U.Porto renova liderança no registo de patentes europeias

Em 2019, Portugal ultrapassou em mais de 50 os pedidos de patente europeia. De um total de 272 pedidos (em 2018 foram 220), pelo menos 17 têm o selo da Universidade do Porto. Os números, que constam do relatório anual do European Patent Office (EPO), reforçam o estatuto da U.Porto – incluindo faculdades e Institutos Associados – como um dos principais motores de inovação em Portugal, e a Universidade que submete mais patentes em território europeu. Das 17 patentes submetidas, e cujo primeiro titular seja a Universidade do Porto ou um Instituto Associado, seis foram geridas pela U.Porto Inovação – o gabinete de transferência de conhecimento da Universidade do Porto – e são invenções desenvolvidas por investigadores das faculdades da U.Porto. Repartidas pelas faculdades de Ciências (FCUP), Engenharia (FEUP), Farmácia (FFUP) e Medicina (FMUP), estas seis invenções incluem um inovador antioxidante capaz de chegar à mitocôndria das células da pele e, assim, manter as suas propriedades naturais e minimizar os efeitos da oxidação; um hidrogel que torna os eletroencefalogramas mais cómodos para os pacientes; formas de utilizar o bagaço de azeitona na indústria dos cosméticos naturais e suplementos alimentares; e um biomarcador para rastreio pré-natal do síndrome de transfusão feto-fetal, condição que pode surgir em gravidezes de gémeos. No que toca aos pedidos de patente realizados pelos Institutos Associados da U.Porto, o destaque vai para o INESC TEC. De acordo com o EPO, foram sete as submissões de patente, em áreas como inteligência artificial, tecnologias digitais, tecnologia médica, telecomunicações e tecnologias de medição. As outras cinco patentes com o selo da U.Porto foram submetidas pelo Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), com quatro pedidos, e pelo Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR-UP), com um pedido. Do i3S falamos, por exemplo, da tecnologia Cyanocare, um projeto baseado num polímero produzido naturalmente por uma cianobactéria marinha que, devido às suas propriedades naturais, pode ser utilizada em diferentes indústrias. Por sua vez, o CIIMAR submeteu, junto do EPO, uma invenção destinada à aquacultura. Trata-se de um pacote tecnológico que, baseado num modelo preditivo, permite prever alterações que a temperatura e salinidade provocam  no consumo alimentar do peixe de aquacultura. Assim, é possível regular dinamicamente a quantidade de ração disponibilizada de acordo com as necessidades reais dos peixes. Portugal com novo recorde Segundo os dados divulgados pelo EPO, em 2018 Portugal tinha submetido 220 pedidos de patente europeia, o que representava um crescimento de 46,7% face ao ano anterior. Em 2019 os números voltaram a subir, tendo sido submetidos 272 patentes europeias a partir de Portugal. No “top 5” de instituições mais inovadoras destaca-se, pelo terceiro ano consecutivo, o INESC TEC. A liderança é assumida pela empresa Novadelta, com 16 pedidos de patente. A lista do EPO, no que diz respeito aos países que mais pedidos apresentaram em 2019, é liderada pelos Estados Unidos com mais de 25% dos pedidos. Seguem-se a Alemanha, o Japão e a China. Já no que toca a empresas, a chinesa Huawei surge no topo da tabela com mais de 3500 pedidos de patente, seguida da Samsung e da LG com mais de 2800 pedidos cada. Universidade do Porto continua a liderar na inovação O Relatório Anual do Instituto Europeu de Patentes 2019 reflete, assim, o que foi mais um ano de expansão da propriedade intelectual da Universidade do Porto. No ano passado, chegaram à U.Porto Inovação 18 novas comunicações de invenção, provenientes das faculdades de Arquitetura, Ciências, Engenharia, Farmácia, Letras e ICBAS. Foram ainda submetidos 67 pedidos internacionais em territórios como Europa, Estados Unidos, Canadá ou China.  Graças a estes números a Universidade do Porto alcançou, em 2019, a marca das 700 patentes submetidas tanto a nível nacional como internacional. De destacar também que, em 2019, foram cinco as patentes da U.Porto concedidas em Portugal e 49 internacionais em países como Europa,  Estados Unidos,  China ou Japão.  Entre elas está a primeira concessão de patente da Universidade do Porto na Coreia do Sul. Tendo em conta todas as novas patentes submetidas, mas também as que foram caindo ao longo do ano, a U.Porto terminou 2019 com 339 patentes e pedidos de patente ativos no seu portfolio.

