iUP25k vai voltar a premiar as melhores ideias “made in U.Porto”
Submitted by U.Porto Inovação on 09/04/24
Têm ligação à Universidade do Porto e uma ideia criativa, científica ou tecnológica em fase inicial? Não sabem como desenvolvê-la? Então a resposta pode estar no iUP25k, o concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto que vai voltar a premiar, com mais de 25 mil euros em prémios, as melhores ideias da Universidade.
As candidaturas já estão abertas e vão decorrer até 29 de abril de 2024. Para participar bastam apenas dois passos: assinar a declaração de compromisso e submeter do formulário de candidatura.
Organizado pela U.Porto Inovação, o iUP25k tem como objetivo ser uma verdadeira ação de ignição para o empreendedorismo e para a criação de empresas inovadoras e com impacto. Além disso, pretende premiar os estudantes, cientistas, professores, funcionários ou alumni da U.Porto que, com os seus projetos, pretendam valorizar o conhecimento gerado na instituição.
O iUP25k 2024 é a 10ª edição do concurso que, desde a sua criação em 2010 já apoiou dezenas de ideias. Este ano, conta com o apoio dos parceiros Caixa Geral de Depósitos e UPTEC e há prémios reservados para os três primeiros classificados, incluindo monetários. São eles:
1º lugar: 3 mil euros em dinheiro, período de incubação na UPTEC e serviços de consultoria em empreendedorismo
2º lugar: 2 mil euros em dinheiro, período de incubação na UPTEC e serviços de consultoria em empreendedorismo
3º lugar: 1 mil euros em dinheiro, período de incubação na UPTEC e serviços de consultoria em empreendedorismo
Sobre o iUP25k
Lançado em 2010, o iUP25k rapidamente se estabeleceu como um instrumento de sensibilização para o empreendedorismo e criação de novas empresas que tenham por base processos de exploração de conhecimento e inovação.
Depois de sete edições consecutivas, o iUP25k fez uma pausa, tendo regressado em 2022. No ano passado a equipa vencedora foi a BEAT Therapeutics, um método inovador para tratamento de cancros agressivos. Foram premiados também os projetos NEVADA, Regenera, BiOM e ReCup.
Esta edição do iUP25k conta com o apoio da Caixa Geral de Depósitos e da UPTEC.
Fundadora da Didimo é embaixadora de inovação da Comissão Europeia
Submitted by U.Porto Inovação on 28/03/24
Verónica Orvalho, docente e investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade Porto (FCUP) e fundadora da Didimo, acaba de integrar a lista de embaixadores do Conselho Europeu de Inovação (EIC na sigla em inglês).
O grupo, composto por 48 pessoas, engloba membros do conselho de administração daquele organismo europeu e administradores e investigadores de empresas e projetos altamente inovadores, oriundas de 30 países diferentes.
Além da carreira de docente, Verónica Orvalho acumula a liderança da startup Didimo, spin-off da U.Porto incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.
Criada em 2016, a Didimo é líder no desenvolvimento de modelos digitais interativos de alta-fidelidade de cada pessoa (avatares) e já levantou mais de 14 milhões de euros em investimento.
O Conselho Europeu de Inovação é o instrumento mais importante da Comissão Europeia na área da inovação. Este programa de apoio às startups e PMEs europeias pretende é identificar, apoiar e desenvolver novas tecnologias e inovações verdadeiramente transformadoras, capazes de criar novos mercados e empregos e alcançar uma escala global.
liana Ivanova, Comissária Europeia responsável pela Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, deu as boas-vindas ao novo grupo de embaixadores do EIC, do qual faz parte Verónica Orvalho. "O EIC é um grande êxito europeu e precisa de ser conhecido em toda a Europa e para além dela. Os novos embaixadores têm experiência direta com o programa. Estou ansiosa por vê-los promover o EIC em todo o ecossistema e dar-nos feedback sobre o que podemos fazer melhor.", afirmou.
Aos 26 embaixadores do EIC juntam-se, agora, 22 novos elementos para continuar a promover o EIC no ecossistema de inovação europeu e internacional. No total, a comunidade de embaixadores do EIC é composta por 27 homens e 21 mulheres.
U.Porto volta a liderar pedidos de patentes europeias
Submitted by U.Porto Inovação on 25/03/24
Dos 329 pedidos de patente europeia que saíram de Portugal o ano passado, pelo menos 29 tiveram origem na Universidade do Porto ou nos seus Institutos Associados. Os dados foram publicados no último relatório anual do European Patent Office, publicado esta semana pela organização, e voltam a colocar a U.Porto no pódio, tendo sido a universidade que mais pedidos de patente submeteu neste território em 2023. Repetem-se, assim, os feitos de 2020, 2019, 2018 e 2017.
