Workshop ODS, como adotar boas práticas para os novos desafios societais?
Submitted by U.Porto Inovação on 13/12/21
No passado dia 19 de novembro, a U.Porto, através da U.Porto Inovação, promoveu o “Workshop ODS”, uma sessão de capacitação e sensibilização para os objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU. A iniciativa teve lugar no Auditório da UPTEC Asprela I e foi dinamizado pela Aliados Consulting.
Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados pela ONU, têm ganho relevância nos últimos anos. Entidades públicas e privadas têm sido desafiadas a medir o seu impacto e definir estratégias que ajudem a alcançar melhorias nas condições de vida de milhões de pessoas.
Na sessão da U.Porto debateu-se a importância dos ODS e foram partilhadas ferramentas e casos de estudo sobre a aplicação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável pelas organizações. Além de uma contextualização sobre os ODS, a iniciativa foi muito prática e orientada para a implementação dos ODS e da Agenda 2030 nas organizações onde os/as participantes exercem a sua atividade profissional, nomeadamente empresas, startups, empresas Spin-off da U.Porto, mas também entidades públicas e privadas da área da inovação e empreendedorismo.
O formato presencial reuniu cerca de 40 participantes. O workshop, que teve a duração de 7 horas, foi ainda transmitido via streaming, contando neste formato com a participação de 180 pessoas.
Após o término dos trabalhos do workshop, foi realizada no mesmo local uma mesa-redonda alusiva ao tema “A sustentabilidade, o novo combustível do progresso”, que contou como intervenientes: Cátia Santana da Porto Business School, Pedro Lago da Sonae MC, Helena Antónia da Vintage for a Cause e Vasco Sousa como moderador.
Liderado pela U.Porto Inovação, o workshop de capacitação e sensibilização para os objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU teve mais duas edições: uma no Alentejo, organizada pela Universidade de Évora, e outra no Centro do País, organizada pela Universidade de Coimbra, respetivamente nos dias 24 e 26 de novembro.
Estas ações decorreram no âmbito do projeto UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo, um consórcio formado por sete Universidades Portuguesas - Universidade do Minho (através da TECMINHO), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Universidade do Porto, Universidade de Aveiro, Universidade de Coimbra, Universidade da Beira Interior e Universidade de Évora. O consórcio, através do UI-CAN, tem vindo a desenvolver diversas ações para a promoção do empreendedorismo e do espirito empresarial, junto destes ecossistemas universitários nacionais. O UI-CAN tem entre os seus diversos objetivos a mobilização de empreendedores/as, estudantes, professores/as, cientistas e a comunidade em geral para o empreendedorismo e para a importância de integrar a abordagem aos ODS nas suas empresas e organizações.
Espreite o vídeo oficial do evento!
O UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo é um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia.
Spin-off U.Porto distinguida com o BfK Award
Submitted by U.Porto Inovação on 06/12/21
A Smartex, startup incubada na UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, foi distinguida com o Born from Knowledge Award, atribuído pela Agência Nacional de Inovação (ANI) no âmbito dos Altice International Innovation Awards. Depois de vencer a competição de pitch da Web Summit, a empresa é agora premiada pela Altice e pela ANI.
Integrada na produção de várias empresas têxteis portuguesas, a tecnologia criada pela Smartex inclui sensores, câmaras e acelerómetros que, através de sistemas de visão computacional e de inteligência artificial, podem detetar defeitos nos tecidos logo a partir da tecelagem.
A distinção Born from Knowledge Award garantiu à Smartex a possibilidade de concretizar um projeto-piloto com o Grupo Altice, com uma duração mínima de nove meses, para além de um prémio monetário de 50 mil euros.
“A Smartex tem vindo a demonstrar que a solução que desenvolveu tem óbvias mais valias face à concorrência. Ao permitir não só a redução dos custos de materiais e de produção numa indústria com enorme tradição em Portugal, a qual tem sido, de resto, um exemplo na capacidade de inovação no país, mas também ganhos ambientais significativos, faz com que esta startup seja um caso de sucesso sobre o qual vamos ouvir falar bastante nos próximos anos.”, referiu João Borga, administrador da ANI, aquando da entrega do prémio.
