Tecnologia da U.Porto vai ser utilizada pela empresa TMG Automotive

  Falamos de um processo inovador, desenvolvido entre a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e a empresa TMG– Tecidos Plastificados e Outros Revestimentos para a Indústria Automóvel, S. A. (TMG Automotive) que permite fornecer proteção solar à cortiça através da pigmentação da mesma. O projeto nasceu da tese de mestrado em Engenharia Química de Rita Almeida, na FEUP, dissertação essa que foi executada em ambiente empresarial na TMG Automotive. “Queremos avançar com o scale-up industrial desta tecnologia, garantindo que o processo seja otimizado para produção em larga escala”, referem os representantes da empresa que é, inclusivamente, cotitular do pedido de patente. Os termos do contrato assinado entre a TMG Automotive e a U.Porto garantem um “acordo para exploração dos resultados, alinhados com as expectativas de ambas as partes com o objetivo de maximizar o retorno”, referem os membros da TMG. A empresa compromete-se, assim, ao pagamento de royalties à Universidade pela utilização comercial da tecnologia. Esta invenção destaca-se pelo revestimento da cortiça com nanopartículas de hematite, protegendo-a da exposição solar. “A cortiça é um material que descolora rapidamente sob a ação da luz solar, o que torna inviável a sua utilização em locais onde se encontra exposta ao elemento”, refere Rita Almeida. A investigadora já não se encontra ligada à FEUP, estando o projeto agora cargo de Adélio Mendes, docente e investigador da mesma faculdade. As partes envolvidas no desenvolvimento da tecnologia estabeleceram um acordo de exploração de resultados que consideram ser vantajoso para ambas. “A industrialização desta invenção possibilita a utilização de um material sustentável no mercado automóvel, promovendo soluções mais responsáveis e alinhadas com as exigências ambientais”, explica Rita Almeida. Além disso, a hematite é um material abundante, barato e seguro para o ambiente, fatores que entram para o rol das vantagens deste “casamento” entre a U. Porto e a indústria. A TMG Automotive tem já histórico de trabalho com cortiça “para criar conceitos estéticos inovadores”, mas, como os responsáveis da empresa acrescentam, “a preservação do aspeto original da cortiça tem sido um desafio”. Assim, esta abordagem surge como uma “solução promissora, pois cumpre os exigentes requisitos da indústria automóvel e oferece potencial para aplicações em diversas superfícies interiores de veículos”. Os próximos passos são “otimizar a formulação, fazer testes de campo e testes de envelhecimento acelerado”, refere Adélio Mendes. Espera-se que, com esta colaboração, “ambas as entidades obtenham retorno a partir do trabalho desenvolvido em conjunto, continuando ao mesmo tempo a fortalecer a colaboração de longa data entre a empresa e a Universidade do Porto”, refere a TMG.

