“Refletindo sobre PI, Sustentabilidade e o Futuro do Planeta

De: 
10/05/2023
Até: 
30/05/2023

 

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), em colaboração com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o Instituto Europeu de Patentes (EPO) e o Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), organiza, nos dias 29 e 30 de maio de 2023, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), a Conferência Internacional “Thinking about Industrial Property, Sustainability and the Future of the Planet”. 
 
Poderão consultar o programa completo aqui
 
A sessão de abertura estará a cargo do Primeiro-Ministro, António Costa (a confirmar), e da Vice-Secretária-Geral das Nações Unidas, Amina J. Mohammed, seguidos do Diretor-Geral da OMPI, Daren Tang, do Diretor Executivo do EUIPO, Christian Archambeau, do Presidente do EPO, António Campinos e da Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, encerrará os trabalhos.
 
Neste evento estará em discussão a importância do Sistema de Propriedade Industrial (PI) como veículo para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas. 
 
Marcarão presença participantes nacionais e internacionais, nomeadamente os responsáveis dos Institutos de PI dos Estados Membros da Organização Europeia de Patentes (OEP), da União Europeia (UE), da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e do Programa Ibero-Americano de Propriedade Industrial, bem como membros do Governo, do setor privado e da Academia. 
 
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas a partir deste link.
 

 

Estão escolhidos os finalistas do BIP Acceleration 2023

Já estão escolhidos os 9 projetos que vão participar no programa BIP Acceleration. Parabéns às equipas: Beat-Therapeutics BiOM Dentina Dopa2StopMJD Nevada OncoMets: an in Vitro Diagnostic tool to predict breast cancer metastatic risk Peptides Ionic Liquids for Skin regeneration (PEPIL) Regenera Senses4Food   O BIP Acceleration desenrolar-se-á ao longo de 7 seminários imersivos de 4 horas e muito trabalho de equipa, para acelerar a iteração e o desenvolvimento dos negócios com base em conhecimento científico e tecnológico da Universidade do Porto.   PARCEIROS   COFINANCIAMENTO            

