U.Porto Inovação encerra mais um ano em grande
Submitted by U.Porto Inovação on 26/05/22
Ainda em contexto mais recolhido, ainda maioritariamente em teletrabalho, foi assim que a equipa da U.Porto Inovação entrou no ano de 2021, depois de um dos que foi, provavelmente, dos anos mais atípicos da vida da instituição. Aos poucos, no entanto, a equipa foi voltando a encontrar-se, algumas reuniões deixaram de ser atrás de ecrãs e os eventos começaram, novamente, a espreitar. Seja de que forma for, ao longe ou ao perto, remota ou presencialmente, o compromisso que a equipa da U.Porto Inovação assumiu há mais de 15 anos não muda: “A pandemia não nos impediu de continuar a nossa missão”, refere André Fernandes, diretor da unidade.
"Em 2021 a U.Porto deu continuidade ao compromisso de fomentar e incentivar o ecossistema inovador e empreendedor. Neste ano, e apesar dos constrangimentos impostos pela COVID-19, conseguimos mobilizar o talento e o conhecimento da nossa vibrante comunidade, incentivando-a a desenvolver tecnologias e serviços inovadores.", acrescenta a pró-reitora Joana Resende, responsável pela U.Porto Inovação.
Foi assim, contando já com alguns elementos novos na equipa, que se deu continuidade a um caminho consolidado nos últimos anos, protegendo a propriedade industrial, apoiando o empreendedorismo e aproximando, cada vez mais, a Universidade do Porto à indústria. Em 2021, como de resto tem vindo a acontecer todos os anos, os projetos financiados foram uma ajuda fundamental para o organizar das mais diversas atividades. De realçar quatro novos projetos em 2021, entre eles o UI-CAN, que reúne em consórcio as 7 universidades públicas do Norte, Centro e Alentejo e tem como objetivo a promoção do espírito empreendedor, mobilizando o conhecimento universitário para a criação de novas empresas que respondam aos desafios sociais e societais e que estejam alinhadas com os ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Proteger e valorizar o conhecimento produzido na U.Porto
No que toca à propriedade intelectual, a Universidade do Porto registou, em 2021, um número record de 51 comunicações de invenção. Provenientes de quase todas as faculdades da U.Porto, as comunicações de invenção que a unidade recebeu desde a sua fundação já ultrapassam as 450.
Na sequência das comunicações de invenção recebidas neste e nos anos anteriores, foram submetidos 27 pedidos de prioridade nacional junto do Instituto de Propriedade Industrial (INPI), 16 pedidos de extensão internacional (PCT) e perto de 100 (96) pedidos internacionais em territórios como Europa, Estados Unidos, Brasil, Canadá, China e, pela primeira vez, Chile e Israel.
Já no que toca a concessões, foram 8 as patentes concedidas em Portugal e 56 a nível internacional, mais um record para a U.Porto que só em 2019 havia andado próxima deste número. No final de 2021, o portfolio de patentes da U.Porto concedidas totalizava 337, sendo 74 nacionais e 263 internacionais.
Tendo em conta todas as novas patentes submetidas, mas também as que foram caindo ao longo do ano, a U.Porto terminou 2021 com 435 patentes ativas no seu portfolio.
Além de proteger, importa valorizar a investigação e fazer o possível para a transferir para o mercado. Em 2021 foram assinados cinco contratos de exploração comercial de tecnologias com empresas, tendo a U.Porto terminado o ano com 27 licenças ativas. Entre estes novos contratos destaca-se o assinado com a empresa DIGESTAID, que inclui seis tecnologias na área da inteligência artificial aplicadas na gastroenterologia. As invenções têm a assinatura de cientistas das Faculdades de Engenharia e Medicina da U.Porto, bem como de membros do Hospital de São João no Porto.
Perto de duas décadas a apoiar o empreendedorismo e aproximar a investigação das empresas
Muito, muito perto do mágico número redondo, no final de 2021 eram já 99 as empresas com a chancela spin-off U.Porto. Em 2021 o selo foi atribuído às startups Naturtech, Bioprospectum e Be-ergo, que fazem agora parte do The Circle. Apesar da diminuição no número de novas empresas (3 novas em 2021 face às 10 em 2020) este não foi um ano de menos dedicação ao The Circle. Muito pelo contrário! Além de o clube contar agora com a UPTEC como o seu novo parceiro, existe também um novo site e um vídeo promocional a explicar melhor em que consiste receber a chancela spin-off U.Porto.