Spin-off da U.Porto cria jogo para a Nintendo Switch

O jogo chama-se ZHED e é um clássico videojogo de puzzles “sem cronómetros, tempos limite ou truques, apenas puzzles para desfrutar”, refere a Ground Control Studios. Foi construído com base numa mecânica simples e serve para treinar a concentração, foco e memória. “É um jogo para quem gosta de puzzles e de ser desafiado”, refere Rui Guedes, um dos fundadores daquela spin-off da Universidade do Porto. Desde o primeiro contacto até ao jogo chegar à Switch, no passado mês de abril, perto de um ano se passou. O desenho da parceria com a gigante dos videojogos envolveu muitas trocas de emails, apresentações e reuniões na Alemanha durante a GamesCom”. Sendo a Nintendo um dos “três grandes da indústria” (a par da Sony e da Microsoft), quer pelo fabrico de consolas quer por todo o historial associado à marca, desenvolver um jogo para uma consola Nintendo é, como refere Rui Guedes, uma “decisão bastante óbvia para qualquer produtor de jogos”. Este jogo em particular começou com um protótipo chamado “Purple”, que a Ground Control Studios decidiu transformar num jogo mobile. Essa decisão fez toda a diferença no que viria a seguir: “Atualizámos imenso o visual e a jogabilidade e lançámos o jogo sem um plano claro sobre o que poderia e devia ser”, refere Rui Guedes. Foi quando os utilizadores começaram a jogar a versão mobile que a Ground Control Studios achou que valia a pena ir mais longe e que “havia um lugar para o ZHED noutras plataformas, onde o jogo poderia evoluir e atingir o seu verdadeiro potencial enquanto um jogo de puzzles puro”. Passar para as consolas seria inevitavelmente o próximo passo: “Ao nível estratégico, as consolas sempre foram a plataforma de excelência para os videojogos, estamos a falar de 40 milhões de dispositivos, comprados especificamente para jogar jogos, por pessoas habituadas a pagar entre os 1 e os 70 euros (ou mais) por um jogo”, refere Rui Guedes. A Ground Control Studios considera “prova superada” o alcançar desse mercado claramente premium, num lançamento “sem qualquer tipo de incidente o que, neste meio, não é trivial”, refere o fundador. Rui Guedes admite que chegar a uma consola Nintendo pode ser classificado como um item da bucket list da jovem empresa portuguesa, e um verdadeiro desafio num caminho nem sempre fácil: “Existirão desafios como o controlo de qualidade, que é muito rigoroso, e a simples escala da plataforma consola que inclui muitos milhões de dispositivos”, conta. No entanto, a empresa ficou com a “sensação agradável de desafio superado” e acredita ser muito importante o reconhecimento dentro do meio, inevitável quando se fala da marca Nintendo. "Demasiados" projetos na manga Questionado sobre outros projetos da Ground Control Studios neste momento, Rui Guedes responde com um orgulhoso “demasiados!”. A par do trabalho com a Nintendo (com a qual têm outro jogo em fase de testes), a Ground Control Studios está também a trabalhar em parceria com a Humble, outra empresa de renome no mundo dos videojogos. Além disso, estão também a trabalhar noutro tipo de projetos utilizando a tecnologia de videojogo, mas aplicada a negócios, com clientes como a SONAE ou a SIC, e estão envolvidos também num projeto com a FEUP (LIAAC) que “envolve jogos sérios e simuladores de Realidade Virtual para cadeiras de rodas inteligentes” conclui Rui Guedes. A Ground Control Studios é uma empresa especialista e pioneira na área das Realidades Virtuais, Aumentadas e Mistas e os seus clientes têm projetos em áreas tão diversas como turismo, retalho, imobiliário ou gestão. A empresa recebeu o selo spin-off U.Porto em 2018.

Nova liderança para consolidar um caminho firme

  “Encaro esta nova missão com orgulho de liderar uma equipa altamente qualificada e diversa”.  São as palavras de André Fernandes, colaborador da U.Porto Inovação há 13 anos e que agora assume funções de direção da Unidade.  O gabinete de transferência de conhecimento da Universidade do Porto tem também um novo responsável dentro da equipa reitoral, sendo agora tutelado pela pró-reitora Joana Resende. Procurando consolidar os objetivos alcançados e o caminho percorrido desde a criação da U.Porto Inovação em 2004, André Fernandes encara este novo passo com responsabilidade de levar a equipa a produzir resultados de excelência: “Em 2019 celebrámos 15 anos de uma existência em crescendo, não só em dimensão mas também em resultados.  Percorremos várias fases: a da constituição, a da consolidação, a da profissionalização e a do crescimento.  A ambição agora é passarmos à fase da empresarialização da gestão da nossa Unidade, para maximizarmos o valor que trazemos para a Universidade do Porto”, refere. O trabalho da U.Porto Inovação será agora tutelado por Joana Resende, pró-reitora da U.Porto para o Planeamento, Empreendedorismo e Transferência de Conhecimento.  Na sua opinião, as Universidades são atores muito importantes na promoção da inovação e do empreendedorismo, contribuindo quer para a dinamização e crescimento económico baseado em conhecimento, quer para a procura de respostas aos complexos desafios que se colocam às sociedades modernas.  Estando a Universidade do Porto profundamente comprometida com este novo paradigma, Joana Resende vê a U.Porto Inovação como “um elemento-chave da estratégia”, pois promove um “amplo conjunto de atividades que apoiam a cadeia de valor de inovação dentro deste ecossistema”. Mudança (também) de espaço Ainda em 2019, no final do ano, a equipa da U.Porto Inovação instalou-se na UPTEC com o objetivo de aproximar as duas principais estruturas que apoiam a cadeia de valor da inovação da Universidade do Porto.  Na opinião de Joana Resende, esta é uma excelente maneira de aumentar o impacto das atividades das duas equipas, procurando explorar sinergias que permitam a “transformação efetiva do conhecimento em produtos, serviços e modelos de negócio inovadores”, diz.