Os pedidos de patente europeia com origem na Universidade do Porto – e geridos pela U.Porto Inovação – surgiram a partir de invenções criadas por cientistas das faculdades de Ciências (FCUP), Engenharia (FEUP) e Farmácia (FFUP) e também do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). São, ao todo, 14, e contemplam tecnologias de áreas científicas diversas, destacando-se a Saúde e a Energia. Falamos de compostos farmacêuticos, processos de armazenamento de energia, dispositivos médicos, tecnologias usadas em agricultura de precisão, entre outros.
De destacar ainda que a U.Porto alcançou quatro concessões de patente na Europa no período considerado pelo EPO. Falamos de um medidor portátil para analisar o teor de sal nos alimentos, um composto que garante uma melhoria acentuada da qualidade dos espermatozoides durante e depois da preservação, um “auxiliar de navegação” para melhorar as propriedades antioxidantes das células e também uma tecnologia usada na composição de alimentos.
No que diz respeito aos Institutos Associados da U.Porto, o INESC TEC submeteu seis pedidos de patente ao EPO em 2023. Falamos de invenções relacionadas com energia, software (navegação), tecnologia médica, cibersegurança, instrumentação e robótica. Além disso, o Instituto também conseguiu alcançar 4 concessões de patente na Europa no ano passado.
O Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) também entram nas contas: cinco pedidos para o i3s; dois para o INEGI, nas áreas da energia e processos de fabrico e desenvolvimento de produto; e outros dois para o CIIMAR. No caso deste último, há ainda a acrescentar a concessão de uma patente europeia em 2023.
Uma nota também para o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI) , entidade com a qual a U.Porto mantém uma colaboração próxima e que, para além de ter submetido três pedidos de patente, viu ainda ser-lhe concedida uma patente europeia no último ano.
Portugal triplica pedidos de patente em 10 anos
A nível nacional, a prestação de Portugal também se destaca. Foram 329 os novos pedidos de patente europeia em 2023 (pedidos feitos por empresas, universidades e laboratórios públicos), número esse que contribuiu para que o país triplicasse, na última década, o número de pedidos de patente neste território – há 10 anos, tinham sido 113 pedidos.
Ao contrário dos outros países que figuram no ranking do EPO, em Portugal ,os pedidos de patentes europeias nascem principalmente na academia – universidades, laboratórios e institutos associados – e em instituições ligadas ao estado.
No que diz respeito às empresas, regista-se igualmente um crescimento nacional. A NOS Inovação destaca-se no primeiro lugar, com 28 pedidos em 2023. Logo depois, surgem as startups Sword Health e Fravizel, com 13 e 12 pedidos, respetivamente.
BEAT Therapeutics vence Prémio Jovem Empreendedor 2023
Submitted by U.Porto Inovação on 25/01/24
São, no total, 25.000 euros que vão direitinhos para o “bolso” da BEAT Therapeutics, uma startup fundada por investigadores da Universidade do Porto e a grande vencedora deste ano do Prémio Jovem Empreendedor, atribuído pela Associação Nacional de Jovens Empresários
“Foi muito gratificante receber esta distinção por parte da ANJE, uma associação que muito tem contribuído para a promoção do empreendedorismo em Portugal, especificamente do empreendedorismo jovem”, destaca Ângela Carvalho, cofundadora da BEAT Therapeutics e antiga investigadora do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da U.Porto (i3S).
Para a empresa, que tem na luta contra o cancro a sua missão, esta distinção é uma demonstração de confiança que “reforça a motivação e fortalece os esforços contínuos no desenvolvimento de terapias inovadoras para o cancro” por parte da empresa.
Atualmente incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tenologia da Universidade do Porto, BEAT Therapeutics tem nos tratamentos oncológicos o seu foco, nomeadamente os cancros agressivos do ovário, pâncreas, mama triplo-negativo e próstata resistente à castração. A equipa, composta por cinco investigadores da U.Porto, descobriu e testou, com sucesso, um composto inovador devido tanto às suas origens como as seus efeitos.
Ao longo dos testes, a equipa tem vindo a mostrar resultados promissores e pode ser até quatro vezes mais eficaz do que a quimioterapia na redução de tumores. O objetivo é que este composto venha a ser o tratamento de excelência para cancros agressivos e, assim, uma nova esperança para os mais de 1.7 milhões de pacientes diagnosticados todos os anos com cancros deste tipo.
Esta descoberta tem valido à equipa por trás da BEAT Therapeutics várias distinções. Entre elas incluem-se, por exemplo, o primeiro lugar no iUP25k – concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto e o segundo lugar no BIP Accelaration – ambas iniciativas organizadas pela U.Porto Inovação com o apoio do projeto UI-CAN. Foram também premiados pela EIT Health InnoStars 2023, tendo conquistado o segundo lugar na competição.