O algoritmo de inteligência artificial da Smartex garante uma rastreabilidade de defeitos próxima de 100% e a empresa consegue, através desta solução, um retorno do investimento em menos de um ano, além de assegurar uma poupança de mais de 2 milhões de toneladas de água, 166.320 kWh de energia e de 41.338 quilos de emissões de CO2.
Depois de vencer a competição de pitch da Web Summit, a startup da UPTEC é agora premiada pela Altice e pela ANI com o Born from Knowledge Award, atribuído no âmbito dos Altice International Innovation Awards.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.
U.Porto na rota de um dos maiores retalhistas de desporto do mundo
Submitted by U.Porto Inovação on 02/12/21
O Diretor de I&D da Sportmaster, um dos maiores retalhistas de desporto do mundo, visitou recentemente a Universidade do Porto no âmbito de uma missão de prospeção que tem em vista a expansão da empresa – sediada em Singapura e com uma posição de destaque nos mercados asiáticos e na Rússia – para a Europa e, em particular, para Portugal.
Ao longo de um dia, Vitali Lipik teve a oportunidade de visitar algumas das principais unidades de investigação e inovação da U.Porto, de forma a conhecer o ecossistema da I&D e Inovação da Universidade e identificar e avaliar futuras parcerias em I&D.
Entre os espaços visitados incluíram-se a Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica (UMIB), no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), o Laboratório de Biomecânica do Porto (Labiomep), na Faculdade de Desporto, ou a UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto.
A visita à UPTEC incluiu um encontro com responsáveis da Wisify, uma das spin-offs da U.Porto ali instaladas. (Foto: DR)
O percurso incluiu ainda uma passagem pelo complexo da Faculdade de Engenharia, onde o responsável da Sportmaster pôde conhecer de perto as atividades desenvolvidas no Laboratório de Processos de Separação e Reacção – Laboratório de Catálise e Materiais (LSRE-LCM), no INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, e no INESC TEC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência.
Esta visita – que assinalou o regresso das sessões A2B organizadas pela U.Porto Inovação, em formato presencial – surge numa altura em que a Sportmaster equaciona abrir em Portugal um Centro de Investigação e Desenvolvimento (Centro de I&D) ou, até, trazer toda a sua atividade para o nosso país, se encontrar um ambiente favorável.
O Porto posiciona-se, assim, como um dos potenciais candidatos para, numa no futuro, receber um centro de inovação da marca. Da visita resultaram, para já, reuniões com representantes do ICBAS, do INEGI, do INESC TEC e das faculdades de Ciências, Desporto, e Engenharia da U.Porto.
Notícia escrita por Tiago Reis, do departamento de Comunicação & Imagem da U.Porto.
Didimo vence TechTour Deep Tech 2021
Submitted by U.Porto Inovação on 29/11/21
A Didimo, startup incubada na UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, venceu o TechTour Deep Tech 2021, na categoria Software Track. A empresa portuense foi escolhida entre mais de 300 empresas.
A competição, organizada pelo TechTour, recebeu candidaturas de mais de 300 empresas de toda a Europa, vindas de países como Israel, França, Holanda, Bélgica, Polónia e muitos outros. A Didimo foi, assim, considerada uma das 22 melhores startups deep tech.
A Didimo é uma spin-off da U. Porto que é responsável pelo desenvolvimento da primeira app em todo o mundo que consegue gerar, num curto espaço de tempo, avatares humanos digitais em 3D a partir de uma foto 2D.
A empresa já levantou várias rondas de investimento e, em setembro de 2020 — aquando da última ronda conseguida —, a Didimo totalizou mais de 7 milhões de euros recebidos.
Veronica Orvalho, CEO, cofundadora da startup e professora da Faculdade de Ciências da U. Porto, foi nomeada em outubro para o EU Prize for Women Innovators 2021, prémio promovido pela União Europeia.