U.Porto mantém aposta na inovação e apoio ao empreendedorismo

“A U.Porto Inovação é um elemento-chave da estratégia de promoção da inovação e empreendedorismo na universidade,  pois promove um amplo conjunto de atividades que apoiam a cadeia de valor dentro deste ecossistema”.  São palavras de Joana Resende,  pró-reitora da U.Porto para o Planeamento, Empreendedorismo e Transferência de Conhecimento.  Desde final de 2019 que é a responsável pela U.Porto Inovação e,  em jeito de balanço do que foi o último ano,  a pró-reitora afirma que foram feitos “esforços notáveis para aproximar os principais atores do ecossistema empreendedor da universidade”. Foi o ano em que a U.Porto Inovação celebrou o seu 15º aniversário e,  simultaneamente,  um dos que trouxe mais novidades.  Falamos da mudança de instalações da Reitoria da U.Porto para o edifício da UPTEC,  mas também da saída de Maria Oliveira, coordenadora da U.Porto Inovação desde 2008.  Já no início de 2020 essa posição foi assumida por André Fernandes – colaborador da Unidade há 13 anos – que encara a missão “com orgulho de liderar uma equipa altamente qualificada e diversa”. Mudanças à parte,  a missão da U.Porto manteve-se inalterada e o objetivo agora é continuar o caminho firme dos últimos anos.  Para isso,  deu-se seguimento às atividades de proteção de propriedade intelectual,  apoio ao empreendedorismo e aproximação da U.Porto à indústria.  Como em anos anteriores,  os projetos financiados continuaram a ser um forte pilar para o desempenho das atividades da U.Porto Inovação.  Foram 46 os projetos ativos em 2019,  compreendendo um total de 2 milhões de euros para financiar parte do funcionamento da unidade. Proteger o que de melhor se faz na Universidade do Porto No que toca à propriedade intelectual,  a Universidade do Porto registou,  em 2019,  18 novas comunicações de invenção.  Foram submetidos 22 pedidos de patente nacional junto do Instituto de Propriedade Industrial (INPI),  sendo a Universidade do Porto primeiro ou segundo titular desses processos.  Foram ainda submetidos 19 pedidos de extensão internacional (PCT) e 69 pedidos internacionais em territórios como Europa,  Estados Unidos,  Canadá ou China.  Graças a estes números a Universidade do Porto alcançou,  em 2019,  a marca das 700 patentes submetidas tanto a nível nacional como internacional. Já no que toca a concessões,  foram cinco as patentes concedidas em Portugal e 49 internacionais em países como Europa,  Estados Unidos,  China ou Japão.  Entre elas está a primeira concessão de patente da Universidade do Porto na Coreia do Sul.  Tendo em conta todas as novas patentes submetidas,  mas também as que foram caindo ao longo do ano,  a U.Porto terminou 2019 com 349 patentes ativas no seu portfolio. Além de proteger,  importa valorizar a investigação. Por isso,  a U.Porto Inovação deu seguimento à iniciativa BIP PROOF, com o apoio da Fundação Amadeu Dias, e financiou tecnologias da U.Porto com 10 mil euros por invenção. De salientar também os dois novos acordos de licença às empresas OFRTECH e Visual Traffic Lights que envolvem tecnologias da Universidade. No final de 2019 a U.Porto contava 25 licenças ativas. Incentivar o empreendedorismo e aproximar as empresas Numa altura em que se respira o maior e melhor momento do ecossistema empreendedor,  a U.Porto Inovação continuou a sua missão de apoiar quem quer voar mais alto. Em 2019 foram 17 as empresas a receber o selo spin-off U.Porto e o The Circle,  apoiado pelo Santander Universidades e pela Porto Business School,  chegou ao final do ano com 91 membros. Juntas,  estas empresas gerem mais de 200 patentes,  geram mais de 35 milhões de euros de lucro e já contribuíram para a criação de mais de 900 postos de trabalho. No que diz respeito a eventos,  Portugal recebeu pela primeira vez em seu solo o Digital Health Venture Forum e pela mão da Universidade do Porto. O evento foi co-organizado pela U.Porto Inovação e reuniu,  na Porto Business School,  investidores e startups. Depois,  e já mais perto do final do ano,  repetiu-se a já fórmula de sucesso que é o Entreprenow,  desta vez focado na jornada do empreendedor. O fórum juntou mais de 150 pessoas na Casa da Música e contou com oradores e convidados de renome. No que diz respeito à 3ª missão da Universidade,  e já um habitué nas atividades da U.Porto Inovação,  organizaram-se três sessões A2B (Academia to Business): uma com o Clube dos Produtores Continente (SONAE),  uma em parceria com a EIT Digital e a Builging Global Innovators (que envolveu várias empresas) e outra,  pelo segundo ano consecutivo,  entre empresas e investigadores durante a FINDE-U,  a feira de emprego da U.Porto. Estes encontros (num total de 45) já se realizam há oito anos. Ao todo,  entre académicos e membros de empresas,  perto de 1400 pessoas já puderam usufruir desta iniciativa que tem como objetivo uma mais eficaz valorização do conhecimento gerado na Universidade,  aproximando os intervenientes deste meio com os da indústria. Ficar mais perto e dar a conhecer o melhor da U.Porto Por fim,  mas não por último,  este foi um ano rico para a U.Porto Inovação no que diz respeito à comunicação. Por altura do 15º aniversário foi lançado “Um Minuto de Inovação”,  uma série de 32 vídeos sobre tecnologias “made in U.Porto” que pretende funcionar como uma espécie de montra do que de melhor se faz na universidade,  apresentando as suas mentes brilhantes à sociedade. Além disso,  e rendendo-se às tendências,  a U.Porto Inovação passou a estar presente também no Instagram,  e o perfil alcançou recentemente a marca dos 1000 seguidores. Foi mais um ano em que a Universidade do Porto apostou na inovação e no empreendedorismo da sua comunidade e parceiros,  contando com a U.Porto Inovação e uma equipa de “profissionais altamente qualificados”, refere a pró-reitora Joana Resende. Tendo esse compromisso como missão, a equipa entrou em 2020 empenhada em consolidar um caminho firme junto de todos os seus parceiros: “Estamos muito orgulhosos dos resultados de valorização que conseguimos alcançar. E também muito gratos a todos os que contribuíram para isso”, conclui André Fernandes. A brochura da U.Porto Inovação em números, referente ao ano de 2019, está disponível para consulta aqui.