Juntas, as empresas do The Circle gerem perto de 300 patentes, geram mais de 47 milhões de euros de lucro e já contribuíram para a criação de mais de 1200 postos de trabalho. Informação mais detalhada sobre a rede de empresas spin-off U.Porto pode ser encontrada na brochura anual do The Circle, aqui.
À semelhança do que já tinha acontecido em 2020, também 2021 foi um ano com menos eventos do que é habitual para a U.Porto Inovação. Apesar disso, a U.Porto Inovação voltou a promover e apoiar a participação de estudantes da Universidade do Porto na European Innovation Academy (que aconteceu em formato remoto) e os universitários portuenses voltaram a ser premiados. Mais perto do final do ano, já em outubro, teve lugar o 7º encontro do The Circle, depois de um interregno de dois anos, e em novembro a U.Porto Inovação organizou um workshop de um dia inteiro sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no âmbito do projeto UI-CAN. A nível internacional a U.Porto Inovação acompanhou duas equipas inovadoras à competição StageTwo, em Berlim, tendo uma delas chegado à final
No que diz respeito à 3ª missão da Universidade do Porto, organizaram-se seis sessões A2B (Academia to Business) em 2021, maioritariamente em formato remoto. As sessões A2B já se realizam há dez anos e totalizam 53 encontros, com mais de 1500 participantes entre académicos e membros de empresas, sejam elas grandes indústrias nacionais, startups ou spin-offs da U.Porto. O objetivo principal da iniciativa é uma mais eficaz valorização do conhecimento gerado na U.Porto, aproximando o meio académico da indústria.
Novas formas de comunicar e ficar mais perto
No que diz respeito à comunicação, a U.Porto Inovação continuou a crescer em 2021. Além de uma forte e consolidada presença nas redes sociais Facebook e Instagram, a unidade criou a sua página institucional no Linkedin para ficar mais perto das comunidades inovadoras nacionais e internacionais. Além disso, foram geradas e publicadas em meios próprios mais de 40 notícias sobre diversos temas e atividades da Universidade do Porto, empresas spin-off, atividades da unidade, entre outros.
Apesar de mais contido e menos presencial do que a equipa gostaria, 2021 foi mais um ano em que a Universidade do Porto apostou na inovação e no empreendedorismo da sua comunidade e parceiros, contando sempre com o apoio dos mesmos: “A maior parte das nossas atividades foi desenvolvida em parceria ou com o apoio de instituições parceiras. Isso só realça o esforço coletivo que a U.Porto fez para recuperar de um ano difícil.”, refere o diretor André Fernandes.
Contando com novos elementos, e equipa entrou em 2022 empenhada em recuperar algum tempo que se possa ter perdido e pronta a consolidar o caminho destas já quase duas décadas. Como conclui a pró-reitora Joana Resende, "a U.Porto Inovação mantém-se como um pilar fundamental para a estratégia da Universidade, sendo uma Unidade decisiva para que se cumpra a missão de contribuir para o progresso económico e para o desenvolvimento de uma sociedade baseada no conhecimento".
A brochura da U.Porto Inovação em números, referente ao ano de 2021, pode ser consultada aqui.
Projeto BlueBioprana apoiado pelo programa Sherpa Journeys
Submitted by U.Porto Inovação on 25/05/22
O BlueBioprana é um dos projetos que receberam mentoria no âmbito do programa Sherpa Journeys, uma iniciativa do projeto Sherpa do Mar. Coordenado pela Universidade de Vigo, o Sherpa do Mar tem como objetivo criar um ecossistema transfronteiriço inovador entre a Galiza e o Norte de Portugal para estimular a criação e consolidação de empresas de base tecnológica e promover a competitividade no contexto marinho-marítimo. O projeto está integrado no Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V-A Espanha-Portugal (PROCTEP) 2014-2020 cofinanciado (75%) pelo FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
O Sherpa Journeys consiste num programa de mentoria e assessoria técnico-científica para empreendedores e para jovens micro/pequenas empresas. Para além do acompanhamento personalizado dos projetos empreendedores, o programa contou com ações de formação e de networking, bem como serviços e meios técnicos para consolidar o seu desenvolvimento e crescimento.
Sobre o BlueBioprana
O BlueBioprana tem como promotores Carla Salazar, gestora do projeto, e Jesús González (na foto acima), doutorado em Biotecnologia e responsável pelo BioLab e pelo departamento de I&D.