Universidade do Porto é líder nos pedidos de patente europeia

  Dos 347 pedidos de patente europeia que saíram de Portugal o ano passado, pelo menos 22 tiveram origem na Universidade do Porto ou nos seus Institutos Associados. Os dados constam no último relatório anual do European Patent Office (EPO), publicado esta semana pela organização. Os resultados voltam a colocar a U.Porto como a universidade portuguesa que mais registos de patentes solicitou a nível europeu no ano passado (10 pedidos, segundo o relatório). Além disso, a U.Porto está em terceiro lugar na lista de entidades portuguesas que mais pedidos europeus submeteram, só atrás da NOS Inovação e da Altice Labs. Os 10 pedidos de patente europeia com origem na Universidade do Porto – e geridos pela U.Porto Inovação –  surgiram a partir de invenções criadas por cientistas das faculdades de Ciências (FCUP), Engenharia (FEUP), Farmácia (FFUP), Medicina Dentária (FMDUP) e também do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). Contemplam tecnologias de áreas científicas diversas, destacando-se a Saúde e a Energia. Falamos de compostos anti-incrustantes, soluções de prevenção e tratamento de doenças da pele, substâncias antimicrobianas, elementos análogos a nutrientes, entre outras soluções. Em 2024, houve ainda a concessão de três pedidos europeus feitos em nome da U.Porto, dois relativos a invenções nascidas na FFUP e um da Faculdade de Desporto (FADEUP). Essas tecnologias encontram-se concedidas em mais de uma dezena de países europeus, ao abrigo do novo sistema de patente europeia com efeito unitário que entrou em vigor em junho de 2023. Este sistema “oferece uma via simplificada para proteção por patente, uniforme e territorialmente ampla, reduzindo significativamente a burocracia e os custos”, pode ler-se no site do Instituto de Propriedade Industrial (INPI). No que diz respeito aos Institutos Associados da U.Porto, o INESC TEC submeteu cinco pedidos de patente ao EPO em 2024. Falamos de invenções relacionadas com agricultura de precisão, telecomunicações inteligentes ou fabricação de equipamentos com potenciais aplicações no diagnóstico de doenças ou na deteção de poluentes. Além disso, o Instituto também conseguiu alcançar três concessões de patente na Europa no ano passado. O Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) também entra nas contas, com três pedidos de patente europeia submetidos em 2024. As tecnologias em questão atuam na área de dispositivos inovadores para gestão ambiental e também nos novos compostos biomarinhos ativos. Já o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da U.Porto (i3S) foi responsável por dois pedidos de patente europeia no ano passado, ao passo que o REQUIMTE - Rede de Química e Tecnologia e o INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, registaram um pedido de patente europeia cada um. Esta é a sexta vez que a Universidade sobe ao pódio do EPO, repetindo, assim, os feitos de 2023 (29 pedidos), 2020 (23 pedidos), 2019 (17 pedidos), 2018 (17 pedidos) e 2017 (12 pedidos). Portugal patenteia acima da média da União Europeia A nível nacional, a prestação de Portugal também é de assinalar, com os pedidos de patente a subirem acima da média europeia e a atingirem um novo recorde. Em 2023 tinham sido 329 pedidos, e este ano foram 347, o que representa um crescimento homólogo de 4,8% num ano em que os pedidos dos 27 estados membros da União Europeia (UE) recuaram 0,4%. Assim, o número de pedidos de patente europeia realizados por inventores de Portugal tem mantido uma trajetória ascendente desde 2020, com um total de 1432 pedidos e um aumento, em cinco anos, de 38,2% De destacar ainda que Portugal é o país da UE com maior percentagem de pedidos de patentes com a participação de, pelo menos, uma mulher, sendo que 48% dos pedidos submetidos em 2024 contam com a participação de mulheres. No que diz respeito às empresas a tendência de crescimento mantém-se. A NOS Inovação volta a destacar-se no primeiro lugar, com 22 pedidos em 2024. Logo depois surge a Altice Labs, com 11 pedidos. A novidade deste ano está na ausência da Delta no ranking e também as chamadas empresas startup “unicórnio” – como é o caso da Strong Health, que ocupou o segundo lugar em 2023. Apesar de as empresas estarem, inegavelmente, a ganhar terreno, metade do top 10 de requerentes indicados pelo EPO são universidades ou centros de investigação. No ranking de 2024 aparecem a Universidade do Porto e o INESC TEC, bem como as Universidades de Aveiro, Minho e Nova de Lisboa, com 5 pedidos cada.

Spin-off da U.Porto recebe financiamento de 2 milhões de dólares

  “São notícias emocionantes”. É assim que os responsáveis da Immunethep, uma empresa spin-off da Universidade do Porto, se referem ao financiamento de 2 milhões de dólares recentemente angariado, e que irá apoiar o desenvolvimento de uma vacina “baseada em peptídeos conjugados contra infeções invasivas por E.coli”. A E.coli é uma das principais causas de infeções da corrente sanguínea, tais como sépsis, meningite e outras condições com risco de vida, principalmente em populações vulneráveis. Ao mesmo tempo, o aumento da resistência a antibióticos torna ainda maus urgente o desenvolvimento de soluções preventivas eficazes, e essa é uma das missões da Immunethep, através da criação de vacinas. O trabalho da spin-off U.Porto, baseada na investigação desenvolvida no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), chamou à atenção do CARB-X, um consórcio de investidores (que inclui governos e fundações privadas) que tem como objetivo acelerar a descoberta de novos produtos anti-infeciosos inovadores. Uma das principais ambições é criar uma vacina contra a E.coli e, por isso, o consórcio decidiu agora investir 2 milhões de dólares no trabalho da Immunethep, que já há muitos anos se tem focado no desenvolvimento de uma vacina que ajude o sistema imunitário a combater infeções por bactérias perigosas. O contacto com o CARB-X surgiu há alguns anos, tendo sido mais ativo durante o último ano. Só agora se concretizou pois houve necessidade de “direcionar a tecnologia de forma a ir ao encontro dos objetivos definidos pelo CARB-X”, referem os responsáveis da Immunethep “Nós desenvolvemos uma vacina que atua bloqueando uma proteína chamada GAPDH, libertada por algumas bactérias para enfraquecer o nosso sistema imunitário. Quando esta proteína entra na nossa corrente sanguínea, pode aumentar o risco de infeções, incluindo as causadas pela E.coli, uma das mais difíceis de tratar devido à sua resistência a antibióticos. Como o objetivo do projeto CARB-X é criar uma vacina contra a E.coli, ajustámos a nossa fórmula para focar especificamente na versão desta proteína presente”, refere Pedro Madureira, investigador e CSO da Immunethep. Um "match" perfeito Além da vantagem monetária óbvia, a Immunethep sente-se muito realizada por fazer parte de um programa “altamente competitivo que permite não só o acesso a investimento significativo mas também a uma rede internacional de especialistas que ajudam em todas as fases de desenvolvimento de um fármaco”, dizem. “O que mais nos preocupa é a elevada resistência a antibióticos, o que faz com que a E.coli cause milhares de mortes todos os anos, sobretudo associadas a infeções hospitalares”, refere Pedro Madureira. A isso acresce o facto de esta bactéria se replicar muito rapidamente dentro do hospedeiro, o que significa que, na maior parte das vezes, “não há tempo para uma correta identificação da infeção e o tratamento faz-se de uma forma empírica”, acrescenta. E se o primeiro tratamento administrado não for o mais adequado, “o risco de morte ou de sequelas permanentes é enorme”. Assim, estando os focos alinhados, o “match” entre a CARB-X e a Immunethep é perfeito. “O nosso foco principal é desenvolver imunoterapias que neutralizem a GAPDH bacteriana e com isso restabelecer a capacidade do nosso sistema de controlar diversas infeções” referem os responsáveis da empresa. O facto de o investimento do consórcio CARB-X ter feito a Immunethep apostar no desenvolvimento muito específico para uma bactéria, faz com que a empresa spin-off U.Porto vá agora “continuar com o desenvolvimento de uma ou mais formulações para outras bactérias patogénicas também com elevado risco para a saúde pública”. “Para além da vacina – que é uma estratégia preventiva – estamos também a desenvolver tratamentos à base de anticorpos monoclonais que podem ser administrados após a infeção. E continuamos com uma atividade de investigação de forma a aumentar a capacidade dos nossos produtos de prevenir ou tratar infeções”, concluem.