Universidade do Porto licencia tecnologias à OFRTECH

O acordo foi assinado em 2019 entre U.Porto, U.Minho e OFRTECH, e trata-se de uma licença de exploração exclusiva absoluta. A empresa spin-off foi criada o ano passado e tem como objetivo explorar comercialmente duas tecnologias baseadas em reatores de fluxo oscilatório (do inglês, oscillatory flow reactor (OFR)). A empresa tem direitos sobre fabrico, uso, fruição, venda e locação das duas invenções em questão. No processo de investigação estão envolvidos investigadores do Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia (LEPABE) da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e do Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho (UM). “Foi o interesse demonstrado por vários centros de investigação, assim como pelo setor empresarial, nestas tecnologias que acabou por determinar a criação da OFRTECH”, refere António Ferreira (LEPABE/FEUP), um dos inventores envolvidos no processo e que teve a ideia de constituir a empresa. Tudo começou em maio de 2019 e logo depois da criação da spin-off deu-se início ao processo de licenciamento das patentes e do know-how associados às tecnologias junto das Universidades do Porto e Minho. Falamos de dois reatores de fluxo oscilatório: o Oscillatory Flow Plate Reactor (OFPR) e o Oscillatory Flow Tube Reactor (OFTR). Um é baseado em canais e o outro em tubos, e, como explica António Ferreira, “ambos surgiram da necessidade de intensificar a mistura de diferentes fases – sólida, líquida e gasosa – em processos industriais contínuos”. A eficiência na mistura de soluções é um fator essencial para o sucesso de vários processos industriais. No entanto, as tecnologias usadas atualmente estão longe de serem perfeitas. Problemas como a fraca capacidade de mistura, qualidade do produto, a reprodutibilidade e o aumento de escala são comumente reportados. Os reatores de fluxo oscilatório, desenvolvidos por esta equipa de cientistas liderada por António Ferreira, visam colmatar estas lacunas e reduzir substancialmente os custos operacionais.  Para além disso, estas tecnologias permitem operar em modo semicontínuo e contínuo, uma flexibilidade relevante para a sua adoção em diferentes processos industriais. “É uma autêntica revolução no processo produtivo”, refere António Ferreira.  A título de exemplo, consegue reduzir-se o tempo de produção de um princípio ativo (API), que ronda atualmente as 10 horas para apenas 7 minutos.  Além disso, explica o investigador, “o footprint foi reduzido de 10-15 m2 para 1 m2 – o equivalente a reduzir um processo do tamanho de uma sala para uma simples secretária”, conclui.   Olhos postos no futuro Marisa Miranda é diretora executiva da OFRTECh e acredita que o potencial dos reatores comercializados “é enorme, não só devido ao espetro de aplicabilidade a diferentes processos de produção, mas também pela sua eficácia que oscila entre 4 a 30 vezes mais do que as soluções atualmente disponíveis no mercado”.  O core business da OFRTECH inclui também o desenvolvimento e investigação de novas unidades de mistura e respetiva venda, “assim como a manutenção dos equipamentos desenvolvidos”, explica a empreendedora. “Começámos por nos centrar no design do produto transformando a tecnologia licenciada num produto ‘ready to start’, mas simultaneamente arrancámos com a nossa estratégia de vendas”, refere Marisa Miranda.  Os mercados preferenciais são os das áreas farmacêutica, química e biológica e neste momento os reatores comercializados pela OFRTECH já estão a ser aplicados em diferentes unidades de investigação “em processos como a cristalização em contínuo de princípios ativos, purificação de proteínas, tratamento de águas residuais hospitalares, cultivo de microalgas, entre outros”, refere a diretora executiva. Os planos futuros da jovem empresa passam por “estender a estratégia de vendas à indústria, o que, simultaneamente, implicará um aprofundamento da colaboração entre a empresa e os investigadores”, conclui.