iUP25k premeia tecnologia promissora para tratar cancros agressivos

São mais de 1.5 milhões de pacientes a sofrer de cancros agressivos como o do ovário, pâncreas e mama que não têm outra opção terapêutica além da quimioterapia convencional. Na Universidade do Porto, numa investigação conjunta da Faculdade de Farmácia (FFUP), REQUIMTE e do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), nasceu uma tecnologia inovadora que pode trazer uma nova esperança para estes doentes. A mesma que acaba de conquistar a 9.ª edição do iUP25k – Concurso de ideias da Universidade do Porto, cuja final decorreu no passado dia 14 de abril, na Casa Comum (à Reitoria) da U.Porto. Como referiu a investigadora Ângela Carvalho (i3S), no pitch de apresentação do projeto BBIT-Therapeutics, este será “o tratamento de excelência para cancros agressivos”. O composto descoberto, e testado, por este grupo de investigadores, é promissor devido tanto às suas origens como aos seus efeitos, e pode ser quatro vezes mais eficaz do que a quimioterapia na redução de tumores. O prémio atribuído pelo júri do iUP25k inclui um valor monetário de 5 mil euros, um período de pré incubação na UPTEC, consultoria de empreendedorismo e participação no evento final UI-CAN, em representação da U.Porto. Além da constituição da start-up BEAT-Therapeutics, a equipa vai usar parte do prémio “em estudos que permitirão definir as doses de referência para os primeiros ensaios clínicos”, refere Ângela Carvalho, em nome da equipa da qual fazem também parte as/os investigadoras/es Ana Catarina Matos e Lucília Saraiva, ambas da FFUP/ LAQV/REQUIMTE, Hugo Prazeres, do i3S, e Lúcio Lara Santos, do IPO-Porto. Melhorar a qualidade de vida de pacientes com Alzheimer e regenerar músculos No segundo e terceiro lugares da competição ficaram, respetivamente, os projetos NEVADA e Regenera. O projeto NEVADA, da autoria das investigadoras da Débora Nunes, Maria do Carmo Pereira, Maria João Ramalho, Stéphanie Andrade, da Faculdade de Engenharia e Joana Loureiro (FEUP), consiste numa abordagem que aproveita os benefícios de um conhecido medicamento para a doença de Alzheimer. Este é complementado com a ideia inovadora de usar um dispositivo biocompatível para libertar o medicamento ao longo do tempo. Como referiram as investigadoras durante o seu pitch, “curar a doença ainda está longe de ser uma realidade para todos os pacientes”. Como tal, o projeto NEVADA promete, “pelo menos melhorar a qualidade de vida” dos mesmos. Já o projeto Regenera pretende desenvolver biofármacos inovadores, tendo como princípios ativos dois tipos diferentes de células estaminais, mesenquimatosas, e/ou seus fatores parácrinos, que de forma sinergística promovem a regeneração dos tecidos musculoesqueléticos. O projeto ambiciona marcar a diferença na medicina veterinária, mas está a ser desenvolvido para poder ser utilizado, também, em humanos. A equipa é composta por Ana Colette Maurício, Ana Rita Santos e Inês Reis, investigadoras do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e também por Miguel Santos, do Centro de Estudos de Ciência Animal (CECA /ICETA). O Regenera tem vindo a ser testado em cães e cavalos. No caso dos cavalos de corrida, por exemplo, conseguiram que um animal lesionado pudesse voltar a competir passados apenas 30 dias. Ambos os projetos vão receber um período de pré incubação na UPTEC e consultoria de empreendedorismo. Do Porto para Dublin Além do 1.º, 2.º e 3.º lugares, esta edição do iUP25k distinguiu mais dois projetos que terão como prémio uma viagem a Dublin, na Irlanda, para conhecer o ecossistema de empreendedorismo da cidade e participar na Dublin Tech Summit. Os três primeiros vencedores também participarão desta jornada, acompanhados por elementos da U.Porto Inovação. Assim, o júri decidiu premiar os projetos BiOM, de três investigadoras da Faculdade de Medicina Dentária da U.Porto (FMDUP), e ReCup, que nasceu na FEUP. BiOM é um elixir inovador e eficaz no tratamento da mucosite oral provocada por tratamentos oncológicos. Esta é uma patologia bastante dolorosa, que afeta cerca de 80% dos pacientes oncológicos e que pode, inclusivamente, levar à interrupção do tratamento do cancro em questão. Assim, as investigadoras Benedita Maia, Leonor Furtado e Maria Azevedo decidiram criar um elixir mucoso, sem necessidade de receita médica, ecológico e acessível, na medida em que o objetivo é colocá-lo à venda em farmácias, parafarmácias e ervanárias. Por fim, mas não por último, o júri distinguiu o projeto ReCup, um sistema circular automatizado de copos e embalagens de utilização única. “Por um mundo sem descartáveis” é o mote de Diogo Polónia e João Carlos Matos, ambos estudantes da FEUP. O objetivo da ideia é transformar o descartável em reutilizável, e os seus criadores já estão a implementar a ideia nos copos de café de máquinas de vending. "Um projeto que continuará a ser acarinhado" Esta foi a nona edição do concurso de ideias de negócio da U.Porto, já visto como um dos mais emblemáticos eventos de promoção do empreendedorismo na instituição. O evento contou com o apoio do projeto UI-CAN e também da BTEN, UPTEC e Santander Universidades. O júri desta edição foi constituído por José Rui Soares (BTEN), Raphael Stanzani (UPTEC) e Teresa Marcos (chefe da divisão municipal de empreendedorismo da Câmara Municipal do Porto). “É sempre um gosto receber, aqui na Universidade, o que de melhor se faz na nossa instituição”, referiu Pedro Rodrigues, Vice-Reitor da U.Porto para a Investigação e Inovação, no momento em que anunciou os vencedores. “Este é um projeto que vai continuar a ser acarinhado pois entendemos que, tendo em conta a investigação tão diversa que se faz na nossa Universidade, temos cada vez mais que passar esse conhecimento para a formação de empresas e para a criação de valor”, concluiu. Organizado pela U.Porto Inovação, o iUP25k tem como grande objetivo o de promover o surgimento de novas iniciativas empreendedoras na U.Porto e assegurar vantagens àqueles que querem valorizar o conhecimento gerado na instituição.   O iUP25k é organizado no âmbito do UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia. Esta edição conta também com o apoio da BTEN, Santander Universidades e UPTEC como parceiros.  