Fundador de spin-off U.Porto assume cargo de liderança na H.B. Fuller

  João Magalhães, licenciado em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), acaba de assumir uma posição de destaque na administração executiva mundial da H.B. Fuller, empresa americana líder global de produção de adesivos industriais. Desde o início de março, o alunus da FEP desempenha a função de Vice-Presidente Sénior de Adesivos para Engenharia, gerindo as áreas de eletrónica, mobilidade, aeroespacial, e-power e clean energy. Esta nomeação, já anunciada à Bolsa de Nova Iorque, torna-o o único europeu a fazer parte da administração da multinacional. Natural do Porto, João Magalhães, de 45 anos, iniciou a sua carreira na Sonae, onde trabalhou durante uma década em diversas funções de gestão. Em 2012, ingressou na H.B. Fuller, onde teve uma trajetória ascendente: ocupou cargos de liderança em segmentos como mobilidade, madeira e compósitos, montagem durável na região EIMEA e adesivos para construção na Europa e foi também administrador da H.B. Fuller Portugal. O seu percurso inclui ainda a gestão de operações, análise de dados e integração de negócios. João Magalhães foi também fundador da Wegho, uma empresa spin-off da Universidade do Porto. A Wegho nasceu em 2017 pela mão de dois irmãos (Carlos Magalhães e João Magalhães) e um primo (Luís Machado). Desenvolveram, em conjunto, uma plataforma online que presta serviços de limpeza doméstica e que conta com mais de 8.000 utilizadores registados. Com esta nomeação, João Magalhães junta-se a um grupo restrito de gestores portugueses que alcançaram cargos de relevo na liderança executiva de grandes empresas americanas, reforçando o reconhecimento internacional da formação de excelência proporcionada pela FEP. Sobre a H.B. Fuller A H.B. Fuller, com sede em Minnesota, EUA, é um dos maiores fabricantes mundiais de adesivos industriais, com um portefólio de mais de 20.000 produtos destinados a setores como construção, engenharia, eletrónica, higiene e embalagens alimentares. A empresa conta com 81 unidades industriais em 26 países, empregando cerca de 7.500 colaboradores e registando uma receita de 3,57 mil milhões de dólares em 2024.

iUP25k: candidaturas à 11ª edição já estão abertas!

  Têm ligação à Universidade do Porto e uma ideia criativa, científica ou tecnológica em fase inicial? Não sabem como desenvolvê-la? Então a resposta pode estar no iUP25k, o concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto que vai voltar a premiar, com mais de 25 mil euros em prémios, as melhores ideias da Universidade. As candidaturas já estão abertas e vão decorrer até 31 de março de 2025 às 18h (hora de Portugal continental). Para participar bastam apenas dois passos: assinar a declaração de compromisso e submeter do formulário de candidatura. Organizado pela U.Porto Inovação, o iUP25k tem como objetivo ser uma verdadeira ação de ignição para o empreendedorismo e para a criação de empresas inovadoras e com impacto. Além disso, pretende premiar os estudantes, cientistas, professores, funcionários ou alumni da U.Porto que, com os seus projetos, pretendam valorizar o conhecimento gerado na instituição. O iUP25k 2025 é a 11ª edição do concurso que, desde a sua criação em 2010 já apoiou dezenas de ideias. Este ano, conta com o apoio dos parceiros Caixa Geral de Depósitos, UPTEC e Astrolábio, e há prémios reservados para os três primeiros classificados, incluindo monetários. São eles: 1º lugar: 3 mil euros em dinheiro, período de incubação na UPTEC e serviços de consultoria em empreendedorismo 2º lugar: 2 mil euros em dinheiro, período de incubação na UPTEC e serviços de consultoria em empreendedorismo 3º lugar: 1 mil euros em dinheiro, período de incubação na UPTEC e serviços de consultoria em empreendedorismo   Quaisquer dúvidas podem ser tratadas por email (bip@reit.up.pt) ou por telefone (+351220408077) Sobre o iUP25k Lançado em 2010, o iUP25k rapidamente se estabeleceu como um instrumento de sensibilização para o empreendedorismo e criação de novas empresas que tenham por base processos de exploração de conhecimento e inovação. Depois de sete edições consecutivas, o iUP25k fez uma pausa, tendo regressado em 2022 e vindo a repetir-se desde então. No ano passado a equipa vencedora foi a FarFun, uma farinha funcional que promete mudar a vida dos diabéticos. Foram premiados também os projetos BodyBoost e UPWIND   Esta edição do iUP25k conta com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, da UPTEC e da Astrolábio.