“É preciso ir mais além e ver o que é possível fazer com o conhecimento”

  “Os lasers e a ótica ultrarrápida são uma área fascinante e com aplicações e impacto muito importantes em ciência, tecnologia, medicina, telecomunicações e em muitas outras áreas”. Quem o diz é Helder Crespo, docente e investigador da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP) que investiga nesta área desde a altura do seu Doutoramento no Instituto Superior Técnico. Foi nessa altura, ainda estudante, que recebeu o Prémio Gulbenkian de Ciência pela descoberta de um novo fenómeno ótico ultrarrápido, a cascata de fotões. Não é exagerado dizer-se que o caminho profissional traçado até aos dias de hoje começa muito cedo, logo na infância. Helder Crespo começou por querer ser astronauta, mas durante o ensino secundário percebeu que era nos lasers que via o seu futuro.  As diferentes possíveis aplicações para os lasers fazem com que seja uma área “fascinante e dinâmica e com enorme impacto para a sociedade em geral”, diz o investigador. Além disso, é uma área com uma forte ligação à inovação, para qual a equipa de Helder Crespo também tem contribuído. Em 2013, o docente e a sua equipa ficaram em primeiro lugar no iUP25k, o concurso de ideias de negócio da U.Porto. A sua tecnologia de laser ultrarrápida, capaz de melhorar o diagnóstico avançado em oftalmologia e processar materiais de alta precisão impressionou o júri, que lhes atribuiu 15.000€ em prémios. Helder Crespo e Rosa Romero representaram a invenção, já patenteada, que passa por produzir e comercializar a mais simples e mais precisa tecnologia de controlo de laser ultrarrápido de sempre. Começava aí uma jornada, agora dupla, dividida entre a investigação, a docência e o empreendedorismo com o nascimento da empresa Sphere Ultrafast Photonics, spin-off da U.Porto onde Helder Crespo desempenha funções de CTO. “Abracei estas duas posições por ter percebido que a nossa investigação tinha verdadeiro potencial de mercado”, revela, apesar de reconhecer as dificuldades no processo, como foi o caso da obtenção de financiamento ou a entrada no mercado mundial. No entanto, o empreendedor descreve a experiência com orgulho e satisfação: “A Sphere tem hoje um portfólio muito significativo de propriedade intelectual e colaborações ativas com parceiros académicos e industriais de referência na área da fotónica”, diz. Vejamos o caso do consórcio europeu ELI (Extreme Light Infrastructure). Os três novos laboratórios de grande escala que o constituem, equipados com lasers únicos a nível mundial, adquiriram e utilizam regularmente a tecnologia desenvolvida pela Sphere Ultrafast Photonics. No leque de clientes da spin-off incluem-se ainda instituições como a Universidade de Berkeley (EUA), o Kings’s College de Londres, a École Polytechnique em França, e o instituto RIKEN no Japão. Um equilíbrio entre a investigação e o empreendedorismo Atualmente, além das desafiantes tarefas de uma empresa startup, Helder Crespo continua a lecionar na FCUP – onde é também membro do Conselho Executivo -  e a orientar um grupo de investigação no laboratório de lasers ultrarrápidos, o Femtolab. A equipa que lidera está, neste momento, a trabalhar, entre outras coisas, no desenvolvimento de novos mecanismos de observação e controlo de processos ultrarrápidos em materiais magnéticos – trabalho esse com “grande potencial de aplicação a novos métodos de armazenamento de informação”, revela o docente. Estar dividido entre as aulas que dá, a investigação no laboratório, a Sphere Ultrafast Photonics e ainda o Diploma em Estratégia e Inovação da Universidade de Oxford – que está a frequentar no momento - é, acredita Helder Crespo, uma excelente mensagem a passar aos seus alunos: “Este é um ambiente de aprendizagem privilegiado, caracterizado pela proximidade à investigação realizada num laboratório único no país, e também pela cultura de empreendedorismo associada à forte relação com o desenvolvimento de tecnologia, patentes protótipos e spin-offs.  Tudo isto é muito estimulante e motivador e os estudantes sentem-no.” Helder Crespo acredita que o paradigma científico se alterou muito nos últimos anos e ser, simultaneamente, empreendedor e investigador, é uma maneira de acompanhar essa evolução:  “A ciência hoje não acaba na publicação do artigo científico, é preciso ir mais além e ver o que é possível fazer com o conhecimento”, revela.  É nesse sentido que um dos seus grandes desejos a curto prazo passa por ver as novas técnicas de microscopia laser para a imagem de células – nas quais a sua equipa tem trabalhado – ajudar a encontrar curas para o cancro e doenças neuro degenerativas como Parkinson ou Alzheimer. Caminhando com olhos postos nesse objetivo, a equipa de Helder Crespo está hoje envolvida num projeto de 2 milhões de euros do Programa UT Austin Portugal, dedicado a novas técnicas de microscopia e cirurgia laser:  “Vão ser três anos de atividade científica onde, numa fase posterior, contamos poder testar alguma da nossa tecnologia em ambiente clínico”, diz.  Para o investigador, “usar o conhecimento científico para alavancar a criação de riqueza e para a empregabilidade altamente qualificada é hoje uma meta incontornável do processo de investigação”, conclui.