A equipa por trás do inovador projeto é composta pelas/os investigadoras/es Lucília Saraiva e Ana Catarina Matos (FFUP e REQUIMTE), Ângela Carvalho, Hugo Prazeres e José Luís Costa (i3s), Maria José Umbelino Ferreira (FFUL) e ainda Silva Mulhovo, da Universidade de Pedagógica de Moçambique, numa colaboração frutífera ente várias instituições. O projeto é, assim, uma opção eficaz em casos em que os pacientes não têm nenhuma alternativa terapêutica além da quimioterapia convencional.
“Atualmente continuamos na fase pré clínica e o prémio será aplicado em dar continuidade à preparação do terapêutico, com o intuito de realizar o percurso regulamentar obrigatório e os primeiros ensaios clínicos em três anos”, conclui Ângela Carvalho.
Sobre o Prémio Jovem Empreendedor
Esta foi a 23.ª edição do Prémio Empreendedor da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) que, todos os anos, procura distinguir as personalidades do mundo do empreendedorismo que mais se destacam.
Além do Prémio Jovem Empreendedor durante a cerimónia foram entregues também os prémios Inovação, Carreira e Mulher Empreendedora.
Fotografia: ANJE
Empresas da U.Porto no pódio das tecnológicas que mais cresceram
Submitted by U.Porto Inovação on 04/01/24
A Addvolt (empresa spin-off da U.Porto e membro do The Circle) e a knok são a segunda e terceira tecnológicas que alcançaram um maior crescimento anual de receitas nos últimos quatro anos. As empresas graduadas da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto fazem parte da lista de 50 empresas que registaram um volume de negócios agregado superior a 550 milhões de euros, de acordo com o Deloitte Technology Fast 50 Portugal, um novo ranking da consultora divulgado no final deste ano.
Focado no período entre 2019 e 2022, este ranking identifica e traça o perfil das 50 empresas tecnológicas, com presença em Portugal, que geraram um volume de negócio agregado de mais de 550 milhões de euros e 250 milhões de euros em exportações, registando um crescimento médio de 400% e o número de colaboradores de 141%. Em termos percentuais, o volume de negócios representa mais 265% do que antes da pandemia da Covid-19 e um aumento de 179% ao nível das exportações.
A Addvolt, spin-off U.Porto criada por antigos estudantes da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP), desenvolve soluções de energia limpa para os transportes, tornando cada veículo mais inteligente e mais sustentável, reduzindo o consumo de gasóleo, as emissões de CO2, o ruído e os custos de manutenção.
Bruno Azevedo, CEO e fundador da graduada da UPTEC, revela o entusiasmo com o resultado que “reflete a forte dedicação, compromisso e capacidade de trabalho da equipa da Addvolt ao longo destes 10 anos”.
“Fundámos a empresa aos 23 anos, baseando-a numa solução com uma grande componente de hardware, destinada a um mercado bastante experiente. Hoje, com uma média de idades de 33 anos, a equipa tem ainda mais energia para trabalhar com compromisso, dedicação e inovação nas soluções para aumentar a eficiência energética no transporte de mercadorias a nível mundial”, afirma.
Fundada por José Bastos, alumnus da Faculdade de Economia da U.Porto (FEP) e da Porto Business School, a knok oferece aos pacientes e aos prestadores de cuidados de saúde soluções de telemedicina e saúde digital.
“Para a knok, este reconhecimento significa muito mais do que um sucesso empresarial, prova que estamos no caminho certo com a nossa missão de levar cuidados de saúde de alta qualidade a todos, em qualquer lugar. Para manter a dinâmica de crescimento, já em janeiro de 2024 vai arrancar o nosso primeiro cliente no Reino Unido e teremos mais novidades brevemente”, destaca o CEO e fundador da empresa.
Para além das empresas graduadas da UPTEC, também a Defined.ai teve lugar de destaque neste ranking. Daniela Braga, CEO da empresa instalada na UPTEC, venceu na categoria de “Women in Leadership” do Deloitte Technology Fast 50 Portugal.
Technology Fast 50 2023: Deloitte Portugal reconhece empresas tecnológicas
Do ranking liderado pela Sword Health fazem, ainda, parte a Dreamshaper, Landing.jobs, Barkyn, Jscrambler, RedShift e Tangível, todas empresas da comunidade UPTEC.
A Deloitte Technology Fast 50 Portugal surge para distinguir empresas do setor tecnológico com maior capacidade de inovação, visão de futuro e com foco em resolver alguns dos maiores problemas do mundo
A Deloitte destaca, ainda, o facto de serem empresas que praticamente não existiam e que, atualmente, agregadas têm já algum significado para a economia nacional, com resultados muito positivos.
Notícia escrita em parceria com Isabel Silva (UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto)
À conversa com as empresas: Strongstep
Submitted by U.Porto Inovação on 20/12/23
A Strongstep - Especialistas em melhoria de processos investe na melhoria de processos internos de empresas, para distinguir a qualidade dos seus produtos e serviços.
