ADP Fertilizantes recebe U.Porto no Ribatejo
Submitted by U.Porto Inovação on 05/07/23
No passado dia 28 de Junho a U.Porto Inovação reuniu uma comitiva de investigadores e docentes da Universidade do Porto para uma visita às instalações da ADP-Fertilizantes, em Alverca do Ribatejo, e ao seu campo de ensaios, na Lourinhã. Entre os participantes, contavam-se elementos das Faculdade de Ciências (FCUP) e Engenharia (FEUP) e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). O grupo foi recebido por João Castro Pinto, responsável de investigação e desenvolvimento (I&D) da ADP-Fertilizantes, e pela sua equipa.
A ADP-Fertilizantes faz parte do Grupo Fertiberia desde 2009 e tem uma longa história na produção de adubos em Portugal. Integrada num grupo ibérico, a ADP-Fertilizantes de Alverca tem fortes ligações com as suas congéneres fabris em Setúbal e no Lavradio, em Portugal, e com o Centro de Tecnologias Agroambientais, em Sevilha, Espanha. Os visitantes manifestaram grande interesse nas instalações de I&D do grupo Fertiberia e aproveitaram para questionar a empresa acerca das mais-valias dos novos produtos desenvolvidos.
Feito o enquadramento geral e o necessário apetrechamento com equipamentos de proteção individuais, os participantes puderam visitar alguns locais-chave da unidade de produção de Alverca. André Belo, da ADP Fertilizantes, conduziu os visitantes através da fábrica e dos tanques de armazenamento de adubos líquidos, explicando o processo de produção de nitrato de magnésio a partir de rochas ricas em magnésio e ácido nítrico, obtido nas instalações a partir de amoníaco. Pela mão do mesmo guia, os participantes puderam ainda visitar a fábrica de granulações, observando o processo de concentração de nitrato de amónio e assistindo de perto aos processos de fabrico de adubos ricos em nitrato de amónio ou de cálcio. Houve também tempo para uma visita ao silo de armazenamento de adubos granulados não higroscópicos e também a zona de ensacamento e de expedição.
Após uma pausa para almoço-convívio, a comitiva dirigiu-se ao campo de ensaios dos produtos da ADP-fertilizantes, localizado junto da Lourinhã puderam conhecer o tipo de experiências realizadas para validação dos produtos. Gerou-se um interessante diálogo acerca das linhas de investigação de cada investigador da U.Porto presente, incluindo objetos de estudo e metodologias em comum, antevendo-se futuras colaborações.
Este encontro aconteceu no âmbito do UI-Transfer, um projeto cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) do Portugal 2020.
E-goi recebe comitiva da Universidade do Porto
Submitted by U.Porto Inovação on 04/07/23
No passado dia 15 de junho uma comitiva da Universidade do Porto deslocou-se a Matosinhos para visitar a empresa E-goi. A visita foi organizada pela U.Porto Inovação em colaboração com a empresa e incluiu investigadores das Faculdades de Economia e da Faculdade de Direito da U.Porto.
Esta foi mais uma sessão A2B – Academia to Business, cujo objetivo é promover o encontro entre grupos de investigação e empresas com o intuito de cultivar o surgimento de parcerias de investigação, transferência de conhecimento e inovação. Estas sessões proporcionam o conhecimento mútuo e reforço dos laços entre os participantes, criando assim condições para se dar resposta aos desafios de inovação que as empresas enfrentam num mundo cada vez mais competitivo.
A aposta na Investigação e Desenvolvimento de novos processos, tecnologias e produtos por parte da E-goi assume-se como um driver de inovação e diferenciação, a qual contribui para o alcance de um posicionamento estratégico mais competitivo. Do ponto de vista da investigação, é de notar uma grande produção científica com a participação da E-goi com nove artigos recentemente publicados. A empresa destaca-se também por receber bastantes alunos de mestrado e doutoramento – sejam da U.Porto ou de outras Instituições de Ensino Superior - para que façam as suas teses em ambiente empresarial.