A chat with companies: Benedita Chaves, LIPOR

In this edition of "A chat with companies", we talked to Benedita Chaves, Manager of the Research, Development and Innovation Unit at LIPOR. In her opinion, partnerships with universities allow the company to “go further", since in industrial activity there is less scope for "studying, knowing the details, deepening the analysis and knowing what is being developed in the world", she says.   Q: What’s the importance of LIPOR’s relationship with the scientific and technologic community? A: LIPOR is the entity responsible for the management and treatment of urban waste in 8 municipalities, covering about 1 million inhabitants. As a manager of urban waste, we must be prepared for trends in consumption, the market and the behavior of citizens and companies, as they have a strong impact on the sector. We believe that Innovation is the way to adapt to change, which is constant, and is expected to be increasingly faster and more radical, due to the new lifestyles and consumption habits of the next generations. Innovation is one of the strategic pillars of LIPOR. We are pioneers in the sector, we implement numerous projects and initiatives for the sustainable growth of the region, in a bold and concrete way, and we do it in partnership with several entities, many of them from the scientific and technological system. It is essential for us to seek knowledge, experimentation and technology from the scientific and technological system. In industrial activity we have little scope to study, to know the details, to deepen the analysis, to know what is being developed in the world. The connection to the scientific and technological system allows us all of this, allows us to go further. The scientific and technological system is naturally present in LIPOR's research, development and innovation and is complementary to our activity.   Q: How have LIPOR and the University of Porto been collaborating? A: LIPOR has projects with the main universities in the country, but we have a strong relationship with the University of Porto, naturally, as it is in our area of ​​intervention. We already have long-standing relationships with some teachers who know us well and with whom we share a set of challenges and projects that we have developed over the years. Recently we developed works in the area of ​​the valorization of incineration slags (FEUP - civil engineering), Industrial product design (FEUP - Design Studio), landscape architecture challenges (FCUP - landscape architecture), development of thermoelectric elements (FCUP - physics department ), characterization of incineration ash (FCUP - chemistry department). We frequently receive students in the context of a curricular internship to develop master's theses in various areas associated with waste. We are partners of the University of Porto in several European applications, we participate as speakers at conferences and we also collaborate with the Rector in promoting CINE ECO, an international environmental film festival in Serra da Estrela, among other awareness-raising initiatives. The collaboration with the University of Porto has been very positive for LIPOR, I think we have been growing together, and bringing scientific knowledge closer to the market, with the aim of making it useful for society.   Q: What are the main challenges these two players face? A: At LIPOR, our mission is to undertake innovative solutions in resource management, promoting a circular approach and the creation of shared value. Through Innovation we intend to change our current business model, developing new sustainable products with added value in 3 areas that we consider to be priorities, such as the valorisation of slag for construction materials, agricultural products (natural and of superior quality, which contribute to the improvement of the soil and the plants produced in it), and the pure materials (polymers and metals of high quality so that they can be reintroduced in the industrial production processes and thus increase their added value in the market). We also intend to use new robotization, digitalization and artificial intelligence technologies to optimize the efficiency of processes. We aim to develop 10 new products in the next 10 years and we have the contribution of the University of Porto. I think the great common challenge is to transform knowledge into value, for that it is necessary to focus research and development on something that can be valued by the market, has a positive environmental impact and is socially responsible. We want to create value in all aspects of sustainability.