Spin-off U.Porto termina ano de 2024 com duas distinções

  O final de 2024 foi de verdadeiro reconhecimento para o trabalho da Sysnovare, uma empresa spin-off da Universidade do Porto criada em 2009 e que se dedica, desde então, ao desenvolvimento de soluções, que simplifiquem o dia-a-dia quer das pessoas quer das empresas. A empresa foi distinguida com o Estatuto INOVADORA COTEC 2024 e também com o Selo ID: Reconhecimento de Idoneidade na Prática de Atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D), atribuído pela Agência Nacional de Inovação (ANI). “Este reconhecimento por parte da COTEC é, para toda a equipa da Sysnovare, um motivo de orgulho e de extrema importância, uma vez que a atribuição pública do estatuto de ‘Inovadora’ reconhece o nosso desempenho diário e constante na inovação, mas também pela abrangência financeira do estatuto e o reconhecimento de um crescimento rentável e da nossa robustez financeira”. São palavras de Rui da Silva Santos, CEO da empresa. A distinção da COTEC é atribuída mediante um conjunto de indicadores relacionados com recursos humanos, solidez financeira ou desempenho ao nível da Investigação & Desenvolvimento (I&D). Para se habilitarem a ganhar, as empresas devem apresentar uma candidatura. A empresa – também spin-off da FEUP – aponta a distinção da COTEC – uma entidade que reconhecem como de referência em Portugal na promoção da inovação e da competitividade empresarial - como um marco significativo para a Sysnovare, assinalando o contributo da empresa para a transformação digital e na implementação de tecnologias avançadas. Por sua vez, o Selo ID – atribuído pela ANI – certifica a capacidade e competência da Sysnovare na realização de atividades de I&D. Consiste no reconhecimento de idoneidade que atesta a competência da empresa em realizar as suas atividades e permitirá, ou pelo menos assim o espera a equipa, “diferenciar a Sysnovare face à concorrência no desenvolvimento e entrega de soluções diferenciadoras e de valor acrescentado aos clientes”, refere Rui da Silva Santos. Sobre a Sysnovare Criada em 2009 na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a Sysnovare cria, desenvolve e implementa soluções informáticas inovadoras que visam acrescentar valor ao negócio dos seus clientes. Foca-se em áreas como gestão académica, gestão de contraordenações ou gestão de recursos humanos, e trabalha já em vários mercados internacionais. Neste momento encontra-se a desenvolver três soluções distintas nas áreas acima mencionadas: Sysnovare RH Suite (gestão de capital humano), Sysnovare GIC Suite (gestão de contraordenações e fiscalização) e Nóladge (gestão académica). “Cada uma destas soluções já tem implementados projetos de inovação”, refere Rui Santos. “É o caso do OCR (Optical Character Recognition), que permite acelerar a execução de muitos processos, assim como o aprofundamento da Inteligência Artificial (IA), cuja implementação e treino temos em vigor desde 2020”, acrescenta. Em 2025 a spin-off U.Porto planeia, então, dar continuidade a projetos anteriores, uma vez que quando falamos em atividades de I&D falamos, automaticamente, “em processos longos e pacientes no que toca a obter resultados concretos”, refere Rui da Silva Santos. Como o próprio costuma dizer à sua equipa: “Por vezes no decorrer do processo de investigação descobrimos apenas uma forma de como algo não deve ser feito para atingirmos o resultado esperado e temos de reiniciar todo o processo novamente”. No entanto, isso não tira os olhos da Sysnovare do futuro. Pretendem continuar a aprofundar a disponibilização da IA “de forma preditiva e aplicável” às áreas de negócio em que atuam, bem como investir em novas formas de melhorar os processos de comunicação entre os utilizadores das suas diversas soluções. “Estamos assim perante um ano de 2025 que trará a público um conjunto enorme de funcionalidades e benefícios dos trabalhos que temos vindo a desenvolver nos nossos "laboratórios", conclui Rui da Silva Santos.    