A Didimo, startup incubada na UPTEC, foi uma das startups vencedoras do TechTour Deep Tech 2021, arrecadando o prémio na categoria Software Track.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.
Fundador da Everythink recebe a distinção de Champion of the Year
Submitted by U.Porto Inovação on 16/11/21
Júlio Martins — fundador da Everythink, uma empresa da UPTEC — foi distinguido com o prémio Champion of the Year 2021, atribuído pela Business Innovation Network, uma rede de colaboração entre a Universidade do Porto, a Universidade de São Paulo (Brasil) e a University of Sheffield (Reino Unido).
A organização atribuiu esta distinção a Júlio Martins pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos e pelo contínuo apoio e colaboração com a Business Innovation Network (BIN) desde o primeiro dia. Segundo a organização, Júlio Martins tem contribuído “com ideias e trabalho, enquanto se mantém positivo em todos os momentos.” Acrescentam ainda que o empreendedor é “engenhoso sem medo de arriscar, alguém que constrói pontes de colaboração e um agregador de pessoas”, sem esquecer que o premiado é “um amigo, um mentor, um colega e um parceiro” da rede e dos muitos membros do BIN.
Para Júlio Martins, “a consubstanciação deste reconhecimento através de um objeto de design criado pela Lígia Lopes e produzido na FEUP confere ainda mais simbolismo e perpetua a memória da nossa participação no BIN@.” O BIN Champion of the Year 2021 acrescenta, ainda, que valoriza esta rede por “ser uma iniciativa da Faculdade de Engenharia da U.Porto e por estar, desde sempre, ligada também à UPTEC; a vocação do BIN é orientada para a inovação e para a conexão de pessoas e entidades ligadas à academia e às empresas, com vista à partilha de conhecimento, experiência e geração de negócios inovadores — com um alcance internacional; o facto de ser um evento eclético, que aborda temas diferentes e atuais, levantando a discussão sob diferentes perspetivas.”, reforça.
Licenciado em Engenharia Mecânica na Faculdade de Engenharia da U. Porto e membro ativo do Orfeão Universitário do Porto, Júlio Martins fundou, com João Petiz, a Everythink, uma empresa que se juntou à UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto em 2007.
A distinção foi entregue no Jantar Oficial do BIN@Porto, evento que decorreu na cidade Invicta de 25 a 27 de outubro e teve como tema Human-Centered Innovation. A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto recebeu os dois primeiros dias da edição de 2021 do Business Innovation Network, enquanto a UPTEC acolheu o dia de encerramento da iniciativa.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.
Smartex vence pitch final da Web Summit 2021
Submitted by U.Porto Inovação on 08/11/21
A Smartex, startup incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, reuniu as preferências dos especialistas e venceu o Pitch da Web Summit 2021, o principal concurso de negócios do evento que decorreu de 1 a 4 de novembro, em Lisboa.
Fundada por António Rocha, Gilberto Loureiro e Paulo Ribeiro, todos eles alumni da Faculdade de Ciência da Universidade do Porto (FCUP), a spin-off da U.Porto criou uma tecnologia de visão por computador e inteligência artificial que deteta defeitos em têxteis em fase de produção. Esta solução reduz os defeitos de produção para perto de 0%, diminui o desperdício e a produção têxtil defeituosa e aumenta a competitividade e qualidade da indústria.
Com o propósito de reduzir o desperdício na indústria têxtil, uma das mais poluentes do mundo, a Smartex já evitou o desperdício de mais de 7,5 milhões de litros de água e 67 mil kg de tecido. Para António Rocha, cofundador e CTO da startup, o reconhecimento atribuído na Web Summit demonstra “que a sustentabilidade, o impacto e as alterações climáticas estão na ordem do dia e que o trabalho desenvolvido pela Smartex é um tópico relevante para estas agendas.”