Universidade do Porto em força na TECH4INNOV

Tecnologia, universidades, talento, comunicação, discussão, demonstrações, debates. Foram estes os motes lançados pela Agência Nacional de Inovação (ANI) no passado dia 29 de março, durante a mostra tecnológica TECH4INNOV. Como não podia deixar de ser, e enquanto um dos principais atores no ecossistema de inovação nacional, a Universidade do Porto marcou presença no evento realizado no Europarque, em Santa Maria da Feira. O stand “ocupado” pela U.Porto Inovação esteve concorrido durante o evento. Além de uma representação da U.Porto no seu todo, também estiveram presentes inventores de três tecnologias das faculdades de Ciências (FCUP), Engenharia (FEUP), Farmácia (FFUP) e Medicina (FMUP). Rolando Martins, investigador da FCUP, apresentou a Iris, uma tecnologia já patenteada em Portugal e que tem como objetivo melhorar as comunicações em ambientes com uma grande densidade de pessoas, como eventos desportivos ou concertos. O investigador marcou presença na feira também em representação do C3P – Centro de Cibersegurança e Privacidade da Universidade do Porto. Já Joana Lobo, Diana Melo e Rita Alves, da FFUP, levaram ao Europarque o protótipo do Sprelive, um inovador método para obtenção de extratos funcionais de bagaço de azeitona e desenvolvimento de novos produtos. Os investigadores Miguel Pais Clemente (FMUP) e Joaquim Gabriel Mendes (FEUP fizeram-se acompanhar da sua inovadora máscara para a disfagia, que esteve instalada num manequim médico durante o evento, motivando a curiosidade dos participantes. Esta máscara destina-se sobretudo a doentes com disfagia, idosos institucionalizados em lares e a doentes internados em regime hospitalar. Utilizando-a durante as refeições, haverá uma barreira adicional de proteção que permite que o paciente coma sem ter que retirar a máscara. Institutos associados também marcam presença Além das faculdades, também o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) representaram a U.Porto na TECH4INNOV. No espaço do INESC TEC, estiveram em exibição alguns desenvolvimentos inovadores dos seus centros de investigação. É o caso do MARES, um veículo submarino autónomo com o objetivo de recolher informação sobre o mar costeiro. Com capacidade de percorrer cerca de 100km à profundidade máxima de 200m, pode ser usado para medir a qualidade da água ou estudar fundos marinhos. O painel Power & Energy, por sua vez, conjuga um ponto de carregamento com capacidade de comunicação bidirecional com veículos elétricos, e um conversor híbrido para sistemas de produção fotovoltaica com baterias, para instalações residenciais, com capacidades de controlo avançadas. Já o robô quadrúpede, equipado com sensores, circulou por toda a mostra tecnológica.  Este robô tem funções de vigilância e monitorização, mas pode também ser utilizado na manipulação de objetos, através da integração de um braço robótico, projeto que o INESC TEC está a desenvolver. Sobre a TECH4INNOV Organizada pela Agência Nacional da Inovação (ANI), a TECH4INNOV apresenta-se como uma “mostra tecnológica” de resultados de Investigação & Desenvolvimento (I&D) e Inovação das entidades Sistema Nacional de Inovação. Além da exposição, onde estiveram presentes Centros de Tecnologia e Inovação, CoLAB – Laboratórios Colaborativos, Gabinetes de Transferência de Tecnologia, Digital Innovation Hubs, entre outros, houve também um extenso painel de debates e conversas sobre novas perspetivas e soluções disruptivas, onde convidados nacionais e internacionais puderam conversar sobre o futuro da inovação.   A participação da Universidade do Porto na TECH4INNOV contou com o apoio do UI-Transfer, um projeto cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) do Portugal 2020.     