Spin-offs U.Porto ajudam na triagem de grávidas no SNS

  A VirtualCare e a Everythink, duas spin-offs U.Porto instaladas na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, desenvolveram um fluxograma que permite esclarecer os profissionais de saúde acerca do novo processo de acesso às urgências. A solução foi desenvolvida para clarificar os responsáveis pela triagem – na área de ginecologia e obstetrícia – das etapas do processo desde o contacto inicial com o SNS24 até à resolução clínica. Fundada em 2012, a VirtualCare foca-se na criação de soluções tecnológicas à área da prestação de cuidados de saúde. Uma das soluções da startup, o ObsCare, é um sistema informático de registo clínico ginecológico e obstétrico, que já é utilizado em mais de 20 unidades locais de saúde em Portugal. Foi perante o lançamento de um novo algoritmo de triagem obstétrica por parte do Serviço Nacional de Saúde que a VirtualCare decidiu conceber um fluxograma que clarificasse os novos processos de triagem aos profissionais utilizadores do ObsCare. “Foram as dúvidas dos nossos Profissionais de Saúde, com quem contactamos, que nos desafiaram. Tínhamos de conseguir ajudar e, por isso, considerámos útil a criação de uma ferramenta visual e estruturada”, afirma Tiago Costa, CEO da VirtualCare. A parceria com a Everythink, estúdio de design instalado na UPTEC desde 2008, surgiu da proximidade desenvolvida pelas duas startups ao longo do tempo, que “foi sendo cultivada pela participação de ambas as empresas em atividades no âmbito do Health Cluster Portugal, da Associação E-Mais, e, claro está, pela proximidade e sinergia gerada pelo facto de ambas se encontrarem instaladas na UPTEC”, esclarece Júlio Martins, fundador e CEO da Everythink. “Partindo de um fluxograma inicial, desenvolvemos todos os esforços no sentido de construir e validar, junto de diferentes pessoas envolvidas neste processo, um fluxo que dá visibilidade às orientações oficiais, agregando, de forma simples e compreensível, diferentes níveis de cuidado num mesmo diagrama”, acrescenta Júlio Martins. A Everythink atua há vários anos no design de produtos e serviços na área da saúde, desde soluções para uso em cirurgia até dispositivos de monitorização de indicadores de saúde.  “Acreditamos que a combinação do conhecimento técnico da VirtualCare no setor da saúde com a capacidade da Everythink em traduzir processos complexos em conteúdos acessíveis seria essencial para garantir que o fluxograma não só fosse informativo, mas também intuitivo e eficaz para todos os utilizadores”, adiciona Tiago Costa. Ao aliar design estratégico e inovação tecnológica, o fluxograma desenvolvido em parceria pelas duas spin-offs da Universidade do Porto pretende simplificar o processo e apoiar os profissionais de saúde.