À conversa com as empresas: Benedita Chaves, da LIPOR

Nesta edição da rubrica "À conversa com as empresas" fomos conversar com Benedita Chaves, Gestora da Unidade de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da LIPOR. Na sua opinião, as parcerias com universidades são permitem-lhes ir "mais longe", pois na atividade industrial existe menos margem para "estudar, conhecer o detalhe, aprofundar a análise e conhecer o que está a ser desenvolvido no mundo", refere,  P: Qual a importância da relação da LIPOR com o meio cientifico e tecnológico? R: A LIPOR é a entidade responsável pela gestão e tratamento dos resíduos urbanos de 8 municípios, cobrindo cerca de 1 milhão de habitantes. Enquanto gestor de resíduos urbanos, temos de estar preparados para as tendências de consumo, mercado e comportamentos dos cidadãos e das empresas, pois têm um forte impacto no setor. Acreditamos que a Inovação é o caminho para a adaptação à mudança, que é uma constante, e que se prevê ser cada vez mais rápida e radical, pelos novos estilos de vida e hábitos de consumo das próximas gerações. A inovação é um dos pilares estratégicos da LIPOR. Somos pioneiros no sector, implementamos inúmeros projetos e iniciativas para o crescimento sustentável da região, de forma arrojada e concreta, e fazemo-lo em parceria com várias entidades, muitas delas do sistema científico e tecnológico. É para nós fundamental ir buscar o saber, a experimentação e a tecnologia ao sistema científico e tecnológico. Na atividade industrial temos pouca margem para estudar, conhecer o detalhe, aprofundar a análise, conhecer o que está a ser desenvolvido no mundo. A ligação ao sistema científico e tecnológico permite-nos tudo isso, permite-nos ir mais longe. O sistema científico e tecnológico está naturalmente presente na investigação, desenvolvimento e inovação da LIPOR e é complementar à nossa atividade.   P: Como é que LIPOR tem vindo a interagir com a U.Porto? R: A LIPOR tem projetos com as principais universidades do país, mas temos uma forte relação com a Universidade do Porto, naturalmente, por estar na nossa área de intervenção. Já temos relações de longa data com alguns docentes que nos conhecem bem e com quem partilhamos um conjunto de desafios e projetos que fomos desenvolvendo ao longo dos anos. Recentemente desenvolvemos trabalhos na área da valorização de escórias de incineração (FEUP - engenharia civil), Design industrial de produtos (FEUP - Design Studio), desafios de arquitetura paisagista (FCUP – arquitetura paisagista), desenvolvimento de elementos termoelétricos (FCUP – departamento de física), caraterização de cinzas de incineração (FCUP – departamento de química). Recebemos, com frequência, alunos em contexto de estágio curricular, para desenvolverem teses de mestrado em diversas áreas associadas aos resíduos. Somos parceiros da Universidade do Porto em várias candidaturas europeias, participamos como oradores em conferências e colaboramos também com a Reitoria na promoção do CINE ECO, um festival internacional de cinema ambiental da Serra da Estrela, entre outras iniciativas de sensibilização. A colaboração com a Universidade do Porto tem sido muito positiva para a LIPOR, penso que temos vindo a crescer juntos, e a trazer o conhecimento científico cada vez mais próximo do mercado, com o objetivo de o tornar útil para a sociedade.   P: Quais os principais desafios que os dois agentes têm pela frente? R: Na LIPOR, temos como missão empreender soluções inovadoras na gestão de recursos promovendo uma abordagem circular e a criação de valor partilhado. Através da Inovação pretendemos alterar o nosso atual modelo de negócio, desenvolvendo novos produtos sustentáveis com valor acrescentado em 3 áreas que consideramos prioritárias, como a valorização das escórias para materiais de construção, os produtos para agricultura (naturais e de qualidade superior, que contribuam para a melhoria do solo e das plantas nele produzidas), e os materiais puros (polímeros e metais de elevada qualidade de modo a poderem ser reintroduzidos nos processos produtivos da indústria e assim aumentar o seu valor acrescentado no mercado). Pretendemos ainda utilizar novas tecnologias de robotização, digitalização e inteligência artificial na otimização da eficiência dos processos. Temos como objetivo desenvolver 10 novos produtos nos próximos 10 anos e contamos com a contribuição da Universidade do Porto. Penso que o grande desafio comum é transformar o conhecimento em valor, para isso é necessário focar a investigação e desenvolvimento em algo que possa ser valorizado pelo mercado, tenha um impacte ambiental positivo e seja socialmente responsável. Queremos criar valor em todas as vertentes da sustentabilidade.