Como acelerar a transição energética de forma inovadora?

Foi no passado dia 23 de março que representantes de várias áreas da Galp voltaram a visitar a Universidade do Porto em busca de oportunidades de colaboração com os cientistas das várias faculdades presentes. Desta vez o palco escolhido para a sessão Academia to Business/Oficina de Inovação foi a UPTEC e estiveram presentes mais de 20 pessoas. Depois do habitual momento de networking à chegada, as boas-vindas foram dadas por André Fernandes, Diretor da U.Porto Inovação. Cada um dos presentes teve oportunidade de se apresentar de forma breve, e rapidamente se passou a palavra a João Ribeiro, responsável do departmento de inovação aberta da Galp, para que se pusessem “mãos à obra”. Da parte da Galp marcaram empresa também Jorge Correia Ribeiro - P&O Innovation Project Manager - e Jorge Veludo - Renewables & Energy Management Innovation Center Lead. “Queremos fazer uma transição energética de forma ambiciosa”, revelou João Ribeiro enquanto apresentava a empresa quer numa perspetiva genérica quer do ponto de vista dos seus desafios de inovação atuais. E, para avançar nessa transição rumo a uma cada vez maior sustentabilidade, João Ribeiro não tem dúvidas: “é preciso tecnologia que ou ainda não está desenvolvida ou, se está, é de forma embrionária”. E foi esse um dos motivos que levou à criação do departamento de inovação da Galp, transversal a toda a empresa”. “Se isto da transição energética correr muito bem, nós desaparecemos”, brinca João Ribeiro, uma vez que, apesar de tudo, o negócio principal da Galp (ainda) é são os combustíveis fósseis. No entanto, tendo consciência das necessidades ambientais atuais, a empresa está a apostar cada vez mais em soluções verdes e sustentáveis e, para isso, têm apostado em “tornar a colaboração com as universidades mais estruturada par garantir que estes esforços estão, de facto, a convergir para acelerar a transição energética”. Soluções da U.Porto podem ajudar em diferentes áreas Após uma breve pausa para café e networking foi a vez das apresentações dos cientistas da Universidade do Porto. As soluções vão das Ciências às Engenharias e demonstram o forte compromisso e vontade, também da parte da academia, em contribuir para formas mais sustentáveis de consumo energético, bem como para uma evolução nos processos. Da parte da Faculdade de Engenharia da U.Porto foram apresentadas propostas de Alexandra Rodrigues Pinto, Cláudio Rocha, Fernando Gomes Martins, Maria João Regufe e Tiago Lagarteira. Da Faculdade de Ciências foi ouvida a apresentação de João Ventura e João Horta Belo, afiliados também ao Instituto de Física dos Materiais da Universidade do Porto. O evento terminou com a apresentação do programa IJUP-Empresas e uma breve discussão sobre o mesmo, incluindo sugestões de alguns participantes de edições anteriores. Mais informações sobre a nova edição do IJUP Empresas serão anunciadas em breve.   Esta Oficina de Inovação realiza-se no âmbito do projeto Skills for a Next Generation U.Porto, que tem como um dos seus objetivos formar uma nova geração de cientistas disponíveis para criar novas formas de diálogo com a sociedade, nomeadamente o tecido económico. 