Oferecem uma combinação de serviços de consultoria para ajudar as empresas a adotar boas práticas nas áreas de engenharia de software, gestão de serviços e segurança da informação. O objetivo é permitir que as organizações forneçam valor sustentável, melhorando os seus processos empresariais, bem como os seus sistemas informáticos.
"A nossa missão é assessorar as organizações para que estas aperfeiçoem e melhorem os seus processos empresariais, de forma a atingirem os seus objetivos de crescimento, consolidação e expansão.", refere Pedro Castro Henriques, CEO e fundador da Strongstep.
A empresa recebeu a chancela spin-off U.Porto em 2017. Vamos conhecê-los melhor?
1. Como é um típico dia de trabalho na Stronstep?
Às 9h da manhã toda a empresa reúne utilizando a nossa plataforma de organização de trabalho. Durante não mais de 3 minutos, cada colaborador apresenta o que fez no dia anterior, explica o que vai fazer naquele dia, e partilha uma oportunidade ou um impedimento. Este é um planeamento baseado numa metodologia americana, combinada com Lean, em que, ao identificar as três a cinco tarefas que vão ser realizadas naquele dia, o foco será a criação de valor para o cliente ou para empresa, no caso de clientes internos.
Após esta partilha, cada um prossegue o seu dia de trabalho, mais concretamente na implementação dessas cinco tarefas, que podem ser a produção de entregáveis, reuniões, formações ou workshops para os projetos que estamos a liderar/implementar.
2. O que fazem, enquanto equipa, quando se sentem menos criativos ou animados?
Na Strongstep promovemos uma política de partilha para que todos saibam como se podem entreajudar. Eu, enquanto CEO e mediante a minha disponibilidade, almoço com os meus colaboradores e ouço o que têm a dizer
O dia de aniversário dos colaboradores, por exemplo, é sempre um dia de descanso e uma vez por ano fazemos atividades de teambuilding lideradas por um coach. No Natal temos um programa de um dia inteiro em que almoçamos todos juntos e trocamos lembranças.
No nosso escritório, os colaboradores têm também acesso a aulas de yoga e boxe.
3. Porquê o nome Strongstep?
Porque significa um passo forte. Um passo sólido. É isso que a Strongstep quer que os seus clientes sintam após trabalharem connosco: que as suas empresas deram um passo em frente no seu desenvolvimento, inovação e competitividade.
4. Quem é a pessoa mais divertida da empresa?
Temos uma cultura descontraída e bem-disposta, com alguns momentos e eventos que nos permitem divertir em conjunto e que promovem que, em cada momento do dia-a-dia, pessoas diferentes se sintam à vontade para provocar o riso na equipa.
5. Se pudessem escolher um só sonho a alcançar com a Strongstep, qual seria?
Sermos uma referência mundial incontornável na melhoria contínua.
Temos trabalhado com muito empenho ao longo destes quinze anos de atividade. Crescemos ao nível da maturidade e também da conquista de grandes clientes. Atualmente, trabalhamos com organizações como o INEM, Universidade de Aveiro, Decathlon, Worten, Symington, KPMG, Aubay, Efacec, Wygroup, Devoteam, LTP, Critical Techworks, Schréder, Accenture, Nova SBE, Ordem Farmacêuticos, Ordem Engenheiros, Ordem Psicólogos, Deco, Bontaz, entre outros. Mas no nosso sonho ainda cabe sermos o fornecedor de confiança de grandes líderes como por exemplo o IKEA ou a BMW.
6. Quais os planos da Strongstep para o futuro mais próximo?
Os planos passam por consolidar o nosso trabalho na segurança de informação (iso27001, tisax, selo cybersegurança), no desenvolvimento software (CMMI e ITMARK) – que praticamos em empresas de tecnologia, retalho, consultoria IT, entidade públicas, serviços financeiros e seguros.
Estamos também a entrar no setor da saúde, auxiliando as empresas de dispositivos médicos que querem entrar na Europa e América, e que precisam de certificação (ISO13485 – medical devices).
7. O que aprenderam, até agora, com esta jornada empreendedora? E com as pessoas com quem trabalham?
Aprendemos que uma mesma expressão num país pode ter um significado, e que essa mesma expressão num outro país pode ter um entendimento completamente diferente. Por exemplo: a expressão em inglês “it sounds good” para um português quer dizer que parece interessante, mas não envolve compromisso. Essa mesma expressão, para um sueco, quer dizer “estou dentro”, “estou comprometido”. Um colaborador da Strongstep, em tempos, respondeu a um sueco “it sounds good” e acabou por ir três meses para a Finlândia trabalhar num projeto na Nokia (sem perceber que se tinha comprometido, ao dizer, no seu entender “parece-me bem”).