Vencedores do BIP PROOF mostram resultados ao público e a empresas

  AquaBakilus, ECOlive, HydroAzeite, NIRWall, SmartInsulation e SKD. Foram estes os nomes dos projetos escolhidos para receber financiamento na edição 2023/2024 do BIP PROOF. São trabalhos de diferentes áreas de investigação, provenientes de diferentes entidades ligadas à Universidade do Porto, com as mais diversas preocupações em mente. Cada projeto recebeu 10 mil euros de financiamento na iniciativa da U.Porto Inovação, com o apoio da Fundação Amadeu Dias (FAD). Passados dois anos desde a atribuição do financiamento, chegou a altura de os cientistas apresentarem os projetos a público, explicando o que foi feito até aqui em termos de investigação e valorização. A sessão ocorreu no passado dia 15 de janeiro de 2025, nas instalações da Casa Comum (Reitoria da Universidade do Porto). Marcaram presença todas as equipa, bem como os parceiros que tornaram esta edição da iniciativa possível e algumas empresas interessadas em conhecer o que de melhor faz a investigação na U.Porto. A abertura ficou a cargo de Joana Resende, Vice-Reitora da U.Porto para o Empreendedorismo, a Valorização do Conhecimento e o Planeamento Estratégico, que se referiu ao BIP PROOF como um "projeto bandeira da Universidade do Porto" e que tem uma importância relevante na dinamização da capacidade empreendedora da Universidade. "Este é um programa muito competitivo e sabemos que é muito importante investir nas tecnologias. Por isso, a colaboração com os parceiros que ajudam a tornar o BIP PROOF possível é muito importante, porque permite à U.Porto ter um orçamento afeto às provas de conceito", referiu. Joaquim Brandão, da CGD, também marcou presença nesta sessão pública. "O BIP PROOF é um projeto um pouco fora da caixa e que, por isso, nos provoca curiosidade. Muitas vezes os bancos são vistos com uma perspetiva meramente financiar mas, na nossa opinião, é fundamental investir na inovação", referiu. Acrescentou ainda que é muito importante para a CGD estar envolvida em projetos com instituições de ensino superior, nomeadamente a U.Porto, quer no que diz respeito a estratégia mas também a ter um "papel social e ativo no crescimento económico nacional". Onde estamos, dois anos depois? Cabe muita investigação mas, sobretudo, muito trabalho em 24 meses. E os cientistas envolvidos nos projetos vencedores desta edição do BIP PROOF não podiam estar mais de acordo. Rafaela Santos, responsável pelo AquaBakilus (para combater doenças em peixes de aquacultura, desenvolvido na FCUP e no CIIMAR) conta que o principal resultado foi "a purificação de moléculas bioativas que demonstraram ser eficazes na prevenção de infeções bacterianas em peixes", conta. O financiamento obtido no BIP PROOF permitiu a aquisição de materiais essenciais para estes resultados. Já a equipa por trás do projeto ECOlive (para tratamento e valorização de águas ruças, também desenvolvido na FCUP e no CIIMAR) conseguiu "uma remoção eficiente de mais de 88% da Carência Química de Oxigênio (CQO), 88% de Azoto Total, 93% de Nitratos, 98% de Fósforo Total e 97% de redução da toxicidade", explica a investigadora Verónica Nogueira. Para a equipa, os resultados obtidos são extremamente promissores, revelando um "aumento significativo na qualidade do efluente final, assim como a redução da sua toxicidade". Com os 10 mil euros recebidos a equipa conseguiu promover a instalação de um sistema piloto de uma Fito-ETAR de fluxo horizontal num lagar de azeite na zona de Viseu para demonstrar a eficiência da tecnologia em contexto real. "O BIP PROOF foi essencial para construir e testar os desenvolvimentos obtidos até então", refere Rita Veloso em nome da equipa por trás do projeto NIRWall (uma solução sustentável para edifícios escuros, desenvolvida na FEUP). Os investigadores conseguiram construir um protótipo exposto a condições ambientais reais, permitindo, assim, "validar o impacto dos nanomateriais na eficiência e durabilidade das fachadas", explicam. Com este desenvolvimento foi possível demonstrar que a inclusão de nanomateriais refletantes em revestimentos escuros aumenta significativamente a refletância solar sem alteração da cor inicial, reduzindo a absorção de radiação e as oscilações térmicas superficiais".  Ainda na área das engenharias, o projeto HydroAzeite (para valorizar águas residuais dos lagares de azeite, desenvolvido na FEUP) também conseguiu construir uma instalação demonstrativa, aumentando o nível de maturidade da solução ambiental. "Assim, conseguimos tratar caudais mais elevados de águas residuais em comparação com o reator utilizado na prova de conceito no laboratório", explica o investigador Cláudio Rocha. Na opinião da equipa, o BIP PROOF permitiu também "o desenvolvimento de atividades de investigação laboratorial, nomeadamente na preparação de novos catalisadores e de adsorventes de CO2, essenciais para serem aplicados na tecnologia", explicam. O projeto SmartInsulation (isolamento térmico dinâmico e inteligente) também foi desenvolvido na FEUP. Com o BIP PROOF, a tecnologia conseguiu aumentar o seu Technology Readiness Level de um nível 4 (validação de tecnologia em laboratório) para um nível 6 (demonstração da tecnologia em ambiente relevante). "Foi idealizado, montado, testado e validado o desempenho de um sistema dinâmico de parede em condições próximas das reais. O sistema SmartInsulation permite que uma parede dupla sem isolamento na caixa de ar, solução construtiva muito frequente nas décadas de 1970 e 1980, após reabilitação energética para adaptação às exigências atuais, tenha um comportamento dinâmico (isolante ou condutivo), face à transferência de calor, em função das solicitações climáticas. Desta forma garante-se um melhor comportamento térmico da parede face às alterações climáticas", explica Eva Barreira, uma das investigadoras do projeto. Por fim, mas não por último, o projeto SKD, desenvolvido numa parceria entre o INESC TEC, a FCUP e FEUP. Falamos de uma tecnologia para "identificação automática de minerais que combina diferentes técnicas de imagem espectral utilizando arquiteturas de inteligência artificial multimodal", explica Nuno Silva, um dos investigadores. Assim, o SKD permite análises precisas e até 100 vezes mais rápidas, com impacto direto na eficiência da prospeção e exploração mineira. Para a equipa, o financiamento obtido no BIP PROOF foi "fundamental para a evolução da tecnologia do laboratório para um ambiente relevante" pois foi possível, desta forma, acelerar a validação da mesma e potenciar a posição desta equipa multidisciplinar não só no setor da mineração como no da reciclagem.   Sobre o BIP PROOF O principal objetivo desta iniciativa, criada pela U.Porto Inovação em 2018, é criar um sistema de provas de conceito. Essas podem traduzir-se em construção de protótipos de viabilidade técnica, realização de ensaios in vitro/in vivo, estudos de viabilidade ou de mercado, entre outras, para que possam contribuir para a maturação da tecnologia e aproximação ao mercado. Ao todo, já distinguiu um total de 44 ideias inovadoras com 500 mil euros.    O BIP PROOF conta com o apoio da Fundação Amadeu Dias e da Caixa Geral de Depósitos.