Em competição no Pitch da Web Summit estiveram 75 startups, mas apenas a Smartex, a Okra (Camboja) – na qual recaiu a escolha do público – e a startup Lisa (Alemanha) chegaram à final do concurso. António Rocha revela, ainda, que a chave do sucesso da Smartex passa, essencialmente, por “ter as pessoas certas nos lugares certos, com as motivações certas, o principal elemento para sermos capazes de cumprir os nossos objetivos.” Com esta vitória, a Smartex torna-se a primeira empresa portuguesa a ganhar o concurso anual da Web Summit desde que a cimeira de tecnologia se mudou para Lisboa, em 2016.
A Smartex nasceu, em 2018, depois da participação na Escola de Startups da UPTEC e pouco depois foi selecionada para integrar o HAX, do grupo de Venture Capital SOSV, o maior programa de aceleração de empresas de hardware do mundo. Já em 2020, os fundadores da startup foram eleitos pela Forbes para o ranking dos 30 melhores talentos europeus com 30 anos ou menos, na categoria de Manufacturing & Industry.
A Spin-off da U.Porto, que também tem escritórios em Shenzhen (China) e em São Francisco (EUA), conta atualmente com 30 colaboradores e tem perspetivas para duplicar a equipa. “Captar talento, sem dúvida, é uma das nossas principais prioridades.”, revela o CTO da empresa que já tem várias vagas em aberto.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.
Adyta marca presença no maior evento tecnológico do médio oriente
Submitted by U.Porto Inovação on 05/11/21
A Adyta, empresa incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, participou na GITEX GLOBAL 2021, o maior evento tecnológico da região do Médio Oriente. O certame decorreu em Dubai – EUA, entre os dias 7 e 21 de outubro.
Com mais de 3.000 empresas tecnológicas e 700 startups de mais de 140 países, o evento serviu de palco para apresentação de inovações nas áreas de Inteligência Artificial, 5G, cloud, Big Data, cibersegurança, computação quântica, economia de dados, Blockchain, Fintech e Martech.
Para a ADYTA, a presença no evento representou uma oportunidade de contactar com o mercado do médio oriente e apresentar as soluções de comunicação segura da empresa, especialmente a solução Adyta.Phone.
Adyta.Phone é um sistema que permite a comunicação móvel segura, voz e texto, com recurso a encriptação forte e com a entrega do controlo da solução ao cliente.
Para Carlos Carvalho, CEO da ADYTA, “a participação na GITEX GLOBAL 2021 foi uma oportunidade de estreitar contactos com o mercado daquela região do globo. Serviu para nos apresentarmos, mostrarmos o que fazemos e posicionarmo-nos tendo em vista o processo de internacionalização da empresa. Os resultados, por agora, são positivos, pois permitiu agendar já próximos passos com algumas organizações e entidades da região que se mostraram interessadas nas nossas soluções”.
A ADYTA integrou uma missão organizada pela ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários que levou quatro empresas portuguesas – Adyta, FutureCompta, MyLads, Omniflow – à GITEX GLOBAL 2021.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.
U.Porto representada no StageTwo, em Berlim
Submitted by U.Porto Inovação on 02/11/21
A organização descreve a StageTwo como “a primeira competição pan-europeia para as melhores startups de universidades” do continente. O evento teve lugar no passado dia 29 de outubro e contou com a participação de duas equipas da Universidade do Porto: Nanopyl e i-r3 therapies. Ambas foram selecionadas para semifinal e a NanoPyl chegou, inclusivamente, a participar na disputada final com 7 outras startups europeias (na foto, à direita).
Estes dois projetos participaram na última edição do Business Ignition Programme (BIP) e foi a partir daí que surgiu a oportunidade de viajar até à Alemanha para a StageTwo. Ambos atuam na área da saúde e ambos foram premiados no BIP: NanoPyl - uma solução que pretende responder à necessidade urgente de tratamentos alternativos antibióticos para a infeção gástrica provocada pela bactéria Helicobacter pylori - ficou em primeiro lugar nesta iniciativa da U.Porto Inovação, e i-r3 therapies - uma abordagem inovadora para a regeneração dos tecidos orais e maxilo-faciais – ficou em segundo.