Nesta sessão A2B, por parte da empresa, marcaram presença Daniel Alves de Oliveira (Diretor do Departamento de I&D Gestor de Inteligência Artificial), Ivo Pereira (Coordenador de Estágios Académicos) e José Pedro Carvalho (Gestor de Inovação). O foco do encontro foi, principalmente, que a E-goi pudesse conhecer melhor alguns docentes e investigadores da U.Porto, com o objetivo de abrir portas para futuras parcerias de investigação e inovação colaborativas (como, por exemplo, estágios, teses e/ou projetos de I&D). Foi a segunda vez que a E-goi se juntou às sessões A2B, tendo o primeiro encontro acontecido em fevereiro de 2022, através de videoconferência.
Os visitantes tiveram ainda a oportunidade de conhecer as instalações da empresa, incluindo escritórios, open spaces, salas de reunião e locais de convívio e refeições. No computo geral, foi consensual entre os visitantes que a E-goi oferece um ambiente de trabalho acolhedor, propício à troca de ideias e à criatividade, o que faz da empresa uma forte candidata a estabelecer relações frutíferas com a academia.
Este evento acontece no âmbito do UI-Transfer, um projeto cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) do Portugal 2020.
U.Porto Inovação leva empreendedores até Faro
Submitted by U.Porto Inovação on 30/06/23
A viagem do Porto até Faro é longa, mas quando as coisas são feitas em nome do empreendedorismo, tudo parece perto e valer a pena. Foi com esse estado de espírito que dez projetos empreendedores da Universidade do Porto, acompanhados por Rafaela Moreira, da U.Porto Inovação, viajaram até ao Algarve.
Marcaram presença neste intenso dia os empreendedores André Pereira-(i-WET4SPACE), Franciele Lauermann (Blon), Júlio Machado (Senses4Food), Leonor Furtado (OralBioEra), Lucas Marcon (Genesis), Maria Marques (Simbiose), Natacha Rocha (Dopa2StopMJD) (Ricardo Ferraz (Pepil), Rita Carvalho (OncoMets) e Sandra Hernandez (Recorridos). A maior parte dos projetos representados participaram em iniciativas organizadas pela U.Porto Inovação, como o iUP25k, BIP Acceleration ou outro, que contaram com o apoio do projeto UI-CAN – Universidades como Interface para o Empreendedorismo. O projeto também apoiou esta viagem a Faro.
A jornada começou com uma visita ao UALG TEC Campus – Aceleradora de empresas da Universidade do Algarve, onde a comitiva foi recebida por Hugo Barros e Sofia Vairinho. O UALG TEC Campus tem como principal objetivo a dinamização e expansão do ecossistema tecnológico da região (Algarve Tech Hub), a nível nacional e internacional, para as áreas das tecnologias da informação, impulsionando uma mudança favorável na economia e sociedade a nível regional e nacional.
Depois da visita guiada, o grupo teve a oportunidade de assistir a uma conferência do evento Algarve Tech Hub, que lhes trouxe uma perspetiva mais global do empreendedorismo, uma vez que estiveram presentes oradores do Canadá, Estados Unidos e Europa. O evento durou três dias e, segundo a organização, deixou “o Algarve a pensar em unicórnios e a chegar além-fronteiras”.
No final do dia o grupo regressou ao Porto, já a pensar em como, no futuro, se poderão estreitar melhor os laços com o ecossistema empreendedor do Algarve, criando eventuais colaborações entre todos.
Esta visita foi organizada no âmbito do UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia.
UI-TRANSFER encerra com evento em Vila Real
Submitted by U.Porto Inovação on 29/06/23
Foi nos passados dias 20 e 21 de junho que tiveram lugar, em Vila Real, os eventos de encerramento do projeto UI-TRANSFER. Organizados pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD), os encontros marcaram o fim de um projeto que, durante dois anos, trabalhou para aumentar o potencial de valorização do conhecimento científico e tecnológico através de dinâmicas de rede com vista a viabilizar o sucesso das distintas fases do ciclo de I&D e inovação.