O projeto oferece bio soluções para Aquicultura com a aplicação de um cocktail de microrganismos que aceleram a decomposição da matéria orgânica, através de uma fermentação útil. A biotecnologia do BlueBioprana poderá ser incorporada em modelos de economia circular, oferecendo vários benefícios, tais como a melhoria da qualidade da água através da aplicação de um filtro biológico, em vez do uso de produtos químicos, com consequente melhoria do bem-estar animal e redução do impacto da pegada de carbono. A água tratada com este cocktail poderá ser usada em aquaponia, o que reforça a contribuição do projeto para uma economia circular.
Os seus promotores planeiam continuar a testar a eficácia da sua biotecnologia nas diferentes condições ambientais que ocorrem nas explorações piscícolas. O programa europeu LIFE, ao qual se candidataram, permitirá realizar a acreditação do produto e a sua comercialização.
A mentoria no Sherpa Journeys
O programa Sherpa Journeys permitiu que o projeto desenvolvesse contactos com o tecido empresarial do setor da Economia Azul, com a academia e com programas europeus, como o FANBEST, que poderão contribuir para o seu financiamento. Na prática, através da rede de contatos e da consultoria, o BlueBioprana conseguiu feedback técnico e de investigação que permitiu alcançar os resultados necessários para validar o seu produto, desenvolver a sua estratégia de marketing e assim começar a dar os primeiros passos para a comercialização do produto.
As sessões de mentoria foram, segundo a equipa, muito benéficas para o desenvolvimento do projeto (na foto acima, Carla Salazar e Lídia Fonseca da U.Porto Inovação). As reuniões mensais decorreram online e nelas se discutiram os problemas e necessidades do BlueBioprana, avançando a cada encontro.
A metodologia do Sherpa Journeys permitiu a monitorização do desempenho em três momentos, através de indicadores distribuídos por três eixos: motivação, competências e foco no mercado. Após cada avaliação de desempenho, foi elaborado um roteiro de iniciativas adaptadas à necessidade do projeto, concentrando esforços nos aspetos específicos mais importantes para o seu desenvolvimento.
O Sherpa do Mar é um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V A Espanha-Portugal 2014-2020 (POCTEP). A Universidade do Porto é parceira através da U.Porto Inovação, do CIIMAR e da UPTEC.
Escolhidas as equipas finalistas do iUP25k!
Submitted by U.Porto Inovação on 13/05/22
O concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto - iUP25k recebeu 23 candidaturas de ideias de negócio. Depois de uma criteriosa avaliação das 20 candidaturas elegíveis, estão finalmente escolhidas as equipas finalistas do concurso.
A avaliação, coordenada pela U.Porto Inovação, foi levada a cabo pela Bten - Business & Technology Experts Network.
Durante os dias 19, 20 e 23 de maio as equipas vão participar do Bip Ignition, programa de capacitação a cargo da Bten.
A final, aberta ao público, será na manhã do dia 26 de Maio, no auditório da UPTEC.
Agradecemos a participação da comunidade empreendedora da U.Porto e felicitamos as equipas finalistas!
iUP25k – concurso de ideias de negócio da U.Porto – está de volta!
Submitted by U.Porto Inovação on 08/04/22
Estão abertas as candidaturas para a oitava edição do iUP25k – Concurso de Ideias de Negócio da Universidade do Porto, organizado em parceria com a UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. O programa é uma ação de ignição para o empreendedorismo e para criação de empresas inovadoras e com impacto.
O iUP25k destina-se a estudantes de qualquer ciclo de estudos ou professores, investigadores, funcionários ou alumni da Universidade e vai atribuir 25.000 euros em prémios.
Ao iUP25k podem candidatar-se ideias de negócios apresentadas em 3 passos: um vídeo de até 3 minutos para a apresentação da ideia; uma assinatura de declaração de compromisso e o preenchimento de um formulário e submissão da candidatura na plataforma SantanderX.
O programa é composto por duas etapas com características distintas – etapa geral e etapa final. Na etapa geral, das ideias a concurso, serão selecionadas as 10 melhores classificadas. As equipas finalistas serão anunciadas no dia 9 de maio.Na etapa final, as 10 equipas finalistas vão participar no BIP Ignition, um programa de três dias de capacitação para o empreendedorismo.