Já são conhecidos os finalistas do iUP25k!|

  A 9ª edição do iUP25k - concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto -  recebeu 25 candidaturas  Depois de uma criteriosa avaliação das 22 candidaturas elegíveis, estão, finalmente, escolhidas as 12 equipas finalistas do concurso. A avaliação, coordenada pela U.Porto Inovação, foi levada a cabo pela Bten - Business & Technology Experts Network.  Durante os dias 10, 11 e 12 de abril as equipas vão participar do Bip Ignition, programa de capacitação a cargo da Bten.  A final, aberta ao público, será no dia 14 de abril, na Casa Comum (edifício da Reitoria da Universidade do Porto). Agradecemos a participação da comunidade empreendedora da U.Porto e felicitamos as equipas finalistas! São elas:   Agrenatus BBIT-Therapeutics BiOM Blon EngAge Horizon 47 i-WET4SPACE Nano-drug device ReCup Regenera Seenergy SODIGITALLY       O iUP25k é organizado no âmbito do UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia.   Esta edição conta também com o apoio da BTEN, Fundação Santander e UPTEC como parceiros.    

Didimo entre as 50 tecnológicas mais promissoras da Europa

  A Didimo, uma empresa spin-off da Universidade do Porto, atualmente incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, integra a edição deste ano da «Tech Tour Growth50», iniciativa que destaca as 50 startups tecnológicas europeias com maior potencial de crescimento. A nomeação resulta da participação da Didimo no programa EIC Scaling Up, promovido pelo Conselho Europeu de Inovação / European Innovation Council (EIC). “É uma grande honra para a Didimo ter trabalhado neste programa da EIC com as 50 startups tecnológicas mais promissoras da Europa”, refere Verónica Orvalho, CEO da empresa (na foto, à direita). O programa durou dois anos e a startup afirma ter aprendido e crescido muito. Dessa participação resultou ainda a atribuição, a Verónica Orvalho, do prémio Personal Engagement do EIC, um reconhecimento reservado aos fundadores que se envolveram de forma mais consistente, durante a jornada, em todo o conjunto de atividades, eventos e exercícios de planeamento estratégico. Para a Didimo, a distinção da CEO e fundadora é o “reflexo do compromisso e motivação” que movem a empresa desde o início. Novo ano começou com estrondo Falando de planos futuros, a equipa liderada por Verónica Orvalho não hesita em afirmar que “2023 começou com um “estrondo” para a Didimo”. A empresa está prestes a lançar o seu segundo produto e já têm um cliente líder de jogos a utilizá-lo, para que possam “chegar ao mercado mais rápido e com maior eficiência”. Além disso, revelam estar “muito entusiasmados em compartilhar o novo produto com o mundo nas próximas semanas, continuando a transformar a forma como os criadores melhoram a qualidade e a escala dos seus jogos”. Sobre a Didimo Criada em 2016, a Didimo é líder no desenvolvimento de modelos digitais interativos de alta fidelidade de cada pessoa (avatares). Através apenas do upload de uma fotografia, qualquer utilizador pode criar uma personagem 3D que vai interagir nos mais variados serviços online. Tudo isso graças à tecnologia desenvolvida pela Didimo, que tem uma infraestrutura cloud automatizada, permitindo a qualidade, velocidade e versatilidade necessárias para criar os “didimos”, ou avatares em… menos de um minuto. Basta utilizar a aplicação Didimo Xperience (disponível para Android ou iOS). A tecnologia pioneira já garantiu à Didimo projetos com a Amazon e a Sony e tem chamado a atenção de diversos fundos de investimento que têm apostado na empresa spin-off da Universidade do Porto. Só em 2019, foram mais de 6 milhões de euros, em duas rondas (a primeira, no valor de 4,4 milhões, por um fundo português composto pela Portugal Ventures, Farfetch, Bynd Venture Capital, Beta-i e a LC Ventures; a segunda, já no final desse ano, no valor de 1,8 milhões de euros da Comissão Europeia). Já em 2020, enfrentava o mundo a pandemia da Covid-19, a Didimo fechou novo financiamento de 1 milhão de euros numa ronda liderada pela Armilar Venture Partners. E foi esse mesmo fundo que, em 2022, garantiu novo financiamento à Didimo, desta vez de mais de 7 milhões de euros. Com escritório-base no Porto, a Didimo está espalhada por todo o mundo, desde o Reino Unido à República Dominicana.

