnológica é uma posição que honra a Universidade do Porto e as suas estruturas de investigação e inovação.”, refere Pedro Rodrigues, Vice-Reitor da U.Porto para a Investigação e Inovação. O relatório da Comissão Europeia ordena as universidades dos 27 países da UE com maior número de spin-offs geradas entre 2017 e 2023, comparando com outros países líderes fora da União. A U.Porto surge no oitavo lugar entre as instituições da UE e no 12.º de toda a Europa. No topo da tabela, estão duas instituições suíças: ETH Zurich, com 374 empresas; e o Swiss Federal Institute of Technology, com 250. Segundo o documento, os gabinetes de transferência de tecnologia (TTOs), como é o caso da U.Porto Inovação, são um dos principais impulsionadores na geração de empresas spin-off. Apesar de serem uma “adição relativamente recente ao cenário universitário europeu”, como se pode ler no relatório, as diferentes universidades europeias onde existe um TTO demonstraram que, em diferentes contextos, e processos, “são fatores-chave para o sucesso de spin-offs”. No caso específico de Portugal, as PME representam cerca de 77% do emprego na economia não financeira de Portugal, gerando aproximadamente 70% do PIB (dados da Comissão Europeia, 2022). O estudo mais recente, de 2025, mostra que Portugal “supera países comparáveis na criação de spin-offs, com a Universidade do Porto entre as 10 mais prolíficas da União Europeia”. O país destaca-se ainda por ter uma proporção acima da média de PME com ativos formais de propriedade intelectual: apesar de “menos de 0,1% das PME portuguesas possuírem uma patente, cerca de 14% registraram marcas ou desenhos industriais”. U.Porto Inovação e UPTEC impulsionam inovação na Universidade Na vanguarda do apoio aos empreendedores da Universidade, destacam-se a U.Porto Inovação – serviço de transferência de tecnologia da U.Porto que conta já com mais de 20 anos de experiência – e a UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, onde já estiveram incubadas, desde a sua criação em 2007, mais de 800 empresas. A chancela Spin-off U.Porto foi criada em 2010, estando a atribuição da mesma a cargo da U.Porto Inovação. Desde a atribuição do primeiro “selo”, já 140 empresas se juntaram à família de spin-offs da U.Porto. Atualmente, são 122 as empresas spin-off abertas e em funcionamento, das mais diversas áreas de atuação e provenientes de quase todas as faculdades da U.Porto, da Arquitetura à Engenharia, das Letras à Medicina. Há também casos de empresas nascidas nas entidades associadas da Universidade, como o INESC TEC, o INEGI, o CIIMAR e o i3S. No final de 2024, as spin-offs U.Porto geriam, juntas, mais de 80 patentes. Para além disso, geraram mais de 100 milhões de euros de volume de negócios e já contribuíram, ao longo do seu ciclo de vida, para a criação de mais de 1.600 postos de trabalho. Muitas das spin-off U.Porto encontram apoio na UPTEC, que, desde 2007, promove a criação e desenvolvimento de projetos empresariais nas artes, ciências e tecnologias, fomentando a transferência de conhecimento entre a Universidade e o tecido empresarial. Dos mais de 200 projetos apoiados pela UPTEC em 2024, 40 eram spin-offs U.Porto. “Através da colaboração entre a U.Porto Inovação e a UPTEC, temos criado condições estruturais para que projetos de base científica evoluam para empresas sustentáveis”, destaca Maria Oliveira, Diretora Executiva da UPTEC, para quem “estes resultados refletem o compromisso da U.Porto com a promoção ativa do empreendedorismo como motor de impacto económico e social”. Pedro Rodrigues acrescenta ainda que esta posição da Universidade do Porto “no panorama europeu das spin-offs académicas, evidencia o dinamismo do ecossistema de investigação e inovação”.

IJUP Empresas 2025: Candidaturas até 30 de junho!

De: 
05/06/2025
Até: 
30/06/2025

 

Estão abertas de 9 a 30 de junho às 18h (hora Portugal continental) as candidaturas à edição 2025-2026 do IJUP Empresas, iniciativa que desafia cientistas, estudantes e empresas a colaborar em projetos de investigação exploratória com caráter pluridisciplinar.