No primeiro dia, decorreu o evento da rede nacional de gabinetes de Transferência de Tecnologia (TT), com destaque para o World Café sobre valorização e transferência de tecnologia. Marcaram presença elementos dos gabinetes de TT das instituições envolvidas no projeto UI-TRANSFER, alguns investigadores dessas instituições e também outros atores da rede, nomeadamente agentes oficiais de propriedade industrial (AOPIs), membros de equipas reitorais e outros convidados de algumas consultoras.
Neste fórum, os participantes distribuíram-se em grupos por 5 mesas temáticas (empreendedorismo e spin-offs, valorização de tecnologia e maturação tecnológica, contratos de licença, scouting e prestação de serviços) e puderam percorrê-las todas, identificando constrangimentos e melhoramentos para cada uma das vertentes da TT. Para cada tema foi designado um facilitador que permaneceu sempre na mesma mesa, registando os contributos. Num momento de convívio final, os facilitadores foram convidados a partilhar com os participantes as conclusões do que se discutiu sobre cada um destes temas.
No dia seguinte, 21 de junho, teve lugar o evento da apresentação pública das provas de conceito selecionadas por cada parceiro do projeto UI-TRANSFER (Universidade de Aveiro, Universidade de Coimbra, Universidade do Minho, Universidade do Porto e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro). A sessão iniciou-se com uma mensagem de boas-vindas do Vice-Reitor para a Inovação, Transferência de Tecnologia e Universidade Digital da UTAD, seguido de uma palestra do orador convidado, Vítor Santos, da NOVA IMS
Em seguida, os projetos selecionados nos concursos de provas de conceito realizadas em cada uma das universidades parceiras do UI-TRANSFER foram distribuídas por três salas de acordo com os temas Saúde, Engenharia e Aplicações Industriais e Biotecnologia. A U.Porto foi representada nas três categorias: projeto PoSyx (Saúde), o projeto OceanCare (Engenharia e Aplicações Industriais) e o projeto GreenNanoVax (Biotecnologia). Podem conhecer melhor os projetos distinguidos no concurso de provas de conceito da U.Porto (BIP PROOF) aqui.
O OceanCare e o GreenNanoVax venceram o pitch nas respetivas salas, tendo ficado registadas para a posteridade a entrega dos troféus.
Sobre o UI-TRANSFER
O projeto UI-TRANSFER, cofinanciado pelo COMPETE 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) teve como objetivo aumentar o potencial de valorização do conhecimento científico e tecnológico através de dinâmicas de rede com vista a viabilizar o sucesso das distintas fases do ciclo de I&D e inovação, possibilitando a identificação, viabilização, aceleração e capitalização de projetos inovadores no mercado. Nesse sentido, durante o período de execução do projeto foram realizadas uma série de atividades, nomeadamente: identificação de tecnologias nas universidades parceiras e de oportunidades de inovação nas empresas, assim como reuniões com empresas para identificação de oportunidades; concursos de provas de conceito, que permitiram a seleção e apoio aos resultados de I&D com maior potencial de incorporação no mercado; visitas e reuniões para promover a aproximação e o aprofundamento de relações entre as universidades e as empresas; sessões de sensibilização para a importância da Propriedade Industrial (PI) e da valorização económica dos resultados de investigação; promoção e divulgação das atividades do projeto.
Depois de dois anos de trabalho, o projeto chega agora ao fim com valiosos resultados para a comunidade que dele participou.
Evento aconteceu no âmbito do UI-Transfer, um projeto cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) do Portugal 2020.