Os 10 projetos finalistas competirão pelos prémios do concurso na final do iUP25K, no dia 26 de maio, sendo avaliadas através de uma apresentação em formato livre.
Adicionalmente, estarão disponíveis prémios no valor de 25.000€ a quem se atreva a propor ideias de negócio revolucionárias, incluindo um prémio monetário de 5.000€, no âmbito do projeto UI-CAN; um período de pré-incubação, oferecido pela UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto; consultadoria em propriedade intelectual, realizada pela Patentree e consultadoria para plano de negócios, no âmbito do projeto Spin Up.
As ideias de negócio concorrentes deverão ser apresentadas de 1 a 25 de abril, através de um formulário digital, disponível aqui.
Concurso conta com o apoio do UI-CAN, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e União Europeia.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.
Spin-off U.Porto recebe investimento de cinco milhões de euros
Submitted by U.Porto Inovação on 08/04/22
A Fibersail, startup da UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, recebeu um investimento de cinco milhões de euros. A empresa de monitorização de turbinas eólicas pretende, com este valor, aumentar a equipa e o número de clientes.
Depois do financiamento de 1.6 milhões de euros da União Europeia, a startup fundada em 2014 volta a levantar uma nova ronda de investimento, desta vez atribuída pela FORWARD.one, Rockstart, InnoEnergy, Caixa Capital, entre outros.
Recorrendo à tecnologia de shape sensing desenvolvida pela Fibersail, os fabricantes e operadores podem produzir e operar aerogeradores com melhor desempenho. Esta tecnologia inovadora permite, através de uma medição de alta resolução, controlar e monitorizar o comportamento estrutural das pás, potenciando, desse modo, os objetivos europeus para a neutralidade carbónica e a independência energética.
“Apaixonado por energia eólica e vela de alta competição, tenho dedicado a minha vida a aprender como gerar o melhor desempenho utilizando a energia do vento. Durante os primeiros anos da Fibersail, fiquei impressionado com a falta de informação relativamente às condições e operações das pás de turbinas eólicas e com os custos avultados associados. Hoje estamos a inovar o modo como estas turbinas eólicas são controladas e mantidas.”, afirma Pedro Pinto, cofundador e CEO da Fibersail. Já Carlos Oliveira, CCO da empresa, acrescenta que “acredito verdadeiramente que, em conjunto com os investidores e os parceiros líderes na indústria, a tecnologia da Fibersail vai alterar profundamente o modo como as turbinas eólicas funcionam.”
Após dez meses de testes operacionais, a startup incubada na UPTEC conseguiu demonstrar capacidade para monitorizar e controlar o desempenho das pás eólicas e dos ciclos de fadiga durante a sua vida útil.
Com este investimento de cinco milhões de euros, a Fibersail pretende aumentar a equipa e o número de clientes, bem como melhorar o desempenho e controlo de aerogeradores em todo o mundo.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.
Escolhidos os vencedores do BIP PROOF 2021/2022!
Submitted by U.Porto Inovação on 11/03/22
Depois de uma criteriosa seleção das 38 candidaturas recebidas, estão finalmente escolhidas as equipas vencedoras do BIP PROOF.
A avaliação, coordenada pela U.Porto Inovação, foi levada a cabo pela J.Pereira da Cruz, membros da Portugal Ventures e por elementos de empresas Spin-off da U.Porto.
As equipas dos projetos selecionados serão contactadas em breve para formalização dos apoios.
Parabéns a todos!
O BIP PROOF é um programa de provas de conceito que visa estimular a concretização de etapas de valor conducentes à valorização de resultados de investigação promissores. Essas provas de conceito podem traduzir-se em construção de protótipos, análises de viabilidade técnica, realização de ensaios in vitro/in vivo, estudos de viabilidade de mercado, entre outras atividades, para que possam contribuir para a maturação da tecnologia e aproximação desta ao mercado.
Esta edição contou com o apoio da Fundação Amadeu Dias, do Santander Universidades e da J. Pereira da Cruz.
Este programa contou com o apoio do SPIN UP, um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V A Espanha-Portugal 2014-2020 (POCTEP). O SPIN UP pretende aumentar a transferência de tecnologia para o mercado nas regiões do Norte de Portugal e Espa.
E-Goi veio à U.Porto debater os desafios da digitalização
Submitted by U.Porto Inovação on 15/02/22
Foi um painel diversificado de docentes e investigadores das faculdades da Engenharia, Medicina, Letras, Direito e Ciências da Universidade do Porto e de outras instituições da academia aquele que reuniu, no início de fevereiro, com responsáveis da empresa E-Goi, em mais uma sessão Academia to Business (A2B), organizada pela U.Porto Inovação.