"Perceber o funcionamento do mundo vivo sempre me fascinou"

  Quando era criança, talvez não sabia que queria ser investigador, pois não conhecia a possibilidade dessa carreira. No entanto, a certeza de que queria “ser mais do que professor de biologia” fez parte da infância e juventude de Vitor Vasconcelos.  Tudo começou com a licenciatura em Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP). Após terminar a formação, em 1986, começou como assistente estagiário no então Instituto de Zoologia Dr. Augusto Nobre, na FCUP. Até ao ano 2000 foi essencialmente docente universitário nessa faculdade, com alguma atividade de investigação, conduzida essencialmente por colaborações internacionais na Finlândia e nos Estados Unidos, instituições onde Vitor Vasconcelos fez parte do seu doutoramento. “Sempre gostei de ver programas na televisão sobre a vida na terra e no mar, andar no meio da natureza e observá-la, estudar o comportamento de pequenos animais – coisas importantes num investigador”, refere Vitor Vasconcelos. No entanto, durante os primeiros anos do seu percurso “não havia um verdadeiro ambiente de investigação e esta era feita de forma individual”, diz. Foi só no ano de 2001 que começou a sua verdadeira carreira de investigação, quando João Coimbra – à data diretor do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) – o convidou a integrar esse centro de investigação interdisciplinar. “Foi a partir dessa altura que percebi todas as valências de um investigador: ter ideias criativas com o fim de resolver questões e problemas da sociedade, lutar para conseguir financiamento, criar equipas, atrair e formar jovens, transferir o conhecimento para a sociedade ed forma a valorizá-lo, influenciar as políticas públicas e disseminar o conhecimento científico para todos os públicos”. Vitor Vasconcelos conta já com inúmeros projetos de investigação na sua carreira académica. Um dos seus maiores projetos é a criação de culturas LEGE_CC, “uma coleção de cianobactérias e microalgas com 33 anos sedeada no CIIMAR”, conta. Em 2024, dois dos seus projetos atingiram concessões internacionais de patente na China, Índia e Brasil, o que demonstra a relevância da investigação desenvolvida pelos grupos que comanda. “A bioatividade que patenteámos representa uma nova molécula isolada de uma cianobactéria da LEGE_CC que tem uma forte atividade antimicrobiana contra o desenvolvimento de biofilmes de Staphylococcus aureus, uma bactéria patogénica que causa muitas infeções graves a nível hospitalar”, explica o docente e investigador. O grupo espera, assim, poder contribuir para “solucionar um problema grave de saúde humana, em especial devido ao surgimento de bactérias multirresistentes a antibióticos”, explicam. "Sempre tive uma intenção clara de fazer com que a minha investigação tivesse valor" Ter impacto e criar valor são objetivos que acompanham Vitor Vasconcelos desde o início da sua carreira. Escolheu Biologia porque “perceber o funcionamento do mundo vivo” sempre o fascinou, acrescentando a isso a certeza de que trabalhos nesta área podem, efetivamente, melhorar a vida das pessoas e da sociedade como um todo. “Sempre tive uma intenção clara de fazer com que a minha investigação tivesse valor”, refere. No início da sua carreira, por exemplo, estudou a ocorrência de toxinas de cianobactérias em águas doces de Portugal (em especial em águas para consumo humano) e isso levou ao estabelecimento de um programa nacional de monitorização de cianobactérias e à inclusão destes parâmetros na lei portuguesa estando, como refere Vitor Vasconcelos”, “muito à frente da maior parte dos países europeus”. O projeto LEGE_CC, que começou em 1991, continua a ser o dia-a-dia do investigador. Neste momento estão a ser adicionadas novas estirpes de cianobactérias em ambientes extremos, testes esses que têm sido possíveis devido a projetos nacionais e internacionais que o professor coordena. “Eu e a minha equipa temos produzido conhecimento e patentes que podem potenciar o desenvolvimento de novos antibióticos, antimaláricos, antitumorais, cosméticos ou substâncias com atividades anti-obesidade ou antivegetativa para a produção e tintas antivegetativas para navios, por exemplo”.  “O que eu gostaria, e creio que irei conseguir, é criar condições para que a LEGE_CC se possa manter, crescer e continuar o seu impacto a nível nacional e internacional”, diz Vitor Vasconcelos quando questionado sobre o seu maior sonho enquanto investigador. Ao longo dos anos, assistiu à extinção de algumas coleções similares a nível internacional quando os seus fundadores se aposentavam. “As instituições não conseguiram perceber o valor único e irrepetível de uma coleção deste tipo. Além de serem um repositório vivo de biodiversidade, fundamental para trabalhos de conservação e restauro de ecossistemas, têm um valor potencial enorme devido às suas aplicações biotecnológicas na criação de produtos de valor acrescentado. O abandono de uma coleção deste tipo equivale a um incêndio que devaste completamente um museu de história natural ou um jardim botânico”, diz. É, então, com esperança e otimismo que Vitor Vasconcelos olha o futuro, apoiado por equipas de investigação igualmente empenhadas em criar valor a partir da natureza e do mundo vivo. “Em cinco anos esta coleção LEGE_CC será a maior coleção de cianobactérias a nível mundial”, acredita o investigador. As aplicações são inúmeras, desde a cosmética, passando pela agricultura ou indústria têxtil, o que “deverá conduzir ao desenvolvimento e comercialização de novos produtos, processos e serviços nos próximos anos”, acredita.   Fotografia: CIIMAR