Universidade do Porto em visita à empresa Riasearch
Submitted by U.Porto Inovação on 28/06/23
No passado dia 23 de junho uma comitiva da Universidade do Porto viajou até à Murtosa (Aveiro) para visitar as instalações da empresa Riasearch. A visita foi organizada pela U.Porto Inovação e incluiu investigadores da Faculdade de Ciências, do CIIMAR e do CIBIO-InBIO.
A Riasearch foi fundada em 2016 e centra-se em nutrição de aquacultura. Assumindo-se como uma “contract research organization” (CRO), desenvolve soluções de investigação e desenvolvimento à medida, tais como aditivos alimentares, matérias-primas emergentes (microalgas, insetos, etc.); novas ferramentas nutricionais, entre outros.
Dadas as áreas de atuação da empresa, existem óbvias possibilidades de colaboração com investigadores da Universidade do Porto que também desenvolvam soluções para aquacultura, o que motivou a participação dos investigadores. O objetivo destas visitas, é aproximar o meio académico do meio empresarial para facilitar a criação de sinergias vantajosas para ambos os lados e, por isso, tanto os membros da U.Porto como os da Riasearch tiveram oportunidade de se apresentarem, descrevendo, do lado académico, as áreas de investigação, e do lado empresarial os atuais desafios de investigação que enfrentam.
Além do desenvolvimento dos produtos acima mencionados, a Riasearch tem também uma escala piloto para alimentação em aquacultura feito à medida – o feed mil – e também efetua testes nutricionais in-vivo com peixes de água doce (tilápia, truta e carpa) e com camarão e peixes marinhos (salmão, robalo, corvina).
De destacar também que a empresa é uma Test bed para a Transição Digital e Tecnológica para a Aquacultura e Economia do Mar, designada como DigitaQUA, um projeto que foi aprovado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português. Esta “Test bed” tem possibilidade de testar e desenvolver soluções aplicadas à aquacultura de peixes e camarões em cenários de produção próximos às condições reais.
Os participantes tiveram a oportunidade de visitar as instalações da empresa, nomeadamente as zonas de produção.
Este evento acontece no âmbito do UI-Transfer, um projeto cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) do Portugal 2020.
Encontro do The Circle recebe 15 empresas na UPTEC
Submitted by U.Porto Inovação on 28/06/23
Teve lugar no passado dia 20 de junho, nas instalações da UPTEC, mais um encontro do The Circle – o grupo de empresas spin-off da Universidade do Porto. Ao todo, 15 empresas do clube marcaram presença na sessão.
As boas-vindas ao grupo foram conduzidas por Pedro Rodrigues, Vice-Reitor da Universidade do Porto para a Investigação e Inovação. Seguiu-se um momento de apresentação do Serviço de Investigação e Projetos da U.Porto, representado por Sónia Pereira, que mostrou aos presentes que tipo de apoio poderão dar às empresas spin-off.
Uma das novidades anunciadas na sessão foi a nova parceria do The Circle: a Câmara Municipal do Porto (CMP). Representada por Teresa Marcos, chefe da divisão municipal de empreendedorismo da CMP, a instituição considera que esta parceria é “mais um passo importante rumo ao desenvolvimento económico e à consolidação do empreendedorismo na região”.
Como momento de interação entre os participantes, foi pedido às empresas presentes que, num minuto, em formato fast pitch, expusessem um desafio de investigação com o qual se têm visto confrontados recentemente. Depois das 15 apresentações “flash” os parceiros do The Circle reuniram para escolher os vencedores, que irão agora receber apoio para tentar ultrapassar esses mesmos desafios.
A Câmara Municipal do Porto, na pessoa de Teresa Marcos, escolheu o desafio apresentado pela i-sensis perfume design, que consiste no desenvolvimento de fragrâncias à medida e também em descobrir de que forma as fragrâncias se propagam num determinado espaço ou ambiente. Já a Porto Business School, representada por Ana Mendes, escolheu a My Green App, cujo desafio apresentado se centra na pegada de carbolo.; Por fim, mas não por último, a UPTEC, representada por Susana Pereira, interessou-se pelo desafio apresentado pela Visblue, relativo ao armazenamento de energia. A spin-off quer instalar os seus equipamentos em edifícios residenciais mas, até ao momento, ainda só conseguiram atingir o público-alvo em territórios nórdicos. Procuram agora ajuda para conseguir o mesmo em Portugal.