Realizado de forma remota, o encontro com a empresa especializada no desenvolvimento de soluções e produtos na área de Automação de Marketing abriu com a participação de Joana Resende, pró-reitora da Universidade do Porto. Uma intervenção na qual lembrou que “os desafios da digitalização são enormes e requerem a mobilização do conhecimento para podermos de fato utilizar as tecnologias em prol do desenvolvimento societal”.
“A U.Porto pode ser um parceiro chave na produção deste conhecimento”, vincou Joana Resende, recordando que um dos objetivos da Universidade para os próximos anos é “trabalhar a ligação da sociedade com a inovação, cultura e outras componentes para construir sociedades e economias baseadas no conhecimento”.
Em “resposta”, Daniel Alves, Diretor de I&D e inovação da E-Goi, referiu que a empresa destaca-se precisamente por ter um departamento de I&D. “A E-Goi está cada vez mais a apostar em tecnologias, produtos e processos de investigação e desenvolvimento para que seja o drive da inovação e da diferenciação da própria empresa”, vincou o responsável.
Daniel Alves recordou ainda a parceria de vários anos que a E-Goi mantém com a Universidade do Porto, nomeadamente no acolhimento de muitos estudantes de licenciatura e principalmente de mestrado, que vão desenvolver os respetivos projetos de dissertação na empresa.
De olhos postos no futuro
Na sessão foram também debatidas um conjunto de tendências tecnológicas no setor de Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE) com impacto no marketing digital. Ana Madureira, docente do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), apresentou alguns desafios colocado pelo marketing digital, como por exemplo a interação e rentabilização de tecnologias emergentes no suporte a analise de dados, qualidade e disponibilidade de dados, aspetos legais e de privacidade, a realidade virtual e a aumentada, entre outros.
O investigador do INESTEC, Eduardo Oliveira, discorreu por sua vez sobre prioridades nacionais e europeias com impacto no Marketing Digital. Para tal, deu como exemplo um estudo segundo o qual as atividades relacionadas com a economia digital cresceram no contexto da pandemia e em termos de competências digitais. O mesmo estudo mostrou, contudo, que Portugal está ligeiramente abaixo da média europeia.
O investigador apresentou ainda algumas das áreas em que Portugal deve-se especializar, nomeadamente: Natural language processing (NLP), Real Time AI, AI in software development, AI for edge computing. Com isso, concluiu que a década digital 2030 deve focar nas seguintes vertentes: população dotada de competências digitais e profissionais do setor digital altamente qualificados, infraestruturas digitais seguras, eficazes e sustentáveis, transformação digital nas empresas e digitalização dos serviços públicos.
No final da sessão, tanto cientistas como os responsáveis da E-Goi, deixaram as portas abertas para o desenvolvimento de projetos conjuntos.
Notícia escrita por Tiago Reis, do departamento de Comunicação & Imagem da U.Porto.
Spin-off U.Porto vence NOS Startup World
Submitted by U.Porto Inovação on 09/02/22
A Bandora Systems, startup incubada na UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, venceu o NOS Startup World, na categoria Deep Tech. A competição decorreu durante Building the Future, evento organizado pela Microsoft.
A Bandora tem vindo a ajudar os edifícios comerciais a operar com eficiência, manter os espaços confortáveis, detetar e notificar anomalias desde a sua criação. A empresa considera-se um Facility Manager Virtual, que, no fundo, faz a operação e manutenção dos edifícios. A startup pretende, ainda, que os edifícios se tornem 100% autónomos — através do uso de inteligência artificial —, ou seja, que não necessitem de intervenção humana para a sua gestão.
A tecnologia da startup conecta-se com qualquer sistema IoT (Internet of Things) que exista no edifício e recorre à inteligência artificial para ajudar a tomada de decisão do gestor, de forma a otimizar, em contínuo e em tempo real, o seu modo de funcionamento e dos equipamentos, como o AVAC (sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado) ou iluminação.
Além da Bandora, o NOS Startup World premiou também o Beyond Vision — categoria 5G — e o Anybrain — categoria Cibersecurity. Os vencedores da competição têm entrada direta no programa Microsoft for Startups, acesso a coworking no NOW_Beato e a possibilidade de codesenvolverem um projeto piloto com mentoria.