8. Quais os vossos sonhos pessoais?
Um dos sonhos que temos é trazer felicidade aos nossos colaboradores e suas famílias. E o mesmo para os nossos clientes.
Com efeito, temos estado a trabalhar com o INEM, a Universidade de Aveiro, a Ordem Psicólogos e Cycloid by Innowave – numa norma que foca na qualidade de vida das empresas, fornecendo um sistema e um caminho para a conciliação da vida pessoal, profissional e familiar.
9. Como é, para vocês, ser membro da família de spin-offs da U.Porto, o The Circle?
É gratificante e uma boa oportunidade para partilhar experiências. Agradeço desde já toda a rede de contactos que me proporcionou, potenciando a concretização de bons negócios.
É uma rede muito forte e ainda com um grande potencial de crescimento.
U.Porto com primeiras patentes concedidas na África do Sul e em Macau
Submitted by U.Porto Inovação on 20/12/23
A invenção “Panels with granulated rubber core and high pressure laminate faces and production method thereof”, liderada na Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP) por Fernão Magalhães, foi concedida na África do Sul em abril. No mês anterior, a tecnologia do grupo de investigação de Fernanda Borges, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, intitulada “Hydroxybenzoic acid derivatives, methods and uses thereof”, foi alvo de proteção via patente em Macau.
Painéis mais leves, económicos e sustentáveis.
Painéis mais leves, económicos e sustentáveis
“Trata-se de uma solução alternativa para a produção de painéis laminados compactos”, começa por explicar o investigador da FEUP Fernão Magalhães. São painéis que podem ter aplicações diversas, como por exemplo as típicas divisórias de casas de banho dos centros comerciais. A forma como esses painéis são, tradicionalmente, produzidos, faz com que tenham uma excelente resistência mecânica e química, porém o custo é bastante elevado. E é aí que entra a investigação em questão. Além de Fernão Magalhães a tecnologia desenvolvida tem o contributo de Jorge Martins e Luísa Carvalho, do Instituto Politécnico de Viseu, e de Cláudia Costa e Ana Vinhas, da empresa Surforma.
“A solução proposta substitui as folhas impregnadas usadas nas camadas interiores por um granulado de borracha, obtido a partir da reciclagem de pneus. É, depois, aglomerado com uma cola de poliuretano”, explica o investigador da FEUP. Apesar de o método de fabrico – prensagem a alta temperatura - ser muito semelhante ao do produto de referência, o custo de produção dos painéis fica “significativamente mais baixo”, refere. Além disso, a densidade do painel é também menor, tornando-o mais leve e facilitando a sua montagem, e o aproveitamento da borracha dos pneus faz com que seja um produto com valor acrescentado e sustentável. Assim, com todas as vantagens enumeradas, esta é uma solução com boas propriedades mecânicas e adequada para várias aplicações.
O desenvolvimento da tecnologia contou com uma parceria com a empresa Surforma, que detém uma empresa de distribuição e comercialização na África do Sul responsável por todas as vendas no continente africano. Esta concessão de patente naquele território é, por isso, muito relevante para a equipa. Os próximos passos incluem a industrialização da tecnologia de produção dos painéis, para que possam ser lançados no mercado em breve.
O segredo guardado nas células
Comecemos por olhar mais aprofundadamente para as células do nosso corpo, mais especificamente para a mitocôndria, isto é, a parte da célula responsável por produzir a energia da mesma. O problema começa quando, devido ao envelhecimento, a mitocôndria começa a ficar mais vulnerável ao stress oxidativo. Para piorar o cenário, este processo é ainda exacerbado pela exposição à poluição e à radiação UV. Esta questão poderia ser resolvida com recurso a antioxidantes, mas os atualmente usados não são capazes de alcançar a mitocôndria e, por isso, não são efetivos. Uma equipa da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, liderada pela investigadora Fernanda Borges (e da qual fazem parte também Ana Oliveira, Fernando Cagin e José Carlos Teixeira, da U.Porto, e Paulo Oliveira, da Universidade de Coimbra) quis encontrar uma solução para esse problema.
E como funciona a invenção? Podemos dizer que é uma espécie de GPS do antioxidante, explica Fernanda Borges: “Ligámos um antioxidante natural a um grupo químico que funciona como um auxiliar de navegação. Isto permite que os antioxidantes consigam localizar a mitocôndria e ter uma acumulação 5000 vezes maior quando comparados com os antioxidantes tradicionais”. Assim, os antioxidantes desenvolvidos fazem com que as células consigam aumentar as suas defesas antioxidantes.
O trabalho do grupo de investigação tem-se centrado no desenvolvimento e aplicação de moléculas antioxidantes em produtos cosméticos, capazes de retardar os efeitos do envelhecimento da pele. No entanto, essas moléculas têm também “aplicação direta como princípios ativos que poderão dar origem a terapêuticas para várias doenças neurodegenerativas e hepáticas, para as quais de momento não existe qualquer tratamento eficaz”, contam os investigadores.
A invenção, que este ano foi alvo de concessão em Macau – a primeira para a Universidade do Porto - tem patentes concedidas também em Portugal, Estados Unidos, Brasil, e em mais de uma dezena de países europeus. Aguarda uma possível concessão no Canadá, China, Coreia do Sul e Japão. Além disso, o grupo de investigadores decidiu fundar uma empresa, a MitoTAG, que em 2018 recebeu a chancela spin-off U.Porto.
“Ser cientista foi a primeira profissão que imaginei”
Submitted by U.Porto Inovação on 20/12/23
“O que queres ser quando fores grande?” Desde cedo que recebemos esta pergunta de pais, professores, avós. Na maior parte das vezes o sonho de ser bombeiro, polícia, cabeleireira, astronauta, fica pelo caminho. No caso de Paula Jorge, geneticista laboratorial clínica do Centro Hospitalar e Universitário de Santo António - Centro de Genética Médica, docente e investigadora na Universidade do Porto, o sonho concretizou-se: “Ser cientista foi a primeira profissão que imaginei. Sempre gostei de experimentar, discutir, ter ideias e de as testar e de sonhar”, diz. E foi por aí que seguiram os seus estudos.
Paula Jorge é licenciada em Bioquímica pela Universidade do Porto e doutorou-se em 2001, na mesma instituição, em Ciências Biomédicas. A sua especialidade é em genética humana, e foi depois de terminar o doutoramento que intensificou o seu trabalho de investigação, embora não se dedique a ele exclusivamente. O caminho começou, refere, muito graças a “professoras e professores fascinantes que lecionavam expondo os resultados da sua investigação”, com os quais contactou em todo o seu percurso académico.
A investigadora não só soube, desde cedo, que queria enveredar pela ciência, como sabia qual a área a escolher: a genética humana. “Ainda muito jovem solicitava aos meus pais que me levassem a visitar familiares menos chegados para recolher informação para perceber os parentescos e, assim, construir a nossa árvore familiar”, conta. Na sua opinião, a genética é das áreas que mais tem evoluído em termos tecnológicos, sendo também a área que “permite dar respostas concretas”, refere. Assim, a hereditariedade e a genética sempre foram áreas que lhe suscitaram bastante curiosidade e interesse, e isso tem sido o seu dia-a-dia desde então.
Mais recentemente, Paula Jorge tem trabalhos desenvolvidos na área da fertilidade feminina. O seu grupo está a tentar “identificar as causas genéticas e compreender os detalhes mecanísticos das vias envolvias na função/competência do ovário e, assim, contribuir para a compreensão da infertilidade”. Em 2019 o trabalho foi alvo de um pedido de patente em Portugal, concedido em 2022. E é na fertilidade feminina que reside um dos seus grandes sonhos enquanto profissional. A cientista ambiciona que, com esta investigação inovadora, seja possível “identificar um biomarcador de infertilidade que permita um tratamento com real impacto na saúde não só no presente como para as gerações futuras”, diz.
Depois da proteção do trabalho via patente, o objetivo final é a comercialização. Apesar de ainda estar longe de ser possível, a equipa continua a trabalhar, estando neste momento focada em “testar o modelo matemático desenvolvido em amostras de outros grupos e cujos resultados já foram publicados, uma vez que existe sempre a limitação do número de amostras tendo em conta a realidade do nosso país”, explica. O manuscrito que descreve estes resultados já foi submetido e o passo seguinte é trabalhar as amostras, “incorporando outras dimensões metabólicas e genéticas, testando a aplicabilidade clínica”. A par disso, a equipa quer também criar um plano de gestão de dados para maximizar a sua interoperabilidade, o que permitirá, pelas palavras de Paula Jorge, “uma maior utilização da informação gerada por este estudo pela comunidade de investigação em fertilidade feminina”.
U.Porto: um lugar aberto, multidisciplinar e que reconhece o mérito dos investigadores
As “casas” onde é possível trabalhar nestes objetivos de carreira são duas: por um lado o Centro Hospitalar e Universitário de Santo António, onde desenvolve a maior parte do seu trabalho, por outro a Universidade do Porto, mais particularmente o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, onde dá aulas. Paula Jorge vê na interligação destes dois mundos um lugar aberto que permite colaborações internacionais, reconhecendo o mérito dos investigadores: “a internacionalização é fulcral para os nossos estudantes e investigadores”, refere. Além disso, salienta também a possibilidade de se desenvolver investigação multicêntrica e multidisciplinar entre equipas com elementos de diferentes áreas de especialização e com apoio a vários níveis como uma grande mais valia da instituição.
Ser investigadora é ter braços para mais do que uma coisa em simultâneo, mesmo que o tempo não estique e às vezes seja difícil arregaçar as mangas para atingir todos os objetivos. A par do trabalho mais hands-on, digamos assim, Paula Jorge trabalha também em permanência para “melhorar o diagnóstico e promover a reflexão sobre a infertilidade feminina”, diz. Assim, o seu percurso profissional contribui regularmente para dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas: Objetivo 3 - Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades e o Objetivo 5: Alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e raparigas.
Como refere Paula Jorge, a genética humana tem a grande vantagem de permitir “trabalhar para as pessoas”, não necessariamente, nem apenas, doentes ou amostras. E é esse caminho que tem vindo a trilhar, com os olhos postos num futuro mais inovador, igualitário e consciente.
Quatro empresas da U.Porto premiadas pela Portugal Ventures
Submitted by U.Porto Inovação on 20/12/23
A Didimo, a Addvolt, a Noocity e a fundadora da Corium Biotech, Maria João Maia, estão entre os vencedores da 5.ª edição dos Portugal Ventures Awards, destinados às startups que mais de destacaram no ecossistema empreendedor nacional em 2023.
As distinções atribuídas pela capital de risco às startups ligadas à Universidade do Porto aconteceram durante o evento PV Founders Get Together 2023.
A Didimo, startup incubada na UPTEC e spin-off U.Porto, venceu o prémio de Startup Digital & Tecnologia. A Portugal Ventures reconheceu a startup criada por Verónica Orvalho, professora da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP), pela apresentação de “índices superiores de execução nas áreas críticas para o seu desenvolvimento, como a penetração em mercados internacionais e o potencial acesso a capital internacional.”
Instalada na UPTEC Mar, a Didimo cria automaticamente um personagem virtual 3D a partir de uma fotografia, gerando um avatar realista em cerca de 2 minutos. Esta tecnologia pode ser usada em videojogos, social media, cinema, realidade aumentada e realidade virtual.
Na categoria de Startup Indústria & Tecnologia, foi distinguida outra empresa já graduada da UPTEC: a Addvolt. Este troféu distinguiu a empresa desta unidade de negócio que, nos últimos anos, apresentou um nível de execução superior nas áreas críticas do seu desenvolvimento.
Fundada em 2014 por quatro alumni da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP), a Addvolt criou um sistema Plug-in Elétrico -uma tecnologia já patenteada em vários territórios – que assegura a distribuição de produtos frescos e congelados sem recorrer ao uso de diesel. Além disso, é livre de emissões de CO2 e opera com baixo ruído devido à combinação de veículo a gás com o sistema de refrigeração alimentado em modo elétrico pela Addvolt.
A Addvolt, que repete assim a distinção conquistada em 2022, também é spin-off U.Porto e membro do The Circle.
Na categoria de Sustentabilidade, a Noocity foi galardoada por, em 2023, ter sido a empresa do portefólio da Portugal Ventures que mais contribuiu para a problemática da sustentabilidade.
Instalada na UPTEC Baixa, a Noocity cria hortas comunitárias em espaços públicos ou privados, com a preocupação de promover a transição ecológica. Desenvolve um equipamento técnico inteligente para uma instalação da horta “chave-na-mão”, num conceito que se aplica a empresas, escolas, condomínios, hotéis e muito mais.
Já o prémio de empreendedor foi atribuído à fundadora da Corium Biotech, Maria João Maia, sendo este o reconhecimento conferido à CEO do portefólio de empresas da Portugal Ventures que se destacou em 2023 pela sua capacidade de liderança.
Também incubada na UPTEC, esta A spin-off U.Porto produz couro real em laboratório, isto é, quimicamente igual ao couro que se obtém nos processos tradicionais, mas de forma ecológica, sustentável e sem dano para os animais.
Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da U.Porto (FFUP) e doutorada em Interações Celulares e Moleculares pela Université Côte d’Azur (França), Maria João Maia acredita que “as gerações mais novas não vão olhar apenas para o preço, por isso não vão comprar algo que tenha causado sofrimento animal ou impacto negativo no ambiente”.
Portugal Ventures Awards: um reconhecimento às startups
Os Portugal Ventures Awards têm como objetivo distinguir as startups que se destacaram nas diversas categorias durante o ano em questão.
Nesta 5.ª edição, destacou as melhores empresas em 11 categorias. Destas, quatro foram então vencidas por startups incubadas e graduadas da UPTEC.
Para determinar os vencedores, a Portugal Ventures contou com a colaboração de um conjunto de personalidades que trabalham diariamente no ecossistema empreendedor: António Grilo, Agência Nacional de Inovação, Luis Guerreiro, IAPMEI, Pedro Silveira, AICEP, Carlos Abade, Turismo de Portugal, Manuel Caldeira Cabral, Startup Portugal, Conceição Zagalo, GRACE, Cristina Campos, Investidora, Marcelo Lebre, Remote, Isabel Neves, Investidora e Vanda Jesus, iCapital.