À conversa com as empresas: Inovapotek

A Inovapotek foi a primeira empresa a receber a chancela U.Porto Spin-off, em 2010. Por isso, esta é a empresa da vez na rúbrica "À conversa com as empresas". Falamos de uma empresa que desenvolve e testa produtos na área da dermatologia. "Trabalhamos quer para empresas start-up quer para marcas globais consolidadas e estamos aqui para garantir que os produtos dos nossos clientes chegam ao mercado com o selo de confiança e qualidade que os consumidores exigem", referem as empresárias. O negócio da Inovapotek é, em suma, cuidar do negócio dos seus clientes. Impulsionam a inovação e entregam projetos de I&D personalizados, construindo parcerias baseadas na confiança, integridade e numa visão partilhada para o sucesso dos produtos dos clientes. "Com a nossa experiência e conhecimento asseguramos que cada fórmula é segura e cumpre aquilo que promete", concluem. Vamos conhecê-las melhor?   1. Como é um típico dia de trabalho na Inovapotek? Os dias de trabalho nunca são iguais! Há sempre muita dinâmica para responder às necessidades dos nossos clientes no ritmo certo que é, em regra, acelerado tal como o mercado o exige. Abordamos cada projeto com paixão e dedicação, trabalhando incansavelmente para garantir que superamos as suas expectativas. Temos a equipa técnica envolvida nos estudos clínicos e, portanto, a receber os nossos voluntários e efetuarem os procedimentos necessários. No laboratório a equipa empenha-se diariamente no desenvolvimento e teste de produtos inovadores que atendam às exigências regulamentares e às necessidades dos consumidores. No desenvolvimento de negócio e marketing garantimos uma resposta rápida e rigorosa aos pedidos que vamos recebendo num canal de abertura contínua com os nossos clientes, enquanto o suporte administrativo e financeiro também é assegurado. Acima de tudo reina o espírito de entreajuda e positividade onde todos podem prosperar e contribuir para o sucesso comum.   2. O que fazem, enquanto equipa, quando se sentem menos criativos ou animados? Promovemos uma cultura de confiança e empatia, garantindo uma comunicação aberta e honesta onde a procura e o fornecimento de feedback são encorajados. Promovemos brainstormings, workshops e atividades de team-building para estimular a criatividade e fortalecer o espírito de equipa. Festejamos as nossas conquistas e fazemos questão de as realçar em equipa!    3. Porquê o nome Inovapotek? Queríamos que um nome internacional e que representasse a nossa atividade e daí surge a conjugação de inovação com “apotek”, que significa farmácia em vários idiomas.    4. Quem é a pessoa mais divertida da empresa? As pessoas estão no centro de tudo o que fazemos. Promovemos uma cultura de trabalho em equipa, cooperação, empatia e comunicação aberta, reconhecendo que a nossa força coletiva reside na diversidade dos nossos talentos e perspetivas. Temos os mais divertidos, os mais sensíveis, os mais dinâmicos, os mais assertivos, toda uma diversidade que nos complementa e nos torna melhores todos os dias.   5. Se pudessem escolher um só sonho a alcançar com a Inovapotek, qual seria? Posicionar a empresa mundialmente na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento na área da dermatologia, moldando o futuro desses setores.   6. Quais os planos da Inovapotek para o futuro mais próximo? Queremos continuar o caminho de melhoria contínua e integrar cada vez mais soluções de automação e inteligência artificial para processos cada vez mais eficientes. A médio prazo almejamos triplicar o volume de negócios, mantendo-nos na linha da frente e atendendo à crescente procura das indústrias que servimos.   7. O que aprenderam, até agora, com esta jornada empreendedora? E com as pessoas com quem trabalham? A importância do trabalho em equipa, da transparência, da ética e da excelência científica para superar desafios e criar impacto nas indústrias cosmética e farmacêutica. Os membros da nossa equipa são capacitados para libertar todo o seu potencial e são apoiados em cada etapa do caminho. Acreditamos firmemente na priorização de tarefas, na simplificação de processos e na execução com rigor e rapidez para garantir a máxima eficiência no prazo.   8. Quais os vossos sonhos pessoais? Que o sucesso e a prosperidade do negócio se alicercem no amor cultivado diariamente nas relações entre toda a equipa, parceiros, fornecedores e clientes. Acreditamos que com pessoas felizes e ancoradas na paixão dos projetos a que se entregam diariamente o céu é o limite.    9. Como é, para vocês, ser membro da família de spin-offs da U.Porto, o The Circle? Sentimos que fazemos parte de um ecossistema inovador, e por isso, sentimo-nos apoiados e inspirados a continuar a crescer como uma referência científica e tecnológica mantendo este contacto com as nossas origens. É uma rede muito forte e ainda com um grande potencial de crescimento.   

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