“A atribuição do prémio de startup do ano em Deep Tech por entidades de elevado relevo no plano tecnológico em Portugal — como a NOS e a Microsoft — é vermos finalmente reconhecido o nosso trabalho no desenvolvimento de uma solução inovadora, que pretende resolver o problema da elevada dependência energética dos nossos edifícios. Acreditamos que estamos a contribuir para a aceleração da descarbonização das cidades e estamos em linha com as metas mundiais de combate às alterações climáticas.”, afirma Márcia Pereira, CEO e cofundadora da Bandora.
A Bandora venceu o NOS Startup World, competição que decorreu no Building the Future, na categoria Deep Tech.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.
Receção de estudantes da U.Porto para o programa UPinTECH
Submitted by U.Porto Inovação on 24/01/22
A U.Porto Inovação, no âmbito do projeto europeu INVENTHEI, realizou a sessão de receção e formação de estudantes da Universidade do Porto selecionados para o programa UPinTECH. A formação presencial decorreu no dia 21 de janeiro e teve como objetivo apresentar a U.Porto Inovação e as atividades a desenvolver no programa UPinTECH.
Ao longo da tarde, quatro estudantes de mestrado e doutoramento da U.Porto das áreas de Health e Manufacturing tiveram a oportunidade de conhecer os futuros colegas de trabalho e as atividades da U.Porto Inovação.
A tarde também foi preenchida por formação sobre propriedade intelectual, análise de patenteabilidade, transferência de tecnologia e valorização comercial. A formação focou-se em conteúdos teórico-práticos relacionados com a transferência de tecnologia e inovação e nas atividades a desenvolver pelos estudantes no programa. A sessão de receção e formação terminou com uma visita ao escritório da U.Porto Inovação e com esclarecimento de dúvidas. Seguir-se-ão agora 3 meses de trabalho e formação in situ pelos estudantes pela equipa da U.Porto Inovação.
Programa UPinTECH
Já lá vão mais de dez anos desde que a U.Porto Inovação lançou o programa UPinTech. Desde então, mais de 50 pessoas colaboraram e receberam hands on training na unidade de transferência de conhecimento e empreendedorismo da U.Porto.
O principal objetivo do programa UPinTECH é providenciar à comunidade estudantil e científica da U.Porto um contacto direto com as atividades de proteção e comercialização de tecnologias da U.Porto.
Esta edição do programa UPinTECH conta com o apoio do INVENTHEI, projeto europeu financiado pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia.
A U.Porto Inovação beneficia do trabalho de uma equipa altamente qualificada em proteção, transferência de tecnologia e empreendedorismo. Para saber mais sobre a oportunidade e as competências necessárias clique aqui.
SUMMARY é um dos 20 melhores novos ateliers de arquitetura
Submitted by U.Porto Inovação on 20/12/21
O estúdio de arquitetura SUMMARY foi um dos 20 selecionados pela ArchDaily como “Best New Practices of 2021”. O conceituado website internacional de arquitetura distinguiu a empresa graduada da UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto entre estúdios de todo o mundo.
O júri da competição, composto por 16 especialistas internacionais, escolheu, além da SUMMARY, uma outra empresa com representação portuguesa: a IlLab. A organização refere que “a necessidade de mudança, combinada com a rápida digitalização da indústria, colocou a arquitetura à beira de uma grande revolução”, e que os vencedores “são os catalisadores dessa mudança”.
Enquanto procura um equilíbrio entre o pragmatismo e o experimentalismo, a SUMMARY desenvolve projetos e sistemas construtivos que têm a otimização do tempo e dos recursos físicos como tema central. O desafio do estúdio é tornar a construção um ato cada vez mais simples, que responda às exigências impostas pela arquitetura contemporânea. A SUMMARY tem desenvolvido soluções arquitetónicas através da tecnologia de pré-fabricação.
Esta não é a primeira distinção internacional do estúdio fundado por Samuel Gonçalves. A SUMMARY já venceu o prémio AZ Award, com um edifício modular construído em Vale de Cambra, e em 2020 foi “Emerging Architect of the Year”, pela revista Dezeen.
Criado em 2015, o estúdio de arquitetura SUMMARY deu os seus primeiros passos na UPTEC. Hoje, é já uma empresa graduada do Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, que foi distinguida pela ArchDaily como uma das “Best New Practices of 2021”.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.