Como também já tem sido habitual nestes momentos de reunião entre as empresas spin-off da U.Porto, o encontro do The Circle terminou com um momento de convívio e networking entre os participantes, enquadrado nas celebrações do 15ª aniversário da UPTEC.
Sobre o The Circle
Criado em 2016 pela U.Porto Inovação, o The Circle é uma rede que pretende reunir as empresas inovadoras do ecossistema da Universidade do Porto em encontros pontuais que lhes permitam não só conhecer-se como ajudar-se entre si.
Já são mais de 100 as empresas pertencentes ao The Circle, com atividade em diversas áreas como agrofood, biotecnologia, consultoria, design, saúde, etc. Dados recolhidos no final de 2022 demonstram que as empresas do The Circle já criaram, ao todo, mais de 1700 empregos e geraram mais de 96 milhões de euros de rendimento. Esta e outras informações podem ser consultadas na brochura anual do The Circle, disponível aqui.
A rede conta com o fundamental apoio dos parceiros Fundação Santander, Porto Business School, UPTEC e Câmara Municipal do Porto.
O encontro do The Circle contou com o apoio do projeto Atlantic Digital Startups Academy (ADSA), financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) do programa Interreg Espaço Atlântico
E também do UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia.
Spin-off da U.Porto recebe certificação inédita do Gabinete Nacional de Segurança
Submitted by U.Porto Inovação on 19/06/23
A plataforma de comunicação segura Adyta.Phone, desenvolvida pela Adyta, uma empresa spin-off da Universidade do Porto e atualmente incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, recebeu, no passado dia 16 de junho, a certificação de segurança atribuída pelo Gabinete Nacional de Segurança (GNS).
A solução desenvolvida pela empresa portuense, que atua na área da segurança, passa, assim, a constar do restrito grupo de soluções tecnológicas certificadas pela entidade governativa, sendo a única solução de origem portuguesa com certificação ativa do GNS, podendo por isso lidar com Informação Classificada (IC) de Marca e Grau Nacional Reservado.
A Adyta.Phone Federation é uma aplicação de comunicação encriptada, disponível para dispositivos Android e iOS, totalmente desenvolvida pela Adyta, em Portugal, e que se diferencia das demais soluções de comunicação disponíveis no mercado graças ao seu modelo de negócio transparente. Na prática, o cliente paga pela assinatura do serviço de comunicações, mas não necessita de disponibilizar os dados pessoais ou empresariais.
A distinção foi entregue na 9.ª edição da conferência C-DAYS ao CEO da Adyta, Carlos Carvalho, que enalteceu o que considera ser a concretização de um passo fundamental para o futuro da aplicação. “Esta certificação é um dos objetivos que há muito tínhamos definido para o nosso produto de comunicação segura. Significa que a solução tem as condições necessárias para ser utilizada em cenários que envolvam informação classificada, mas significa também que a solução disponibiliza, a todos os seus utilizadores, capacidades de proteção da informação devidamente comprovadas”, realça o responsável.
“É um momento de enorme felicidade para todos nós na Adyta, e que se deve, por inteiro, ao trabalho que esta equipa tem dedicado ao desenvolvimento deste produto. É muito satisfatório termos trazido até aqui um projeto de inovação e vamos continuar a melhorar a aplicação, introduzindo novas funcionalidades e melhorias”, adianta CEO da Adyta.
Uma solução para todos
Para Carlos Carvalho, a Adyta.Phone é uma solução para utilização de toda a comunidade, uma vez que “está disponível para todos os utilizadores de dispositivos Android e iOS à escala mundial, com exatamente as mesmas características de robustez e fiabilidade validadas por esta certificação atribuída pelo Gabinete Nacional de Segurança”.