Comissão Europeia vai "acelerar" spin-off da U.Porto

A Xpectraltek, startup incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, foi uma das duas empresas portuguesas selecionadas para participar na terceira edição do InvestHorizon Accelerator, um programa de aceleração da Comissão Europeia. Durante quatro a seis meses, a spin-off da U.Porto vai ter acesso a um programa que facilita o financiamento Serie A para empresas deep tech. A Xpectraltek cria soluções de visão artificial com base em imagem multiespectral, o que permite analisar de forma alargada no espetro: gamas de ultravioleta, radiação visível e gama dos infravermelhos. Esta tecnologia não-invasiva e não-destrutiva já foi utilizada, por exemplo, na leitura de informação escondida em obras de arte,  durante requalificação da Igreja dos Clérigos, no Porto. Hora de investir O InvestHorizon Accelerator é um programa financiado pela Comissão Europeia, com a duração máxima de seis meses, que oferece um conjunto de serviços que aumentam a disponibilidade para o investimento das empresas. “Estamos a ser preparados para sermos totalmente investor ready e, na fase seguinte, vamos ter tudo pronto para negociar com um conjunto de investidores pré-selecionados pela Comissão Europeia para investir em empresas na Europa”, projeta António Cardoso cofundador da Xpectraltek. Os participantes do programa têm acesso uma rede de contactos extensa e apoio de outros CEOs, bootcamps e pitching academies com especialistas da indústria, assim como contacto próximo com muitos investidores em e-pitches e pitching forums. Além disso, há ainda webinars e cursos online disponíveis, não apenas para as empresas selecionadas, mas também para todos os que se candidataram ao programa. Notícia escrita por Miguel Fonseca do serviço de Comunicação da UPTEC.

Spin-off da U.Porto "oferece" app para um teletrabalho mais seguro

Estando o mundo a viver agora uma situação excecional de crise devido à pandemia da COVID-19, as mudanças de comportamento e realidade podem surgir em todos os aspetos da vida diária. Além disso, a rotina de trabalho também se alterou para uma grande parte dos portugueses, o que pode trazer um problema “escondido”: os ataques informáticos. A Adyta, uma empresa spin-off da Universidade do Porto especializada em cibersegurança, tem uma solução e está a disponibilizá-la de forma gratuita. Segundo os responsáveis da Adyta, os períodos de fragilidade, como o caso das pandemias, tendem a ser apetecíveis também “a quem age de modo incorreto”. Além disso, e falando mais concretamente do contexto em que vivemos hoje, devido à propagação da doença muitas empresas colocaram os seus trabalhadores em regime de teletrabalho, o que faz com que se esteja mais exposto a problemas de cibersegurança. “As pessoas estão a usar as redes domésticas para trabalhar e, infelizmente, nem todas estão conscientes dos cuidados que devem ter”, revela Carlos Carvalho, CEO da Adyta. O empreendedor dá como exemplo as notícias que, nos últimos dias, “deram nota do crescimento de ciber ataques e quebras de segurança e privacidade em empresas, órgãos de soberania e outras instituições, um pouco por todo o mundo”. Sem dados pessoais Neste contexto, é vital apostar em ferramentas capazes de manter elevados níveis de segurança, de modo a proteger os ativos e os negócios das empresas e organizações. A Adyta.Phone, criada pela Adyta, é uma aplicação móvel que providencia comunicações de voz privadas e seguras e que não utiliza qualquer dado pessoal do utilizador. No nível mais elevado de proteção disponibilizado pela plataforma, todas as chamadas são protegidas por criptografia de alto nível, autenticada e ponta a ponta. As chamadas através da Adyta.Phone não são por isso suscetíveis a ataques de captadores IMSI, SS7 ou outras ameaças à rede móvel. Preocupados com a conjuntura atual, quer no que diz respeito à saúde como no que toca à crise económica que se antevê, a Adyta resolveu disponibilizar a app de forma gratuita a quem quiser: “Diretamente sobre os cuidados de saúde às pessoas nada podemos fazer. Mas podemos contribuir para que as organizações possam, mesmo em teletrabalho, promover os níveis de segurança e privacidade das suas comunicações”, conta Carlos Carvalho. A oferta vigora durante o período de crise associado à COVID-19 e está disponível para todo o tipo de organizações, desde startups a grandes empresas, independentemente da sua natureza ou dimensão. Para usufruir – pelo período mínimo de um mês – basta contactar a Adyta através do email comercial@adyta.pt e aguardar que os responsáveis indiquem os procedimentos necessários. A app está disponível para sistemas iOS e Android. Sobre a Adyta A ADYTA é uma spin-off da Universidade do Porto, com capitais exclusivamente portugueses, que tem como objetivo a promoção de soluções especializadas e ajustadas às necessidades de órgãos de soberania, grupos empresarias e outras organizações que, pela natureza das suas atividades, tratem informação e dados de caráter sensível ou classificado. A ADYTA centra a sua atividade na área da defesa e proteção de comunicações através de soluções inovadoras e ajustadas a cada cliente. Além do desenvolvimento dessas soluções, presta também serviços nas áreas de desenho e implementação de sistemas de cloud e na área da proteção de dados, com uma equipa altamente especializada, tanto em auditorias e análise de vulnerabilidades de sistemas e redes, como na gestão de dados.

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