As empresas parceiras desta edição do IJUP Empresas são a Galp, com um (1) desafio e a Smarkio, com três (3) desafios. Cada uma das empresas propõe-se a financiar até três (3) projetos, que respondam aos desafios. São eles:

Galp: 
  1. Explorar o Nexus Inteligência Artificial (AI) – Cibersegurança: Proteção, Risco e Governança
    • Identificar e explorar soluções inovadoras que apliquem IA para reforçar a cibersegurança na Galp, incluindo deteção automática de ameaças, resposta a incidentes e análise de risco. Em paralelo, investigar riscos emergentes como Adversarial AI e propor abordagens para uma governança segura da IA, assegurando que os próprios sistemas inteligentes não se tornem vetores de ataque ou vulnerabilidade
 
Smarkio: 
  1. Ontologias & Knowledge Graph Dinâmico (RAG Multi Tenant)
    • Desenhar uma ontologia corporativa OWL para documentos e conversas de suporte, construir pipeline de ingestão (RDFLib) e sincronizar incrementalmente este knowledge graph com embeddings em vector DB, permitindo consultas híbridas KG + RAG.
  2. Captura Estruturada de Informação Documental
    • Desenvolver método genérico para processar documentos (faturas, contratos, relatórios), aplicar OCR e análise de layout para identificar o tipo e extrair apenas os campos-chave (valores, datas, identificadores, tabelas), gerando saídas JSON ou modelos relacionais sem componentes de automação extra.
  3. Personalization & Forecasting Intelligence
    • Desenvolver uma arquitetura inteligente que integre: (1) personalização de conteúdo via clustering dinâmico e análise de sequências comportamentais; (2) previsão de impacto de reviews com análise de sentimentos e regressão multivariada neural; (3) previsão de cenários económicos/sociais com modelos híbridos (Transformers + inferência causal), com outputs explicáveis.
 
Mais informação sobre estas áreas de interesse, para as quais as equipas poderão propor projetos e, assim, candidatar-se ao IJUP Empresas 2025-2026, podem ser consultadas aqui.
 
 
Informação importante para concorrentes

 

As candidaturas  são feitas através do preenchimento do formulário que pode ser encontrado no website do programa. Aí, quem tenha interesse em participar encontra também o regulamento da iniciativa.

Qualquer investigador/a com afiliação à Universidade do Porto pode participar no IJUP Empresas. As empresas parceiras asseguram apoio de 5000€ para execução de cada projeto selecionado.

A edição deste ano traz duas importantes novidades importantes:

  1. Além das faculdades da U.Porto, também os centros de investigação e os institutos associados podem submeter candidaturas ao IJUP Empresas. O requisito? Ter pelo menos um estudante da U.Porto como membro da equipa;
  2. Mantém-se obrigatória a inclusão de pelo menos um estudante de 1º ou 2º ciclo de estudos (licenciaturas, mestrados integrados e mestrados) na equipa, para que a candidatura seja considerada elegível. No entanto, este ano as equipas podem incluir também estudantes de doutoramento.
  3.  

Toda a informação está disponível no website da iniciativa e eventuais dúvidas podem ser enviadas para o email ijup.empresas@reit.up.pt

 

Sobre o IJUP Empresas

O IJUP Empresas nasceu em 2011 para estimular nos estudantes o gosto pelas atividades e processos relacionados com a criação e valorização de conhecimento e para aproximar a comunidade académica do meio empresarial. É um "spin-off" do programa de Iniciação à Investigação da U.Porto (IJUP Projetos Pluridisciplinares) e conta com o apoio de importantes empresas portuguesas, que veem nesta iniciativa uma oportunidade de colaborar com jovens investigadores da U.Porto em projetos relacionados com as suas áreas de atuação.

Ao longo das sete edições já realizadas, dezenas de projetos foram apoiados, tendo sido envolvidos centenas de estudantes de diferentes faculdades da Universidade do Porto e, por isso, de diferentes áreas de investigação. “Tudo isso mostra que o IJUP Empresas mexe com a ciência, e é essa a intenção”, referiu Elisa Keating, professora da Faculdade de Medicina da U.Porto, que foi a primeira responsável pela iniciativa.

O IJUP Empresas está, desde 2023, sob a alçada da U.Porto Inovação e acontece uma vez por ano, dividido em dois ciclos. Mais informações sobre as iniciativas levadas a cabo pela U.Porto Inovação está disponível aqui.

O IJUP Empresas 2025-2026 tem o apoio da Caixa Geral de Depósitos.

IJUP Empresas regressa para financiar projetos da U.Porto

A GALP e a Smarkio são as empresas parceiras da mais recente edição do IJUP Empresas, uma iniciativa que desafia cientistas, estudantes e empresas a colaborar em projetos de investigação exploratória com caráter pluridisciplinar. Cada uma das empresas propõe-se a financiar até três projetos que respondam aos desafios apresentados. Assegurarão apoio de 5000€ para execução de cada projeto desenvolvido por equipas de docentes, investigadores e/ou estudantes da Universidade do Porto.  São quatro os desafios propostos neste ciclo do IJUP Empresas 2025-2026. A Galp desafia à criação de soluções que combinem inteligência artificial (IA) e cibersegurança, focando-se na deteção de ameaças, resposta a incidentes e governança segura da IA. Já a Smarkio propõe três desafios, que incluem desenvolver tecnologias avançadas para gestão de conhecimento, extração estruturada de informação de documentos e sistemas inteligentes de personalização e previsão com base em IA explicável. Nas últimas semanas a U.Porto Inovação, responsável pelo IJUP Empresas, organizou duas sessões A2B entre estas duas empresas e alguns investigadores da U.Porto, onde já se levantou um pouco o véu sobre os desafios propostos nesta edição. Essas áreas de interesse, para as quais os candidatos da U.Porto poderão tentar encontrar soluções e, assim, candidatar-se ao IJUP Empresas 2025-2026, podem ser consultadas aqui. Como concorrer? Qualquer investigador/a com afiliação à Universidade do Porto pode participar no IJUP Empresas, desde que constitua equipa com, pelo menos, um estudante do 1.º ou 2.º ciclo de estudos (licenciaturas, mestrados integrados e mestrados). A edição deste ano traz duas importantes novidades importantes: Além das faculdades da U.Porto, também os centros de investigação e os institutos associados podem submeter candidaturas ao IJUP Empresas. O requisito? Ter pelo menos um estudante da U.Porto como membro da equipa; Mantém-se obrigatória a inclusão de pelo menos um estudante de 1º ou 2º ciclo de estudos (licenciaturas, mestrados integrados e mestrados) na equipa, para que a candidatura seja considerada elegível. No entanto, este ano as equipas podem incluir também estudantes de doutoramento. As candidaturas estão abertas até ao dia 30 de junho, às 18h (hora Portugal continental), através do preenchimento do formulário que pode ser encontrado na página do programa. Aí, os interessados em participar poderão encontrar também o regulamento da iniciativa.  Sobre o IJUP Empresas O IJUP Empresas nasceu em 2011 para estimular nos estudantes o gosto pelas atividades e processos relacionados com a criação e valorização de conhecimento e para aproximar a comunidade académica do meio empresarial. É "spin-off" do programa de Iniciação à Investigação da U.Porto (IJUP Projetos Pluridisciplinares) e conta com o apoio de importantes empresas portuguesas, que veem nesta iniciativa uma oportunidade de colaborar com jovens investigadores da U.Porto em projetos relacionados com as suas áreas de atuação. Ao longo das sete edições já realizadas, dezenas de projetos foram apoiados, tendo sido envolvidos centenas de estudantes de diferentes faculdades da Universidade do Porto e, por isso, de diferentes áreas de investigação. “Tudo isso mostra que o IJUP Empresas mexe com a ciência, e é essa a intenção”, referiu Elisa Keating, professora da Faculdade de Medicina da U.Porto, que foi a primeira responsável pela iniciativa. O IJUP Empresas está, desde 2023, sob a alçada da U.Porto Inovação e acontece uma vez por ano, dividido em dois ciclos. Mais informações sobre as iniciativas levadas a cabo pela U.Porto Inovação está disponível aqui.   O IJUP Empresas 2025-2026 tem o apoio da Caixa Geral de Depósitos.

Spin-offs U.Porto distinguidas pelo Prémio Crédito Agrícola

  As startups Impacte e Susplus, spin-offs da Universidade do Porto incubadas na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, foram distinguidas pelo Prémio Crédito Agrícola & FEP Geração Impacto, que reconhece soluções inovadoras com impacto positivo na sociedade. A grande vencedora, a Impacte, fintech que pretende transformar as compras do dia-a-dia em investimentos com propósito, recebeu 4.000€.  Criada no âmbito do Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico das Faculdades de Engenharia (FEUP) e Economia (FEP) da Universidade do Porto, a Impacte oferece uma plataforma de pagamentos que permite aos utilizadores arredondar automaticamente os valores das suas compras para o valor inteiro seguinte. A diferença é, depois, investida em empresas e projetos alinhados com valores sociais e ambientais, como sustentabilidade e inclusão social. Esta abordagem permite que qualquer pessoa, mesmo não tendo experiência em investimentos, possa contribuir para boas causas enquanto faz as suas compras do dia-a-dia. “Receber o Prémio Crédito Agrícola é um reconhecimento muito importante para toda a equipa da Impacte.”, partilha Luís Lopes, que agradeceu ainda o apoio dos cofundadores da startup – Panajot Baka e Philip Kriekhaus – que estiveram presentes na cerimónia em representação da equipa. “É um sinal de que estamos no caminho certo ao tornar o investimento mais acessível e alinhado com os valores das pessoas. Este prémio dá-nos visibilidade, reforça a nossa credibilidade e pode abrir portas a novas parcerias, investidores e oportunidades de crescimento.” Em 2024, a empresa “made in” U.Porto, que também é spin-off FEUP, foi reconhecida como uma das dez fintechs emergentes em Portugal pelo The Portugal Fintech Report, um relatório desenvolvido pela Portugal Fintech, com o apoio da KPMG Portugal. A equipa espera expandir a sua plataforma a toda a União Europeia, de forma a tornar o investimento sustentável acessível ao maior número de pessoas. “Vamos continuar a impulsionar as finanças com propósito!”, concluiu Luís Lopes. Susplus recebe menção honrosa do Prémio Crédito Agrícola Susplus recebe menção honrosa do Prémio Crédito Agrícola Já a Susplus, também com raízes na FEUP e na FEP, mas também na Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP), foi destacada com uma Menção Honrosa. A startup criada por André Campos, Inês Vasconcelos Luís e Manuel Silva, desenvolve soluções tecnológicas para monitorização e gestão do impacto climático das empresas. O sistema recolhe e organiza os dados para a sustentabilidade das operações e produtos de PME’s na categoria de moda, de modo a cumprir a Diretiva da União Europeia relativa aos relatórios de sustentabilidade e ESG. "Esta menção honrosa tem um significado simultaneamente simbólico e estratégico. Sermos reconhecidos por estas duas instituições como uma startup com grande potencial, e que gera valor de impacto, é uma dupla validação institucional que vem confirmar o trabalho que a equipa tem vindo a desenvolver. Acrescenta também uma camada extra de visibilidade e notoriedade que pode ajudar a estender a rede de parceiros interessados em colaborar ou investir na Susplus.”; afirma André Campos, CEO da startup.  

Spin-off da U.Porto adquirida pela Carrier

  A Addvolt, uma empresa spin-off da Universidade do Porto e graduada da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, foi comprada pelo grupo norte-americano Carrier, especializado em aquecimento, refrigeração, ventilação e ar condicionado. A Addvolt desenvolveu o primeiro sistema Plug-in Elétrico do mundo para o setor do transporte. A tecnologia patenteada, o Addvolt Powerpack, eletrifica as unidades de refrigeração dos veículos pesados reduzindo a dependência do diesel, o nível de ruído e as emissões de CO2. A escolha da Carrier permitirá à startup “acelerar a sua missão: descarbonizar o transporte refrigerado. Foi uma escolha estratégica para dar um novo salto de crescimento”, afirma Catarina da Silva, Head of Marketing and Communications da Addvolt. As duas empresas já eram parceiras na criação de soluções de energia para camiões a frio, codesenvolvendo o primeiro sistema de refrigeração de reboque elétrico totalmente autónomo do mundo, o Vetor eCool. “A Carrier Ventures já era investidora da Addvolt desde 2022, com uma participação minoritária. Esta relação construiu uma base sólida de confiança mútua e alinhamento estratégico, que evoluiu agora para um investimento mais robusto e estruturante”, acrescenta Catarina da Silva. Addvolt adquirida pela Carrier: planos de crescimento Fundada por Bruno Azevedo, Ricardo Soares, Miguel Sousa e Rodrigo Pires em 2014 e incubada na UPTEC até 2020, a Addvolt conta agora com presença em mais de 23 países. Com uma equipa de cerca de 65 colaboradores, maioritariamente em Portugal, a startup tem “planos para crescer nos próximos meses, especialmente nas áreas de engenharia e suporte internacional”, revela Catarina da Silva. A startup nasceu na Escola de Startups da UPTEC, depois de ter conquistado o primeiro lugar na edição de 2014 do iUP25k - concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto. Em 2024, a Addvolt ocupou o 14º lugar no ranking Technology Fast 50 da Deloitte, que destaca as 50 empresas tecnológicas portuguesas que alcançaram maior crescimento de receitas ao longo de três anos, registando um crescimento médio de 381%.   Notícia escrita em parceria com o departamento de comunicação da UPTEC (Ana Luísa Correia).

Smarkio reúne com investigadores da U.Porto em sessão A2B

No passado dia 15 de maio três representantes da Smarkio, uma empresa que desenvolve soluções baseadas em inteligência artificial (IA) para tomada de decisões estratégicas em contextos empresariais e institucionais, visitaram a equipa da U.Porto Inovação nas instalações da UPTEC. Foi mais uma sessão A2B (Academia to Business), iniciativa que pretende ser uma ponte entre universidade e indústria, aproximando os dois mundos. Um dos motores principais para as sessões A2B é a apresentação de desafios de inovação por parte das empresas, de forma a que se possam encontrar, no meio académico das diferentes faculdades e entidades associadas da U.Porto, cientistas e/ou grupos de investigação com projetos alinhados com esses mesmos desafios.  Neste encontro a Smarkio elencou como áreas principais a arquitetura de modelos, a recolha e classificação de dados, algoritmos e inteligência artificial, afirmando estar preparada para “colaborar durante todo o ciclo de vida da investigação, desde o conceito até à publicação de artigos”. Além disso, referiram ter interesse em apoiar o desenvolvimento de teses de doutoramento e mestrado, bem como projetos de investigação especializados, desde que alinhados com os desafios apresentados. Dada a natureza dessas áreas de investigação, esta sessão A2B contou com a presença de quatro cientistas da Universidade do Porto, com trabalho desenvolvido, ou a desenvolver, nestas áreas: Henrique Lopes Cardoso e José Costa Pereira, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP); Pedro Brito, da Faculdade de Economia (FEP); e Leandro Ortolan, do Instituto de Filosofia, na Faculdade de Letras da U.Porto (FLUP). “Estas sessões são úteis para colocar empresas e a academia (em particular os investigadores) em diálogo; podendo evidenciar a descoberta de interesses comuns”, refere José Costa Pereira. Foi, na sua opinião, uma “demonstração interessante dos produtos em desenvolvimento pela Smarkio”, seguida de uma “troca de ideias mais técnica, com caminhos futuros e potenciais dificuldades”, fatores que considera relevantes.  Apoiar o esforço de inovação da indústria As sessões A2B começaram em 2011 e, desde então, já se realizaram mais de 70 encontros. O objetivo é apoiar o esforço de inovação da indústria, promovendo o encontro entre grupos de investigação e empresas com o intuito de formar parcerias que assegurem uma maior eficácia da transferência e valorização de conhecimento.  Estas sessões, que podem ter lugar tanto na Universidade como nas empresas, proporcionam o reforço dos laços entre os investigadores e os membros da indústria, criando assim as condições ideais para uma investigação aplicada aos desafios que as empresas enfrentam num mundo cada vez mais competitivo.  A Smarkio é a mais recente anfitriã destes fóruns. Criada em 2025, está atualmente incubada na UPTEC e nasceu do sólido conhecimento e base tecnológica da Adclick, empresa eleita em 2015 como a melhor organização portuguesa no setor terciário e incluída no exclusivo grupo das 500 maiores empresas tecnológicas da Europa, Médio Oriente e África. Em 2018, a Smarkio foi reconhecida como uma das 25 scale-ups mais promissoras de Portugal pela Scaleup Portugal. A empresa é parceira da edição 2025 do IJUP Empresas, iniciativa que, assim como as sessões A2B, procura incentivar a colaboração entre a universidade e a indústria. As candidaturas ao IJUP Empresas abrem no mês de junho. Se acha que a sua empresa pode beneficiar de uma sessão A2B contacte-nos!

iUP25k premeia alternativa não tóxica à quimioterapia

  O cancro de mama triplo negativo (TNBC) é a forma mais letal de cancro de mama. A comunidade científica já tem bastante conhecimento sobre a heterogeneidade da doença, mas ainda faltam terapias direcionadas, fazendo da quimioterapia o tratamento principal. E isso impacta de forma severa a qualidade de vida dos doentes.  Foi esse o propulsor da equipa OnCure Therapeutics, vencedora da 11ª edição do iUP25k – Concurso de Ideias de Negócio da Universidade do Porto, cujo projeto tem como objetivo oferecer uma terapia direcionada a quem sofre desta doença, “com pequenas moléculas para prevenir metástases, apresentando assim uma alternativa não tóxica à quimioterapia”, explicam.  “Estudos recentes identificaram um evento molecular exclusivo das células cancerígenas com elevado potencial metastático: a principal causa de mortalidade entre os pacientes. Este evento é fundamental para que as células de TNBC sejam capazes de se disseminar e formar metástases, o que realça o seu potencial como alvo terapêutico específico”, explicam as investigadoras Sandra Tavares e Andreia Silva do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da U.Porto (i3S) e o investigador António Ribeiro, do LAQV/REQUIMTE e da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP). A inibição desta molécula em células saudáveis, acrescentam, “não compromete o seu funcionamento normal, ao contrário do que ocorre com a quimioterapia”. A equipa acredita que este projeto marca “uma mudança rumo à oncologia de precisão, com muito menos efeitos colaterais” do que a quimioterapia, o tratamento convencional para o TNBC e outros cancros. “Ganhar este prémio mostra que o nosso entusiasmo pela nossa ideia tem fundamento e que fomos capazes de absorver os conhecimentos adquiridos ao longo de toda a jornada”, referem. Surpreendida com a vitória no iUP25k, a equipa tenciona agora usufruir tanto da consultoria com a Astrolábio como do período de incubação na UPTEC como “ferramentas e oportunidades para desenvolver a ideia e o plano de negócio”. Já o prémio monetário será investido em formação da equipa, de forma a consolidarem as suas capacidades empresariais. Olhando mais para o futuro, a Oncure vai continuar, naturalmente, a trabalhar no desenvolvimento do produto. Ao mesmo tempo, vão trabalhar na apresentação da ideia para futuras oportunidades. Terapias de precisão para a doença de Parkinson com menos efeitos secundários No segundo lugar desta edição do iUP25k ficou o Allo Pharma Research, um projeto desenvolvido por Ivo Dias, Xavier Correia e Hugo Almeida, todos investigadores do LAQV/REQUIMTE, na FCUP, e que tem em vista o desenvolvimento de terapias de nova geração para a doença de Parkinson com menos efeitos secundários. Pode também servir no tratamento de outros distúrbios relacionados à dopamina, “por meio da modulação precisa da atividade do recetor de dopamina D2”, explicam os investigadores. O objetivo da inovação é “aumentar a eficácia dos tratamentos convencionais, reduzindo significativamente os efeitos secundários das terapias”. Uma tecnologia inovadora que já demonstrou, nas palavras da equipa, “alta relevância clínica e ampla aplicabilidade, com potencial para redefinir os cuidados de saúde através de terapias farmacológicas alternativas e seguras”. “Ser uma das equipas vencedoras do iUP25k 2025 representa um reconhecimento muito relevante do valor científico e inovador do nosso projeto. Reforça a confiança no nosso trabalho e na sua capacidade de gerar impacto real na vida dos doentes com Parkinson”, referem. Com isso em mente, os prémios conquistados servirão para reforçar as ações de proteção da propriedade intelectual, nomeadamente através de um pedido internacional de patente na Europa, sendo a proteção do conhecimento uma das partes mais importantes da investigação científica. Paralelamente, o montante recebido será aplicado no desenvolvimento “pré-clínico dos moduladores alostéricos, com destaque para a realização de ensaios laboratoriais adicionais”. A equipa pretende, assim, fortalecer a evidência científica da investigação, bem com preparar a entrada em futuras fases de investimento e colaboração com a indústria. Estão também a mapear potenciais parcerias estratégicas e candidaturas a programas de aceleração que lhes permitam estruturar o modelo de negócio, validar a estratégia regulatória e preparar o projeto para as próximas fases de licenciamento. Promover partos seguros e cuidados maternos especializados A fechar o pódio desta 11.ª edição do iUP25k ficou o projeto AI4BirthCare, criado por uma equipa multidisciplinar composta pelas/os investigadoras/es Rita Moura, da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP), Daniel Fidalgo e Dulce Oliveira, do INEGI, e Mafalda Neves, do Hospital São João. A inovação tem como objetivo prever e prevenir lesões relacionadas com o parto, auxiliando na tomada de decisões médicas. O sistema baseia-se em dados e utiliza informações específicas de cada paciente, combinando inteligência artificial (IA) e simulações biomecânicas “para avaliar os riscos de lesão pélvica antes do parto”, explicam os investigadores. “Ao identificar riscos e indicar os locais mais prováveis de lesão, permite que os médicos obstetras optem por intervenções direcionadas melhorando, assim, os cuidados de saúde materna”, acrescentam. Para a equipa do AI4BirthCare o 2º lugar no iUP25k “representa um reconhecimento muito relevante da qualidade e do potencial da ideia”, tendo em conta que consideram estar ainda numa fase embrionária do projeto. Mais do que um prémio, os cientistas vêm esta distinção como uma validação externa que dá confiança, credibilidade e visibilidade “junto de parceiros, investidores e instituições”, referem.  Este é um projeto que, na opinião da equipa, pode estender-se em colaborações várias, desde instituições de saúde, passando por universidades e/ou empresas de tecnologia médica. Assim, a equipa vai concentrar-se na consolidação da ideia de negócio e na definição clara da proposta de valor, bem como no “desenvolvimento de um plano estratégico para atingir o mercado”, referem. Acreditam que o prémio da consultoria será muito importante para os ajudar a “tomar decisões mais informadas, perceber o posicionamento da solução no mercado, bem como aprender mais sobre estratégias de marketing”. A curto prazo, o foco do grupo de investigação está na consolidação técnica e científica da solução. “Estamos atualmente à procura de financiamento para finalizar e validar a nossa prova de conceito, o que nos permitirá aumentar o TRL (Technology Readiness Level) do produto”. Um dos principais objetivos da equipa é o desenvolvimento de um Minimum Viable Product (MVP). Paralelamente, vão começar a explorar contactos com potenciais utilizadores finais para recolher feedback e “alinhar o desenvolvimento do produto com as necessidades reais do mercado”, concluem. "Nunca se investiu tanto em inovação na Universidade do Porto como agora" Realizada no passado 12 de maio, no Auditório da UPTEC Asprela I, a final do iUP25k 2025 fechou com chave de ouro mais uma edição de uma iniciativa que é já vista como um dos mais emblemáticos eventos de promoção do empreendedorismo na instituição. Este ano, o concurso contou com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, da Astrolábio e da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto. Recorde-se que, durante três dias, as equipas participaram no BIP Ignition, que lhes permitiu não só obter consultoria especializada e aconselhamento sobre como melhorar os seus projetos, mas também acompanhamento dos pitchs para a sessão final. Esta tarefa esteve a cargo da Astrolábio. O júri desta edição foi constituído por Adriano Fidalgo (Astrolábio), Maria João Gonçalves Maia (Corium Biotech) e Raphael Stanzani (UPTEC). A decisão sobre os vencedores do iUP25k 2025 foi consensual, revelando a elevada qualidade dos projetos finalistas. “Agradeço a todos os que concorreram e participaram nesta jornada e também ao júri, que tem sempre a tarefa mais difícil e ingrata entre mãos” referiu Pedro Rodrigues, Vice-Reitor da U.Porto para a Investigação e Inovação, no momento em que anunciou os vencedores. Pedro Rodrigues acrescentou ainda que “nunca se investiu tanto em inovação na Universidade do Porto como agora”, incentivando as equipas a estarem atentas a todas as oportunidades que possam surgir. “O que queremos é ver aparecer novas ideias e novas empresas que coloquem a nossa investigação no panorama nacional e ao serviço da sociedade, com o impacto que todos gostaríamos”, referiu. “Agradeço a todos os que concorreram e participaram nesta jornada e também ao júri, que tem sempre a tarefa mais difícil e ingrata entre mãos” referiu Pedro Rodrigues, Vice-Reitor da U.Porto para a Investigação e Inovação, no momento em que anunciou os vencedores. Pedro Rodrigues acrescentou ainda que “nunca se investiu tanto em inovação na Universidade do Porto como agora”, incentivando as equipas a estarem atentas a todas as oportunidades que possam surgir. “O que queremos é ver aparecer novas ideias e novas empresas que coloquem a nossa investigação no panorama nacional e ao serviço da sociedade, com o impacto que todos gostaríamos”, referiu.   Esta edição do iUP25k contou com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, da UPTEC e da Astrolábio.  

AICEP é a nova parceira da rede de empresas spin-off U.Porto

  Com o rio Douro como pano de fundo, o encontro anual do The Circle 2025 foi integrado na SIM Conference, organizada pela Startup Portugal. Sendo este um evento de referência para startups e investidores, o ambiente era propício para receber o clube de empresas spin-off da Universidade do Porto. Mais de uma dezena de empresa de spin-offs participaram neste que foi o 10º encontro da rede, fundada em 2016. Um dos momentos altos da reunião foi o anúncio da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) como nova parceira da rede, que teve oportunidade de partilhar os seus serviços de apoio à internacionalização de empresas. “A AICEP formaliza parceria com a comunidade The Circle da U. Porto Inovação, atendendo ao papel fundamental da agência no apoio à internacionalização das empresas portuguesas”, referem os seus representantes. A AICEP junta-se assim aos outros parceiros do The Circle: Caixa Geral de Depósitos, Câmara Municipal do Porto, Porto Business School e UPTEC, que também marcaram presença no encontro. Além das habituais trocas de experiências dos participantes, dando a conhecer as suas empresas e respetivos serviços, foi também dado palco à apresentação da Faber, uma sociedade de capital de risco focada em deeptech. E, como não podia deixar de ser, muito networking e convívio no ambiente descontraído e a respirar empreendedorismo que foi a SIM Conference. Sobre o The Circle O The Circle é um clube de empresas que emergiram no ecossistema de empreendedorismo e inovação da Universidade do Porto. É uma iniciativa única que reúne as spin-offs da U.Porto em fóruns onde se debatem os principais desafios colocados às empresas que se inserem nas mais dinâmicas cadeias de valor a nível global. Desde a sua fundação, em 2016, o The Circle já reuniu dez vezes em diferentes locais emblemáticos tanto da Universidade do Porto como da cidade.  Mais informações sobre o The Circle podem ser encontradas aqui.

Spin-off U.Porto selecionada para o EIT Food Accelerator Network

  “A participação neste programa é especialmente relevante para a Cell4Food, pois permite a integração numa ampla rede de networking no setor agroalimentar, potenciando o acesso a novas parcerias e colaborações estratégicas”, referem dos representantes da Cell4Food. Com duração de dois a três meses, o EIT FAN oferece não só apoio para validar tecnologias, desenvolver modelos de negócio e preparação para a fase de comercialização, como também acesso a financiamento de até 50 mil euros. “Embora o financiamento não seja o nosso objetivo principal, durante o programa cada startup terá a oportunidade de apresentar o seu pitch num Tech Validation Pitch Event, para concorrer aos montantes disponíveis”, explicam os membros da Cell4Food. No final, o painel de avaliadores vai selecionar três empresas, que receberão prémios no valor de 50, 30 ou 20 mil euros, “um recurso importante que permitirá investir em atividades de I&D, permitindo acelerar o desenvolvimento dos projetos e fortalecer a posição no mercado”, referem. A Cell4Food vai embarcar nesta aventura no hub de Paris, dedicado a Novos Ingredientes e Bioprocessamento. A equipa considera que um dos maiores benefícios é a integração na EIT Food, a maior comunidade europeia de inovação alimentar, composta por líderes da indústria, centros de investigação e investidores o que, acreditam, “irá proporcionar oportunidades para colaboração e parcerias estratégicas”. Com o acesso às sessões de mentoria disponibilizadas pelo EIT FAN, a Cell4Food espera também aprimorar o modelo de negócio e a estratégia de entrada no mercado. “A nossa visibilidade e reconhecimento na indústria também serão significativamente reforçados”, acrescentam os responsáveis da empresa. Sobre a Cell4Food Foi criada em 2022 com o propósito de “responder aos desafios de sustentabilidade e segurança alimentar no setor marinho”. A empresa recebeu a chancela U.Porto Spin-off em 2025, passando a pertencer ao The Circle. “A motivação para criar a empresa surgiu da necessidade de encontrar alternativas éticas e ambientalmente responsáveis à produção tradicional de pescado, começando pelo polvo que é uma espécie com elevada procura comercial, mas cuja pesca levanta sérias preocupações ecológicas e de bem-estar animal”, contam os membros da equipa. Assim sendo, a Cell4Food tem-se posicionado, acreditam os seus representantes, como uma “referência emergente no ecossistema europeu de biotecnologia alimentar, sendo a única, a nível mundial, a desenvolver tecnologias para a produção de alimentos à base de células de polvo”. Com laboratórios especializados no Terinov em Angra do Heroísmo, no IB-S da Universidade do Minho, em Braga e no Taguspark em Oeiras, a Cell4Food tenciona levar a sua bandeira da sustentabilidade o mais além possível. Atualmente, estão focados no desenvolvimento de tecnologias de agricultura celular para a produção de alimentos à base de células de polvo. A empresa tem vindo expandir esta mesma abordagem para outras espécies marinhas, como peixes e crustáceos. E foi nesse contexto que desenvolveram uma plataforma tecnológica, chamada BlueCell, que integra três componentes: “o desenvolvimento de linhas celulares, a formulação de meios de cultura personalizados e a utilização de biorreatores para a produção eficiente de biomassa celular destinada à alimentação”, explicam. Esta plataforma termina com o desenvolvimento de produtos finais que incorporam as células animais. Os planos para um futuro mais próximo passam, então, por otimizar a BlueCell mas também por “alargar o leque de espécies marinhas em estudo, incluindo novas variedades de peixes, crustáceos e outros moluscos, reforçando assim a versatilidade da tecnologia”, concluem os responsáveis da Cell4Food.

Já são conhecidos os finalistas do iUP25k 2025!|

A 11ª edição do iUP25k - concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto -  recebeu 26 candidaturas. Depois de uma criteriosa avaliação das 25 consideradas elegíveis, estão, finalmente, escolhidas as 12 equipas finalistas do concurso. A avaliação, coordenada pela U.Porto Inovação, foi levada a cabo pela Astrolábio – Orientação e Estratégia S.A.  Durante os dias 6, 7 e 8 de maio as equipas vão participar no Bip Ignition, programa de capacitação a cargo da Astrolábio. A final, aberta ao público, será no dia 12 de maio no Auditório da UPTEC Asprela I, às 09h30. Agradecemos a participação da comunidade empreendedora da U.Porto e felicitamos as equipas finalistas! São elas:   AI4BirthCare AlloPharma Research CARCINUS Endo NewTissue Projeto Digitalização da Dor Humana SharpmetriX SIMPLI.REHAB SObS SportsLink AI - SLAI ThermofinD3R USER1RST       Esta edição do iUP25k conta com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, da UPTEC e da Astrolábio.

Pages