“O que colocámos à prova, nesta certificação, foi a nossa aplicação na sua versão comercial. Nos dias de hoje, em que a segurança da informação é tão essencial, quer do ponto de vista pessoal, empresarial ou governamental, é importante que as pessoas tenham mais certezas de que as ferramentas que utilizam para comunicar protegem as informações comunicadas. Esta certificação também significa isso. Se a Adyta.Phone está certificada para ser utilizada em cenários que envolvem Informação Classificada, então está apta a proteger a informação de todos os seus utilizadores que, mesmo que não estejam a transmitir Informação Classificada, querem proteger devidamente o que comunicam”, refere o CEO da Adyta.
Esta distinção decorre do Decreto-Lei n.º 3/2012, de 16 de janeiro, na sua atual redação, no qual o Gabinete Nacional de Segurança tem como uma das suas atribuições, avaliar, acreditar e certificar a segurança de produtos e sistemas de comunicações, de informática e de tecnologias de informação que sirvam de suporte ao tratamento, arquivo e transmissão de Informação Classificada.
Note-se ainda que o processo de certificação, conduzido pelo GNS, contou com a avaliação técnica independente de uma equipa do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores Inovação (INOV) que realizou intensivos testes e verificações à solução de acordo com um perfil de proteção, proporcionando a confiança necessária para assegurar a gestão de IC, dentro de um conjunto de condições pré-estabelecidas.
Adyta: um caminho de ascensão no setor da segurança
Criada por docentes e antigos estudantes da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP), a Adyta visa promover soluções tecnológicas especializadas, adaptadas às necessidades de órgãos de soberania, grupos empresariais e outras organizações que, pela natureza da sua atividade, tratam informação sensível ou classificada.
Esta spin-off da U.Porto e startup da UPTEC centra a sua atividade na área da segurança da informação e tem também desenvolvido trabalhos relevantes na área da avaliação criptográfica e funcional de sistemas e plataformas. A empresa disponibiliza ainda Serviços de Cibersegurança, colocando no mercado um conjunto alargado de soluções e serviços que vão desde a consultoria de segurança, avaliações de conformidade, auditorias e testes e formação em cibersegurança.
A Adyta participa também em consórcios nacionais e internacionais em projetos que envolvem comunicações quânticas para a defesa europeia, como o DISCRETION ou o PTQCI.
Notícia escrita em parceria com o Serviço de Comunicação da UPTEC (Nuno Teixeira).
Comtemp recebe U.Porto no Entroncamento
Submitted by U.Porto Inovação on 15/06/23
Foi no passado dia 2 de junho que uma comitiva da Universidade do Porto viajou até ao Entroncamento para visitar as instalações da empresa Comtemp – Companhia dos Temperos, Lda. A visita foi organizada pela U.Porto Inovação e incluiu investigadores das Faculdades de Ciências, Ciências da Nutrição e Alimentação, Farmácia e também do Laboratório Associado REQUIMTE.
Esta foi mais uma sessão A2B – Academia to Business, cujo objetivo é aproximar o meio académico do meio empresarial para facilitar o surgimento de sinergias vantajosas para ambos. Assim, durante o dia houve espaço não só para apresentações dos participantes da U.Porto, e das suas áreas de investigação, como também da empresa, que falou dos seus atuais desafios de inovação e de como poderão ser criadas sinergias.
A Comtemp® tem uma experiência acumulada de 125 anos de atividade e é considerada uma referência no setor de produtos de consumo baseados e derivados de vinagre. Assim, durante a manhã da visita teve lugar uma sessão de degustação de diversos tipos de vinagres, com origens em diferentes frutas e cereais, e também de um espumante.
A parte final da sessão A2B incluiu uma visita à fábrica da Comtemp, onde é produzida uma gama de produtos muito abrangente que inclui vinagres, molhos e condimentos, vinhos frisantes, espumantes, e até desinfetantes naturais para superfícies. A empresa está orientada para sistemas alimentares de futuro e bem-estar.