Smartex cria novo centro tecnológico na Turquia

  A Smartex, spin-off da Universidade do Porto e startup graduada da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, prepara-se para instalar um centro tecnológico em Maslak, na região de Istambul, um dos principais distritos comerciais de toda a Turquia. Este novo passo na vida da startup portuguesa, especializada no desenvolvimento de soluções para reduzir defeitos têxteis, resulta da aquisição da TUVIS, uma empresa turca que disponibiliza recursos de Inteligência Artificial para controlar e aperfeiçoar o fator de qualidade na produção de têxteis. Desde 2018, a Smartex desenvolve soluções de engenharia com o fim de ajudar os fabricantes de têxteis a melhorar o rendimento de produção e reduzir defeitos nas peças perto de 0%.  Agora, vai aproveitar as soluções de Inteligência Artificial da TUVIS para continuar a corrigir e monitorizar falhas no processo de produção das peças, reduzindo os gastos e desperdícios daquela que é a terceira indústria mais poluente do mundo Segundo Gilberto Loureiro, cofundador da startup que nasceu na UPTEC, a aquisição da empresa turca “é um movimento estratégico para aumentar a nossa equipa de engenharia a nível internacional (…) e aumentar o nosso impacto na indústria têxtil a nível internacional”. Note-se que a Turquia é dos fabricantes de indústria têxtil mais relevantes no mundo e no qual a Smartex já operava através da ERKO, um distribuidor local e que já tinha uma grande equipa de técnicos que se dedicavam a tempo inteiro. Equipa vai crescer Para o centro na Turquia, a Smartex vai contratar mais de 10 novos funcionários e apresenta, ainda, 75 vagas em aberto para o ano de 2023. Estes novos colaboradores podem candidatar-se a cargos relacionados com service engineering (engenharia de serviço) e costumer success (relações entre empresa e cliente), entre outras. A empresa portuense já conta com uma equipa de 91 funcionários, oriunos de 17 nacionalidades diferentes, que operam em áreas de engenharia, software, produto e operações, etc. Smartex: do Porto para o mundo Fundada por António Rocha, Gilberto Loureiro e Paulo Ribeiro, alumni da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP), a Smartex conta hoje com clientes na Europa, Ásia Central, América do Sul e África. EM 2021, a empresa foi a grande vencedora da competição de startups da Web Summit. Em novembro do ano passado, completou com sucesso uma ronda de financiamento da série A, obtendo 24,7 milhões de dólares (que, segundo a própria empresa, seria destinada e expandir o negócio geograficamente). Esta série de investimento foi liderada por nomes prestigiados e reconhecidos, como a H&M, LIGHTSPEED VENTURE PARTNERS, KERING e, também, a portuguesa FABER.

Novos colaboradores UPinTech reforçam equipa.

Francisco Alves, Pedro Ferreira, Rita Alfenim, Rita Gaspar e Tiago Teixeira  são os novos colaboradores da U.Porto Inovação, colaboração essa que se desenvolverá em regime de part-time e ao abrigo do programa UPinTech. No início do mês de março a equipa da Unidade reuniu-se para dar as boas-vindas aos cinco estudantes da U.Porto, e também para dar formação aos mesmos sobre os trabalhos a desempenhar a partir desse momento. Além disso, os novos colaboradores tiveram ainda oportunidade de conhecer melhor o trabalho da U.Porto Inovação, bem como a sua equipa. As áreas de formação e especialização dos candidatos escolhidos para esta edição do programa UPinTech - que acontece com o apoio do projeto europeu INVENTHEI - são diversas. Pedro Ferreira e Tiago Teixeira são licenciados pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Pedro em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e Pedro em Engenharia Mecânica. Ambos se encontram, atualmente, a frequentar mestrados na FEUP. Já Rita Alfenim é estudante de mestrado em Ciência e Tecnologia de Nanomateriais na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP). É licenciada em Química pela mesma instituição e durante a licenciatura teve a oportunidade de ingressar no mundo da investigação com um projeto na área da Química Medicinal. Da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto chega à U.Porto Inovação Rita Gaspar, que se encontra a terminar a dissertação no Mestrado em Química Farmacêutica. A sua licenciatura é em Ciências Biomédicas pela Universidade de Aveiro, instituição que potenciou a sua colaboração com a empresa Start Up Piauhy Labs. Por fim, mas não por último, e também na área das ciências da vida, Francisco Alves, estudante do mestrado integrado em Medicina na Faculdade de Medicina da U.Porto. Apaixonado por criatividade apoiada em teoria, Francisco junta-se à equipa da U.Porto Inovação para estar "mais próximo do pioneirismo científico", conta. Sobre o programa UPinTech Já lá vão mais de dez anos desde que a U.Porto Inovação lançou o programa UPinTech. Desde então, mais de 50 pessoas colaboraram e receberam hands on training na unidade de transferência de conhecimento e empreendedorismo da U.Porto. O principal objetivo do programa UPinTech é providenciar à comunidade estudantil e científica da U.Porto um contacto direto com as atividades de proteção e comercialização de tecnologias da U.Porto. A U.Porto Inovação beneficia do trabalho de uma equipa altamente qualificada em proteção, transferência de tecnologia e empreendedorismo. Para saber mais sobre a oportunidade e as competências necessárias clique aqui. Esta edição do programa UPinTech conta com o apoio do INVENTHEI, projeto europeu financiado pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia.

iUP25k está de volta para a 9ª edição!

  Tem ligação à Universidade do Porto e uma ideia de negócio em fase inicial? Não sabe como desenvolvê-la? Então a resposta pode estar no iUP25k, o concurso que vai voltar a premiar, com mais de 25 mil euros em prémios, as melhores ideias de negócio geradas na U.Porto. As candidaturas à 9.ª edição do iUP25k já estão abertas (através da plataforma Santander X) e vão decorrer até 12 de março de 2023. Para participar bastam apenas três passos: produzir um vídeo de apresentação da ideia, assinar a declaração de compromisso e submeter do formulário de candidatura. Organizado pela U.Porto Inovação, o iUP25k tem como objetivo ser uma verdadeira ação de ignição para o empreendedorismo e para a criação de empresas inovadoras e com impacto. Além disso, pretende premiar os estudantes, cientistas, professores, funcionários ou alumni da U.Porto que, com os seus projetos, pretendam valorizar o conhecimento gerado na instituição. Para o grande vencedor está reservado um prémio monetário no valor de 5 mil euros, um período de incubação oferecido pela UPTEC, a visita a outros ecossistemas empreendedores e serviços de consultoria em empreendedorismo. Além disso, terá oportunidade de participar no evento nacional do projeto UI-CAN (que apoia a iniciativa), no qual competirão as equipas vencedoras dos concursos de ideias de negócio das universidades do consórcio. Sobre o iUP25k Lançado em 2010, o iUP25k rapidamente se estabeleceu como um instrumento de sensibilização para o empreendedorismo e criação de novas empresas que tenham por base processos de exploração de conhecimento e inovação. Depois de sete edições, o iUP25k fez uma pausa, tendo regressado em 2022 com o apoio do projeto UI-CAN. A edição de 2022 atribuiu o primeiro prémio ao projeto RecyOuro, um método inovador, económico e amigo do ambiente para reciclar metais com elevado valor acrescentado, presentes nos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE). Foram distinguidos também os projetos NextON Biosciences e Piece of Paper.   O iUP25k é organizado no âmbito do UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia. Esta edição conta também com o apoio da BTEN, Fundação Santander e UPTEC como parceiros.    

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