De referir ainda que a NanoPyl foi também selecionada na última edição do BIP PROOF – também iniciativa da U.Porto Inovação - , tendo recebido um financiamento de 10 mil euros para fazer crescer o negócio.
Uma experiência enriquecedora
Apesar de, desta vez, a taça não ter vindo para a U.Porto, as equipas foram à StageTwo com a intenção de aprender, ter novas experiências e defender as cores da Universidade do Porto no panorama universitário europeu no que toca a inovação tecnológica. A participação no concurso permitiu-lhes trazer na bagagem contactos com empresas industriais e capitais de risco: "Estou grato pela experiência, vim de lá com mais ideias do que quando cheguei ao programa, e isso valeu-me a participação. No futuro, ambiciono implementar novos contextos inovadores, nas mais diversas perspetivas do empreendedorismo na saúde e investigação humana.", refere Rodrigo Vald'Oleiros Silva, da i-r3 therapies.
Paula Parreira, em representação da NanoPyl, é da mesma opinião e a equipa ficou muito satisfeita por ter chegado à final: “Termos sido selecionados de entre as mais de 60 startups europeias foi, sem dúvida, uma grande vitória”, refere, naquela que considera uma experiência gratificante e enriquecedora.
No entanto, ambos os cientistas tecem algumas críticas ao programa, nomeadamente no que diz respeito à avaliação: “Pensamos que o evento pecou pela falta de presença de um júri com conhecimento na área da saúde, sendo muito vocacionado para tecnologias como apps ou software”, refere Paula Parreira. Já Rodrigo Vald'Oleiros Silva lamenta ter ficado com a ideia de que o investimento em ideias verdadeiramente novas usando o processo de capital de risco tradicional é, francamente, pobre”, diz. Apesar disso, o balanço que o investigador faz é positivo, revelando que mesmo o facto de não terem ganho será frutífero para refletir no que pode melhorar e não fechar horizontes.
A equipa da NanoPyl também já está com os olhos postos no futuro, sendo um dos próximos passos a criação da empresa: “Além disso, vamos continuar a apostar na transferência de tecnologia, quer participando em eventos quer concorrendo a calls que nos permitam obter apoio financeiro para o caminho que ainda temos pela frente”. A NanoPyl está, por isso, aberta a parcerias e/ou investidores que partilhem “da vontade de alavancar o projeto, transformando-o num produto real no mercado”, conclui Paula Parreira.
A participação da U.Porto na competição contou com o apoio do SPIN UP, um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V A Espanha-Portugal 2014-2020 (POCTEP). O SPIN UP pretende aumentar a transferência de tecnologia para o mercado nas regiões do Norte de Portugal e Espanha.
Dois anos depois, The Circle volta a reunir-se
Submitted by U.Porto Inovação on 30/10/21
Mais de uma dezena de spin-offs participaram no último encontro do The Circle, que teve lugar no dia 27 de outubro, na UPTEC. Este foi o 7º encontro do grupo de empresas nascidas no ecossistema empreendedor da Universidade do Porto e aconteceu no âmbito do BIN @ Porto.
O evento, que incluiu um almoço de networking e algumas dinâmicas de interação entre os participantes, teve como foco dois aspetos importantes: a apresentação dos mais recentes dados das empresas spin-off e o anúncio de mais um parceiro para a rede.
No que diz respeito aos dados, a apresentação foi feita por Joana Resende, pró-reitora da Universidade do Porto com o pelouro da Inovação. A informação mostrada incluiu aspetos como investimento, emprego gerado, modelo de negócio, área de atuação, etc. “Esta recolha permitiu-nos apurar, por exemplo, que o investimento captado pelas nossas spin-offs foi na ordem dos 155 milhões de euros; e, pela contabilização que fizemos, as empresas do The Circle, estão a gerar à volta de 48 milhões de euros , o que dá uma receita média [anual] à volta de 480 mil euros", revelou a posteriori André Fernandes, diretor da U.Porto Inovação.
Já no que toca aos parceiros, foi com muita satisfação que o The Circle acolheu a UPTEC como o mais recente parceiro da rede. O Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto juntando, assim, ao Santander Universidades e à Porto Business School, que também marcaram presença no evento. Maria Oliveira, diretora de negócios da UPTEC congratulou a parceria com um: “Sozinhos vamos mais rápido. Juntos vamos mais longe”
Pensar o futuro
Sempre com os olhos postos mais longe, a U.Porto Inovação aproveitou o encontro também para mostrar as mais recentes peças de comunicação desenvolvidas para o The Circle: o novo site, com um visual mais funcional, e também o vídeo oficial da rede. O objetivo é que tanto as spin-offs como outros intervenientes no ecossistema tenham cada vez mais fácil acesso à informação disponibilizada sobre o The Circle, e de uma forma apelativa.
Foi também realizada uma dinâmica de grupo chamada Teia de Aranha, cujo intuito é criar uma conexão entre os empresários da rede. Além de se apresentarem, os participantes foram convidados a dizer qual o impacto que a sua empresa está a querer gerar.
Por fim, e antes do almoço de confraternização, houve tempo para abordar as próximas iniciativas dirigidas especialmente às spin-offs U.Porto, como é o caso Workshop ODS (19 de novembro), Entreprenow 2021 (a começar no dia 15 de dezembro e com mais 4 encontros em 2022) e o Future Leaders dia (16 de dezembro).
Sobre o The Circle
Devido à pandemia, dois anos se passaram desde o último encontro do The Circle, que, entretanto, foi crescendo e é agora composto por mais de 90 empresas inovadoras, todas elas geradas com base no conhecimento científico e tecnológico da Universidade do Porto. Os dados mais recentes do The Circle serão disponibilizados em breve na nova brochura da rede.
Mais informação sobre as empresas pode ser encontrada aqui.
Fotografia: Rita França
Esta sessão contou com o apoio do UI-CAN, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e União Europeia.
ADSA: um olhar para o passado e planos para o futuro
Submitted by U.Porto Inovação on 29/10/21
Ao fim de quase três anos chega ao fim o projeto ADSA - Atlantic Digital Startup Academy. Na reta final os parceiros divulgam agora a última newsletter, onde partilham todos os resultados alcançados nas atividades desenvolvidas, bem como as melhores práticas identificadas.
Apesar de o projeto estar concluído, o consórcio europeu tem esperança que esta não seja a despedida final e está a avaliar a possibilidade de se candidatar a uma segunda fase, para 18 meses de financiamento extra. Esta oportunidade permitiria a implementação de algumas das atividades que a pandemia impediu e também alavancar mais startups digitais nos mercados internacionais, através das aprendizagens obtidas ao longo dos últimos anos.
No entanto, consideram que o mais importante neste momento é agradecer a todos os que participaram no projeto e que fizeram dele um sucesso: os 10 parceiros pelas relações de trabalho estabelecidas, verdadeiramente produtivas e cooperativas, e que perdurarão para além do limite temporal do projeto; as 50 Business Support Organizations que se envolveram como stakeholders em visitas de estudo, sessões de capacitação e, particularmente, no apoio às nossas startups no seu caminho para a internacionalização. E, como não poderia deixar de ser às 160 startups que levaram sua energia, inovação e ambição para os inúmeros workshops, eventos, sessões de mentoria e reuniões da parceria.
Sobre o ADSA
Atlantic Digital Startups Academy é um projeto que tem como objetivo apoiar a competitividade e internacionalização de startups digitais dentro do espaço Atlântico. Este apoio foi materializado sob a forma de um programa de aceleração e rede de mentores para facilitar o "scale-up" das empresas participantes. O projeto contou com parceiros em cinco regiões diferentes (França, Reino Unido, Irlanda, Espanha e Portugal) e a promoção da internacionalização entre estas regiões foi a principal prioridade.
O ADSA é um projeto financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) do programa Interreg Espaço Atlântico e arrancou em 2018. Além de Portugal, são parceiras entidades de mais quatro regiões diferentes da Europa: Espanha, França, Irlanda e Reino Unido. A Universidade do Porto foi um dos parceiros do projeto, através da U.Porto Inovação.