Este evento acontece no âmbito do UI-Transfer, um projeto cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) do Portugal 2020.
UI-CAN distingue tratamento inovador para cancros agressivos
Submitted by U.Porto Inovação on 13/06/23
Depois da vitória no iUP25k 2023 e de ter ficado em 2.º lugar no BIP Acceleration (ambas as iniciativas organizadas no âmbito do projeto UI-CAN), a BEAT Therapeutics somou novo sucesso ao vencer o concurso nacional que colocou frente a frente projetos inovadores “nascidos” nas sete universidades parceiras do UI-CAN Universidades como Interface para o Empreendedorismo, o consórcio que junta a Universidade do Porto e as universidades de Aveiro, Beira Interior, Coimbra, Évora, Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Fruto da colaboração entre investigadores da Faculdade de Farmácia (FFUP), do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), do REQUIMTE e da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL), o projeto BEAT Therapeutics consiste num composto promissor para o tratamento de cancros agressivos, principalmente em casos em que os pacientes não têm nenhuma alternativa terapêutica além da quimioterapia convencional.
O composto – descoberto e testado com sucesso pela equipa – é inovador devido tanto às suas origens como aos seus efeitos. Tem vindo a mostrar resultados promissores e pode ser quatro vezes mais eficaz do que a quimioterapia na redução de tumores. Como referem os investigadores, o objetivo é que este seja o “o tratamento de excelência para cancros agressivos”, constituindo por isso uma nova esperança para os mais de 1.5 milhões de pacientes que sofrem de cancros agressivos do ovário, pâncreas e mama.
Além da constituição da startup BEAT-Therapeutics, a equipa está agora à procura de financiamento para avançar com estudos que permitirão definir as doses de referência para os primeiros ensaios clínicos.
Desta equipa fazem parte Lucília Saraiva e Ana Catarina Matos (FFUP e REQUIMTE), Ângela Carvalho, Hugo Prazeres e José Luís Costa (i3s), Maria José Umbelino Ferreira (FFUL) e ainda Silva Mulhovo, da Universidade de Pedagógica de Moçambique, local onde existe a planta de onde o composto foi extraído. Em Moçambique as nativas, doentes com cancro da mama, colocam essa planta diretamente nos seios como forma de tratamento.
Área da saúde também conquista segundo e terceiro lugares
Para além da BEAT-Therapeutics, este 2.º concurso nacional do UCAN distinguiu ainda mais dois projetos na área da saúde: o projeto PAPILOMA, da Universidade da Beira Interior (2.º lugar) e o projeto Screen4Health, da Universidade do Minho (3.º lugar).
O primeiro consiste numa solução inovadora que simplifica e acelera o tratamento de lesões provocadas pelo HPV (Human Papiloma Virus), que de outra forma poderiam facilmente evoluir para cancro do colo de útero nas mulheres. O projeto está, neste momento, em fase de validação do protótipo: um gel vaginal de fácil aplicação e alta eficácia, com propriedades anticancerígenas e antivirais. O objetivo final é chegar à indústria farmacêutica.
Já o projeto Screen4Health, da Universidade do Minho. A tecnologia pretende oferecer a empresas farmacêuticas a possibilidade de screening de compostos usando modelos de C. elegans de doenças raras. O processo de desenvolvimento de fármacos é moroso e dispendioso: dos milhares de moléculas que são criadas, apenas uma virá a ser um medicamento, após 15 anos de investimento. Nos estudos farmacológicos recorre-se, tipicamente, aos ratinhos, capazes de mimetizar a doença humana e permitindo testes de compostos. No entanto, sendo este processo lento e dispendioso, é fundamental a existência de modelos de fácil manutenção e rápida testagem.