Notícia escrita em parceria com Isabel Silva (UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto)
Portugal Bugs traz insetos para a alimentação dos portugueses
Submitted by U.Porto Inovação on 15/12/23
"A nossa missão é oferecer alternativas alimentares saudáveis através da introdução de fontes de proteína alternativas e ecologicamente sustentáveis”. São palavras de Guilherme Pereira e Sara Martins, as mentes por trás de uma extensa gama de inovadores produtos alimentares produzidos à base de insetos.
Com a sua “casa” na Universidade do Porto, Guilherme e Sara decidiram, em 2021, criar a empresa Portugal Bugs – que está, atualmente, incubada na UPTEC, e que recebeu, em 2023, a chancela spin-off U.Porto. Os snacks produzidos pelos empreendedores já começaram a “voar” para a Europa, com exportações para Espanha, e, como se costuma dizer: o céu é o limite.
Tudo começou no final da licenciatura em Ciências de Engenharia (perfil Engenharia Alimentar) pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP). Desafiado por um dos seus professores, Guilherme Pereira desenvolveu uma barra energética utilizando farinhas de insetos. “O sucesso do produto foi tanto que nos impulsionou a dedicar tempo à pesquisa e estudo destas proteínas alternativas”, referem. Ao longo deste período, Guilherme e Sara constataram que os insetos já eram indicados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura como uma das soluções para a necessidade crescente de novas fontes de proteína e, por isso, decidiram arriscar: “Começámos a produzir larvas de Tenebrio Molitor na nossa garagem e continuámos a desenvolver novos produtos, de forma a estarmos preparados para a entrada no mercado logo que a legislação o permitisse”, contam.
Entre os produtos criados e comercializados pela Portugal Bugs podemos encontrar barras energéticas, chocolates, bolachas ou farinha de inseto. Além disso, têm ainda disponíveis caixas com insetos desidratados temperados com sal, tomate e orégãos, tomilho e pimenta, entre outras opções. Variedade de produtos foi uma das preocupações de Guilherme e Sara, pois uma das preocupações era conseguir reduzir o “impacto ambiental da população sem exigir uma mudança forçada nos seus hábitos de consumo”. Isso levou-os a criar alimentos que se integram de forma natural no dia a dia do consumidor. Um dos próximos objetivos da Portugal Bugs é tornar este tipo de alimentação mais acessível a toda a população.
Empowering Women in Agrofood: "um reconhecimento árduo do nosso trabalho"
Este ano a Portugal Bugs ficou em primeiro lugar na 4.ª edição da final portuguesa do Empowering Women in Agrifood, o programa do EIT Food, implementado em Portugal com a colaboração UPTEC e da Portuguese Women in Tech (PWIT). Além do prémio monetário, no valor de 10.000 euros, que lhes vai permitir investir mais rapidamente no reconhecimento da marca e no desenvolvimento de novos produtos, os fundadores consideram “extremamente gratificante” ver o seu esforço reconhecido. “Além disso, valorizamos muito o reconhecimento e apoio a projetos liderados por mulheres, pois é um incentivo para que mais mulheres se lancem no mundo do empreendedorismo”, referem.
O apoio da Universidade do Porto na jornada da Portugal Bugs tem sido, nas palavras dos seus fundadores, “crucial como um parceiro de excelência”. A disponibilidade para apoiar o desenvolvimento de projetos inovadores, apoiando o crescimento de negócios é, para a equipa, “fundamental”. Assim, Guilherme e Sara esperam que esta parceria se mantenha, quer para este quer para outros projetos que venham a desenvolver.
O futuro adivinha-se bem-sucedido e Guilherme e Sara arregaçam as mangas todos os dias para que assim seja. A curto prazo, estão concentrados em concluir a primeira ronda de investimento, atualmente em curso, o que permitirá avançar mais rapidamente nos planos que têm para a Portugal Bugs a médio e a longo prazo. “Planeamos reforçar a nossa equipa comercial para expandir rapidamente para o mercado internacional, especialmente na Europa Central, e passar de seguida para o lançamento no continente americano.” Assim, a equipa tem investido bastante em marketing e comunicação, de forma a aumentar o reconhecimento da marca nos mercados-alvo.
Ao mesmo tempo, não deixam de lado a missão de serem impulsionadores no desenvolvimento de produtos alimentares com insetos, uma área que consideram fundamental para um futuro sustentável. Para alcançar esse objetivo pretendem expandir a linha de produtos “incluindo categorias de maior procura como snacks salgados e alternativas à carne”. Guilherme e Sara consideram este passo “crucial para satisfazer as necessidades do mercado e afirmar a presença da empresa no setor”.