O Caenorhabditis elegans (C. elegans) é um pequeno nematode capaz de mimetizar a doença humana, com um ciclo de vida curto e que permite medições comportamentais com alta automatização. Utilizando o C. elegans como modelo é possível o screening de vários compostos, simultaneamente e a baixo custo, o que acelera a descoberta de fármacos e diminui o investimento das empresas farmacêuticas.
Dois anos de projeto UI-CAN
O concurso nacional aconteceu durante o evento de encerramento do projeto UI-CAN. Depois de mais de dois anos a dinamizar ações de sensibilização e capacitação para o empreendedorismo, foi tempo de fazer um balanço entre os parceiros, apresentar alguns dos resultados alcançados e conhecer as ideias acompanhadas no decorrer do projeto. O evento teve lugar no dia 6 de junho, na Universidade de Aveiro.
O projeto UI-CAN Universidades como Interface para o Empreendedorismo teve início em abril de 2021 e tem como propósito promover o espírito empreendedor, mobilizando o conhecimento universitário para a criação de novas empresas que respondam aos desafios sociais e societais, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O consórcio incluiu sete universidades, lideradas pela Universidade de Aveiro, que dinamizaram diversas iniciativas de ignição, aceleração, ligação e transformação.
É um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia.
O concurso nacional foi organizado no âmbito do UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia.
A U.Porto no ecossistema empreendedor de Dublin
Submitted by U.Porto Inovação on 09/06/23
Duas comitivas da Universidade do Porto partiram em missão para Dublin no final do mês de maio.
Nesta jornada de trabalho participaram dois grupos, cada um deles enquadrado num projeto do qual a Universidade do Porto é parceira. Do primeiro grupo faziam parte André Fernandes, da U.Porto Inovação, Francisca Eiriz, da UPTEC, e também quatro empresas spin-off da U.Porto nas pessoas de Carlos Carvalho (Adyta), Eduardo Oliveira (i-sensis perfume design), Alexandre Mendes (ikuteam) e Alejandro Turpin (i-LoF). Esta comitiva viajou para a Irlanda no âmbito do projeto Atlantic Digital Startups Academy (ADSA) e as empresas tiveram oportunidade de fazer softlanding.
Já o segundo grupo era composto por Rafaela Pinto, da U.Porto Inovação, acompanhada por Catarina Matos, do projeto BEAT Therapeutics, Joana Oliveira, do projeto NEVADA, Maria Inês Magalhães do projeto BiOM, e João Carlos Matos, do projeto ReCup. Estas empreendedoras viajaram para Dublin no seguimento da sua premiação no iUP25k 2023 – concurso de ideias de negócio da U.Porto- , que incluía a viagem e visita ao ecossistema. A jornada, bem como o concurso, foram realizados no âmbito do projeto UI-CAN – Universidades como Interface para o Empreendedorismo.
Após a aterragem na Irlanda houve tempo para um jantar de convívio e reconhecimento das equipas, seguido do merecido descanso para os dois dias que se avizinhavam. O “cabeça de cartaz” desta jornada foi o evento Dublin Tech Summit e os participantes tiveram a oportunidade de assistir aos dois dias completos do evento.
No terceiro dia da missão houve também tempo para uma visita à Dogpatch Labs, uma incubadora irlandesa cuja missão é acelerar o desenvolvimento do ecossistema de startups da Irlanda, fornecendo uma comunidade valiosa e rica em conhecimento e potenciais conexões.
Foram quase três dias preenchidos com visitas, troca de experiências e conhecimento e, claro, muito networking. Por um lado a comitiva da U.Porto teve a oportunidade de conhecer o que de melhor se faz na Irlanda ao nível do empreendedorismo e, por outro, conseguiu ainda apresentar alguns dos seus atuais projetos e empresas mais inovadoras.
Esta viagem de trabalho aconteceu no âmbito do projeto Atlantic Digital Startups Academy (ADSA), financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) do programa Interreg Espaço Atlântico
E também no âmbito do UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia.