À conversa com as empresas: Pedro Moura, da Merck Portugal
Submetido por U.Porto Inovação em 16/12/20
Nesta edição da rubrica "À conversa com as empresas" fomos conversar com Pedro Moura, Diretor de Inovação da Merck Portugal. Na sua opinião, a Merck e a Universidade do Porto são instituições "de excelência", que certamente irão conseguir ultrapassar os desafios do novo normal. E isso, refere, "passa também por um trabalho que pode ser feito em conjunto".
P: Qual a importância da relação da Merck com o meio cientifico e tecnológico?
R: Na Merck, costumamos dizer que a ciência está no coração de tudo o que fazemos. É a ciência que impulsiona as nossas descobertas e é a ciência que nos leva mais longe e nos permite fazer a diferença e melhorar milhões de vidas todos os dias, graças aos tratamentos e às técnicas que disponibilizamos. E, claro, a tecnologia está aqui presente e é quase impossível de dissociar da ciência. O que significa que é também impossível falar da Merck sem pensar em ciência ou tecnologia, não só na própria companhia, que tem uma forte componente de investigação e desenvolvimento, mas também na relação que estabelecemos com vários parceiros, como é o caso da Universidade do Porto.
P: Como é que Merck tem vindo a interagir com a U.Porto?
R: A Merck encontra-se a apoiar um projeto de investigação liderado por Marco Alves, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no âmbito do Programa de Inovação Médica para Reprodução Humana, para o desenvolvimento de tecnologias que melhorem a preservação do esperma.
Enquanto líderes nacionais no tratamento da infertilidade e sendo mesmo a única empresa farmacêutica com uma oferta global, que vai desde os medicamentos aos dispositivos, passando também pelos meios de cultura, temos uma aposta muito forte nesta área, até porque a infertilidade é um problema de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e muitos casais em Portugal. Sabe-se que muitos dos problemas de infertilidade masculina são causados por anormalidades no esperma e aquilo que se está a fazer no ICBAS é investigação no sentido de melhorar as técnicas de preservação de esperma existentes, para que se consiga manter a qualidade e viabilidade dos espermatozóides.
P: Quais os principais desafios que os dois agentes têm pela frente?
R: Em tempos tão incertos - e diferentes - como os que vivemos hoje, os desafios são grandes e têm sobretudo a ver com esta incerteza, que nos obriga a estar mais alerta e a ter uma capacidade de adaptação enorme. É assim para a Merck, que quer continuar a impactar positivamente a vida das pessoas e é também assim para instituições como a Universidade do Porto, que quer continuar a formar novas gerações capazes de levar de vencida os obstáculos que se lhes coloquem e desenvolver ciência e tecnologia de qualidade e com um impacto que vai muito além da realidade local.
Acredito na excelência e creio, por isso, que companhias de excelência, como a Merck, e instituições de ensino de excelência, como a Universidade do Porto, vão conseguir ultrapassar esses desafios e adaptar-se às novas realidades, o que passa também por um trabalho que pode ser feito em conjunto.
BIP PROOF vai voltar a financiar projetos inovadores!
Submetido por U.Porto Inovação em 10/12/20
Já estão abertas as candidaturas para mais uma edição do BIP PROOF, programa que atribui apoios para provas de conceito no ecossistema de investigação da Universidade do Porto.
Com o apoio da Fundação Amadeu Dias e do Santander Universidades, seis projetos vão receber até 10 mil euros para financiar provas de conceito. Os interessados podem candidatar-se até ao dia 8 de janeiro de 2021.
O principal objetivo do BIP PROOF é o apoio a projetos de provas de conceito que visam estimular a concretização de etapas de valor conducentes à valorização de resultados de investigação promissores. Para tal, os projetos a apoiar procederão à realização de protótipos de viabilidade técnica, ensaios in-vitro/in-vivo, estudos de viabilidade e de mercado, etc., acrescentando valor a estes resultados e aumentando a sua apetência para serem transferidos a empresas ou para estarem na base da criação de empresas spin-off.
São elegíveis projetos que:
resultem de I&D desenvolvida no ecossistema de investigação da Universidade do Porto, incluindo as unidades orgânicas e entidades participadas;
apresentem um objetivo claro com resultados bem definidos (prova de conceito experimental, protótipos a validar laboratorialmente ou em ambiente industrial);
conduzam, ou clarifiquem a respetiva viabilidade, ao desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços com aplicação bem definida;
evidenciem que o apoio obtido no âmbito do BIP PROOF tem um impacto significativo na sua aproximação ao mercado;
evidenciem o compromisso da equipa envolvida em apoiar a comercialização e uma eventual exploração dos resultados após o término do BIP PROOF.
Os interessados deverão preencher o formulário que está disponível para download aqui. Esse documento deverá depois ser enviado para bip@reit.up.pt, com “BIP PROOF” escrito no assunto da mensagem. Consulte as linhas orientadoras do BIP PROOF aqui.
Com base nas candidaturas apresentadas, a U.Porto Inovação irá proceder à análise das propostas e seriar os projetos mediante avaliação da documentação entregue.
Para mais informação contactar, por favor: Lídia Fonseca / lmfonseca@reit.up.pt / +351 220 408 204
Conhecidos os finalistas do Sherpa Journeys!
Submetido por U.Porto Inovação em 09/12/20
O projeto Sherpa do Mar (do qual a Universidade do Porto faz parte através da U.Porto Inovação, do CIIMAR e da UPTEC) já anunciou os 12 projetos finalistas do programa de apoio ao empreendedorismo Sherpa Journeys. Projeto divulgou também quais os 12 candidatos/as em lista de espera, que terão até sexta-feira, 11 de dezembro para apresentar alegações. Após este período, será publicada a resolução final das propostas selecionadas.
A decisão final foi influenciada, em 30%, pelas avaliações obtidas nas entrevistas pessoais que os assessores/as especializados/as em transferência de tecnologia e conhecimento do Sherpa do Mar mantinham com os/as líderes dos 24 projetos. Nos restantes 70%, foram tomados como referência aspetos indicados na sua candidatura, relativos ao próprio projeto, como o contributo de soluções de elevado valor acrescentado para as necessidades reais no âmbito marinho-marinho, o carácter inovador ou a viabilidade técnica e económica.
Os doze projetos selecionados terão acesso ao programa Sherpa Journeys que lhes permitirá receber apoio personalizado e assessoria técnico-científica para consolidar o desenvolvimento e crescimento dos seus produtos e serviços.
A resolução provisória pode ser consultada na página "Sherpa Journeys - Emprendedores" deste site, seção "Documentos do processo seletivo": https://www.sherpadomar.com/pt-pt/sherpa-journeys
Catálogo de Ideias
O conjunto de propostas que aspiram à entrada em Sherpa Journeys, num total de 60 iniciativas da Galiza e do Norte de Portugal, estará presente num catálogo online de ideias de negócio, onde ganharão visibilidade para estabelecer contactos com potenciais colaboradores/as e investidores/as.
Da mesma forma, outros/as empreendedores/as que não participaram da convocatória podem se registrar neste diretório da web, passando a fazer parte desta comunidade. O único requisito de registo é que as suas ideias de negócio contemplem uma necessidade do sector marinho-marítimo, assente no conhecimento técnico-científico, e que estejam sediadas na Galiza ou no Norte de Portugal.
O Sherpa do Mar é um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V A Espanha-Portugal 2014-2020 (POCTEP). A Universidade do Porto é parceira através da U.Porto Inovação, do CIIMAR e da UPTEC.
A chat with companies: Pedro Moura, from Merck Portugal
Submetido por U.Porto Inovação em 08/12/20
In this edition of the "A chat with companies" section, we talked to Pedro Moura, General Director at Merck Portugal. In his opinion, both Merck and University of Porto are "institutions of excellence that will be able to overcome" new challenges. And that "also involves work that can be done together", he says.
Q: How important is Merck's relationship with the scientific and technologic community?
A: At Merck, we often say that science is at the heart of everything we do. It is science that drives our discoveries and it is science that takes us further and allows us to make a difference and improve millions of lives every day, thanks to the treatments and techniques we provide. And, of course, technology is here and it is almost impossible to dissociate from science. Which means that it is also impossible to talk about Merck without thinking about science or technology, not only in the company itself, which has a strong research and development component, but also in the relationship that we establish with several partners, such as the University of Porto.
Q: How have Merck and the University of Porto been collaborating?
A: Merck is supporting a research project led by Marco Alves, at the Abel Salazar Institute of Biomedical Sciences (ICBAS), under the Medical Innovation Program for Human Reproduction, for the development of technologies that improve sperm preservation. As national leaders in the treatment of infertility and even being the only pharmaceutical company with a global offer, ranging from medicines to devices, also through culture media, we have a very strong stake in this area, not least because infertility is a problem of health that affects millions of people worldwide and many couples in Portugal. It is known that many of the problems of male infertility are caused by abnormalities in the sperm and what is being done by the ICBAS team is research in order to improve the existing sperm preservation techniques, in order to maintain the quality and viability of the sperm.
Q: What are the main challenges these two players face?
A: In times as uncertain - and different - as those we live in today, the challenges are great and they have to do mainly with this uncertainty, which forces us to be more alert and have a massive ability for adaptation. That is how it is for Merck, which wants to continue to positively impact people's lives, and it is also that way for institutions like the University of Porto, which wants to continue to train new generations capable of overcoming the obstacles that arise and developing science and quality technology and with an impact that goes far beyond the local reality.
I believe in excellence and I believe, therefore, that companies of excellence, such as Merck and educational institutions of excellence, such as the University of Porto, will be able to overcome these challenges and adapt to new realities, which also involves work that can be done together.
Galp de volta às sessões Academia 2 Business
Submetido por U.Porto Inovação em 03/12/20
Foi mais uma sessão A2B (Academia to Business) realizada de forma totalmente virtual, dado o contexto pandémico que o mundo atravessa. Aconteceu na tarde de 26 de novembro e juntou mais de 30 pessoas, entre investigadores da Universidade do Porto, empresas spin-off da Universidade e representantes da Galp. Como referiu Joana Resende, pró-reitora da Universidade do Porto, esta foi “mais uma oportunidade para aprofundar o conhecimento mútuo entre investigadores e tecido empresarial”.
Esta é a segunda vez que a U.Porto Inovação conta com a Galp numa sessão Academia to Business. O encontro anterior aconteceu em 2011 e, desde então, vários projetos colaborativos foram realizados. Dez anos depois, a Galp apresentou os seus atuais interesses de inovação, em busca de sinergias para novos projetos. Em “resposta”, a comunidade académica apresentou trabalhos atuais de várias faculdades, laboratórios e empresas spin-off e startup, que vão ao encontro do que a Galp procura. “Esta é uma área em que a U.Porto tem desenvolvido um considerável número de projetos, com resultados muito promissores em vários domínios, como por exemplo a descarbonização, digitalização e inovação nos modelos de negócio na área da energia”, referiu Joana Resende.
Esta foi a segunda sessão A2B totalmente online organizada pela U.Porto Inovação e teve a duração de, aproximadamente, duas horas. Além dos habituais cumprimentos institucionais e das apresentações individuais dos cientistas, houve espaço também para a apresentação da iniciativa IJUP-Empresas, que deverá abrir novo concurso em breve.
Grupo multidisciplinar centrado na inovação e sustentabilidade
A Galp é uma empresa cujas fundações têm mais de 150 anos mas que nem por isso deixa de procurar constantemente formas de se reinventar: “A Galp assume-se cada vez mais não só como petrolífera, mas como um player de energia e sustentabilidade. Procuramos cada vez mais opções de transição energética com soluções tecnológicas inovadoras”, referiu Marco Ferraz em nome da empresa. Prova disso é o facto de a Galp já ser um dos “maiores players de energia solar na Europa”, acrescenta.
Tendo como pilares de compromisso a Confiança, Parceria, Agilidade, Inovação e Sustentabilidade, Marco Ferraz afirma que a Galp está muito comprometida com a procura de soluções mais amigas do ambiente: “Estamos sempre à procura de soluções sustentáveis e somos ativos nesta transição energética”, refere. Em 2019, a Galp foi de novo reconhecida em pelo Dow Jones Sustainability Index como a empresa europeia mais sustentável e a terceira melhor do mundo no sector Oil&Gas Upstream & Integrated. Assumiu o compromisso de, até 2023, dedicar 40% do investimento a projetos que contribuam para a redução global das emissões de CO2, incluindo a produção de energia renovável.
Com estas premissas em mente, inscreveram-se nesta sessão A2B investigadores das Faculdades de Ciências, Economia e Engenharia, bem como dos Institutos Associados INEGI e INESCTEC. No que diz respeito a spin-offs da Universidade, a presença foi assegurada pela Abyssal, Bandora, Innovcat, inanoE e Masdima.
Todos os participantes tiveram oportunidade de apresentar o seu trabalho, dizendo de que forma acreditam poder colaborar com a Galp no futuro. Foram apresentadas competências, por exemplo, nas áreas da bio refinaria, sistemas inteligentes, ciclo de vida de produtos e processos, utilização de carbono, biocombustíveis, utilização de microalgas, gestão sustentável de edifícios, dispositivos para geração de energia, tratamento de dados, entre muitos outros.
Debate voltado para colaborações futuras
A multidisciplinaridade do grupo presente motivou um animado debate, só interrompido pelo adiantar da hora da sessão. Apesar das algumas limitações que o formato online acarreta, isso não foi impedimento para que os participantes esclarecessem dúvidas, trocassem ideias e contactos e começassem a pensar em como agilizar colaborações futuras que possam trazer benefícios tanto para a Galp como para a Universidade do Porto.
Nos momentos de encerramento, Marco Ferraz agradeceu a presença de tantos investigadores interessados referindo que a Galp tem “cada vez mais o objetivo de criar pontes dentro do ecossistema de inovação”.
Assim, como resultado deste encontro, a organização espera incentivar a colaboração de docentes e investigadores/as da Universidade com uma empresa que, como referiu André Fernandes (diretor da U.Porto Inovação) “é uma parceira estratégica da Universidade do Porto”. Como também referiu Joana Resende, “a expectativa agora é que esta A2B possa contribuir para alavancar novas colaborações com elevado potencial de impacto societal”.
U.Porto Inovação no painel de júri dos innovation days
Submetido por U.Porto Inovação em 26/11/20
Cláudio Santos e Joana Carrilho, membros da U.Porto Inovação, participaram, nos dias 13 e 14 de outubro, nos i-days, iniciativa da EIT Health. Este evento juntou estudantes de diferentes ciclos de estudos e instituições do ensino superior da região Norte de Portugal para pensar em soluções sobre o futuro da saúde. Com o tema “Levar os cuidados de saúde para casa”, os participantes criaram produtos e serviços que podem ajudar na transição do acesso a cuidados de saúde em hospitais e centros de saúde, para a casa das pessoas.
Para além de formação em métodos de inovação e comunicação, os participantes tiveram ainda a oportunidade de entrevistar especialistas em saúde mental, cuidados paliativos e doenças crónicas. Entre as várias propostas sugeridas, a equipa vencedora (na foto), composta por António Bandeira, Kerolyn Garcia e Cindy Christensen, apresentou um dispensador de medicamentos com várias funcionalidades inovadoras, tais como um software de rastreio dos efeitos secundários da medicação.
Os alunos tiveram acesso a várias ferramentas e formações, e houve também oportunidade para desenvolverem outras soft-skills. António Bandeira, da equipa vencedora, refere o desafio do trabalho de equipa com pessoas que não se conhecem previamente, a capacidade de gestão de tempo quando “nos apercebemos que houve coisas que devíamos ter feito de forma diferente e é necessário refazer e manter a calma” e resolução de problemas, não só no evento, mas como ferramenta para a vida pessoal e profissional. Para além disso, salienta ainda a competição saudável entre os participantes: “sentes que tiveste de te adaptar bastante à ideia e à equipa e ainda manter uma gestão emocional e de tempo. Para além disso, ao ouvir as outras apresentações apercebes-te que todas as equipas têm ideias impactantes e, por isso, quando os adversários são bons, como foi o caso, sabes que vais sair satisfeito independentemente do resultado.”
Todos os participantes receberam um prémio no valor de 50€, e a equipa que venceu, para além de 100€ e acesso a recursos para desenvolver a sua ideia, recebeu ainda um convite para o Winners’ Event, no qual vão participar as equipas vencedoras dos 34 i-Days que houve em toda a Europa.
A U.Porto Inovação marcou presença com dois elementos no painel do júri que avaliou as apresentações finais. Cláudio, gestor de projetos e tecnologias em inovação, sublinhou a importância deste evento para trazer os estudantes para o campo da inovação. “Os i-days têm sido uma iniciativa de já alguns anos no ecossistema da Universidade do Porto e as soluções surpreendem sempre pela positiva, revelando dinamismo e criatividade por estudantes a resolver problemas existentes” acrescentou. Parabenizou ainda as soluções apresentadas que “precisando de trabalho e de seguimento, demonstram um enorme potencial”.
Este evento foi promovido pelo EIT Health Universidade do Porto, numa 2ª edição, desta vez em formato online, com o intuito de promover a inovação e o empreendedorismo na saúde na região Norte de Portugal.
EMBRACE project will use groundbreaking tool
Submetido por U.Porto Inovação em 25/11/20
One of Embrace’s main activities is the survey and analysis of corporate social entrepreneurship’s good practices. Therefore, the project’s partners are engaged in finding better and easier ways to help them perform this task. Having this in mind, the project will benefit - with the contribution of SNSPA - UNESCO Chair on Science and Innovation Policies – from a unique tool, the Horizon Search Mechanism (Radar, for short) to identify more information on Corporate Social Entrepreneurship (CSE).
CSE is a relatively new concept, which covers a diverse set of real-life practices. Assuming that certain CSE practices are reflected in news media worldwide, going through those pieces and trying to find common trends regarding corporate social entrepreneurship can be a major help for Embrace’s goals. So, the Radar is meant to help partners achieve this, as it will be able to identify, in a corpus of more than 3 million innovation related news pieces from previous years, the ones that can be considered examples of CSE.
The Radar scanning process creates a virtuous loop between a group of human evaluators of these news pieces and Natural Language Processing (NLP), the latter learning from the previous examples (both positive and negative) and preselecting the news to be evaluated. Going from there, it can scan any news database and select the pieces with similar content.
At the same time, the tool can also cluster the corpus of examples by user defined criteria such as domain or geographic area.
How does it work?
The process includes the following steps: creating the learning corpus (in which a set of example texts are provided by all the consortium members); identifying the patterns in the learning corpus by means of Natural Language Processing (NLP); automatic extraction, from a large corpus of news, of those that fit the identified patterns – important to say that the corpus in which this search is made is composed by over 3 million news pieces, collected from various innovation based sites over the last years; human evaluation of the NLP results; clustering the examples of pieces by theme or topic (eg: ICT, Finance, Agriculture, etc); and, last but not least, clustering the CSE examples by country.
To sum up, this groundbreaking tool will provide a broader coverage of CSE practices, while also providing a rough estimation of the current scale of the Corporate Social Entrepreneurship phenomena among the Embrace partners. At the same time, it will also help to better understand CSE’s boundaries, as it will be reflected in the consensus of the human evaluators when validating different news examples.
Using the Radar output reports, the partners will go through an extensive analysis of the identified practices to identify additional good practices and to enlarge the corpus of knowledge on CSE. It is expected that this work’s outcome will significantly enhance the consortium debate on the dimension, diversity and boundaries of Corporate Social Entrepreneurship.
EMBRACE project is co-funded by the Erasmus+ Programme of the European Union. University of Porto is one of the partners, through U.Porto Inovação and Instituto de Sociologia from the University of Porto. (IS-UP). The other partners are: Waterford Institute of Technology (Ireland), Vilnius Gediminas Technical University (Lithuania), DRAMBLYS (Spain), Budapest University of Technology and Economics - BME (Hungary), National School of Political Studies and Public Administration (Romania), Domhan Vision (Germany), Hellenic Management Association (Greece), Digital Technology Skills Limited (Ireland), and Hanze University of Applied Sciences, Groningen (Netherlands).
Projeto EMBRACE utiliza ferramenta inovadora
Submetido por U.Porto Inovação em 25/11/20
Sendo uma das atividades do projeto Embrace o levantamento e análise de boas práticas em empreendedorismo social corporativo, os parceiros estão a apostar em formas de facilitar essa recolha. Assim sendo, o projeto irá beneficiar, com a contribuição da SNSPA – UNESCO Chair on Science and Innovation Policies – de uma ferramenta inovadora chamada Horizon Search Mechanism para identificar mais informação sobre Empreendedorismo Social Corporativo.
Empreendedorismo Social Corporativo (ESC) é um conceito relativamente novo, que cobre um conjunto diversificado de práticas da vida real. Partindo do pressuposto que determinadas práticas de ESC se refletem nos media mundiais, é necessário fazer uma análise exaustiva desses relatos escritos para identificar o máximo de casos possível procurando, ao mesmo tempo, tendências e traços em comum a todos eles. Para auxiliar neste processo, e principalmente para detetar “padrões mais subtis” que possam sinalizar padrões emergentes que estejam a passar despercebidos numa análise comum, este radar pode ser uma ferramenta valiosa.
Esta nova ferramenta utiliza inteligência artificial (Processamento de Linguagem Natural) para identificar padrões semânticos (palavras ou expressões) em textos de referência. A partir daí, é capaz de analisar qualquer base de dados de notícias e selecionar aquelas que dizem respeito a conteúdos semelhantes. O Horizon Search Mechanism permitirá identificar, num repositório de mais de 3 milhões de notícias relacionadas com inovação dos últimos anos, aquelas que podem ser consideradas bons exemplos.
Além disso, é ainda capaz de categorizar e organizar essa biblioteca de informação selecionada com base em critérios definidos pelo utilizador, como por exemplo setor de atividade ou localização geográfica.
Como funciona?
O processo inclui as seguintes etapas: criação de repositório de aprendizagem (em que um conjunto de textos exemplo é fornecido por todos os membros do projeto Embrace); identificação dos padrões recorrendo a Processamento de Linguagem Natural (PLN); extração automática de uma biblioteca de mais de 3 milhões de notícias compiladas em sites de inovação; avaliação humana dos resultados obtidos através de PNL; agrupamento dos exemplos de ESC por domínio (novas tecnologias, finanças, agricultura, etc); e, finalmente, agrupamento desses mesmos exemplos por país.
O Horizon Search Mechanism permite, então, obter uma cobertura mais ampla das práticas de ESC, ao mesmo tempo que dá uma estimativa da atual dimensão do fenómeno nos países parceiros do projeto Embrace. Ao mesmo tempo, contribui para uma melhor compreensão dos limites do conceito de empreendedorismo social nas empresas, uma vez que estará sujeito a avaliação humana, na pessoa dos diferentes parceiros, responsáveis por validar os diferentes exemplos das notícias.
Utilizando os relatos escritos deste inovador radar, os parceiros irão depois fazer uma análise exaustiva, tentando identificar o máximo de boas práticas no que ao Empreendedorismo Social Corporativo dizem respeito, aumentando exponencialmente o conhecimento sobre o tema. O resultado dessa recolha e análise pode substanciar de forma significativa o debate do consórcio do projeto Embrace sobre a dimensão, diversidade e limites do conceito de ESC.
O EMBRACE é um projeto co-financiado pelo programa Erasmus+ da União Europeia. A Universidade do Porto é um dos parceiros, através da U.Porto Inovação e do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto (IS-UP). Os restantes parceiros são: Waterford Institute of Technology (Irlanda), Vilnius Gediminas Technical University (Lituânia), DRAMBLYS (Espanha), Budapest University of Technology and Economics - BME (Hungria), National School of Political Studies and Public Administration (Roménia), Domhan Vision (Alemanha), Hellenic Management Association (Grécia), Digital Technology Skills Limited (Irlanda), e Hanze University of Applied Sciences, Groningen (Países Baixos).
SUMMARY vence “Arquiteto Emergente do Ano 2020”
Submetido por U.Porto Inovação em 18/11/20
O estúdio SUMMARY foi eleito o “Emerging Architect of the Year” dos Dezeen Awards 2020, uma distinção atribuída por uma das revistas de design e arquitetura mais aclamadas do mundo, sediada no Reino Unido. A empresa graduada da UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, e spin-off da Universidade, distinguiu-se de entre milhares de candidaturas de 85 países diferentes.
A seleção dos finalistas partiu de um painel de especialistas onde se incluem personalidades como Paola Antonelli (curadora no MoMA, Nova Iorque) ou Sir Norman Foster (prémio Pritzker). Antes da seleção final, os prémios contaram com uma votação pública que arrecadou mais de 62 000 participações.
Esta é a segunda vez que o trabalho deste atelier é reconhecido internacionalmente neste ano. Em setembro, o estúdio de arquitetura venceu o prémio AZ Award, com um edifício modular construído em Vale de Cambra. O galardão, atribuído em Toronto, destacou o projeto como o melhor edifício de habitação coletiva, pela “clareza demonstrada desde a ideia até à forma construída” e pela “pureza no uso dos materiais”, conforme refere Omar Gandhi, um dos elementos do júri deste prémio.
Criado em 2015, o estúdio SUMMARY opera nos domínios da arquitetura e do urbanismo, onde se incluem projetos como a instalação que levaram à Bienal de Arquitetura de Veneza em 2016 e o protótipo modular Gomos#1. Atualmente o atelier tem em curso vários projetos, entre os quais se incluem edifícios de habitação coletiva pré-fabricados, um centro social ou a recuperação do Monte da Sra. da Mó, em Arouca, fustigado por um incêndio florestal de grandes dimensões em agosto de 2016.
Notícia escrita pelo departamento de comunicação da UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto.
Já arrancou a 4ª edição do BIP!
Submetido por U.Porto Inovação em 10/11/20
Aconteceu no passado dia 28 de outubro, e de forma totalmente remota, a primeira sessão do Business Ignition Programme 2020. Este é já a 4ª edição do BIP, um programa organizado pela U.Porto Inovação para formar investigadores, estudantes e docentes da Universidade do Porto em competências de negócio.
A edição do BIP 2020 funcionará totalmente online dado o contexto pandémico da COVID-19. À semelhança dos outros anos, o BIP vai decorrer ao longo de 8 semanas e são 14 os projetos a concurso, envolvendo perto de 40 pessoas.
Entre as ideias participantes estão, por exemplo, uma plataforma para democratizar a educação e as explicações privadas (Atlas), um laboratório de simulação e de projetos urbanos para melhorar a qualidade de vida nas cidades (TechScape) ou até mesmo novos métodos e processos para ajudar a capacidade reprodutiva de animais domésticos de elevado valor (ScHIVA), entre outros. Os participantes garantem ao programa uma elevada amplitude de domínios científicos e know-how, bem como alguma diversidade no que toca às fases de desenvolvimento tecnológico e comercial. Assim, espera-se que seja uma edição rica em partilha de experiências, à semelhança do que tem vindo a ser feito nas anteriores.
Prémios do BIP 2020 vão até 4000€
O objetivo final é que os participantes saiam do programa com a capacidade de elaborar um modelo e um plano de negócio, dominando ferramentas que os permitam abordar o mercado, seja pela criação de uma spin-off ou até mesmo com um foco renovado na transferência de tecnologia.
Para isso, contarão com a ajuda de mentores especializados, prontos para ajudar as equipas nas tarefas. Do grupo fazem parte membros da U.Porto Inovação e UPTEC, mas também outros especialistas, entre eles: João Pereira (Head of Digital na Portugal Ventures), Paulo Cunha (CEO na MediData), Nuno Rocha e Bruno Rio (2Venture), e até um empreendedor de uma spin-off da U.Porto: Luís Valente (CEO da iLOF).
Depois das oito semanas de formação e mentoria especializada, o BIP 2020 termina com o pitch day, com data a anunciar em 2021. Nesse dia serão coroadas as equipas vencedoras, e atribuídos os prémios que vão dos 1500€ aos 4000€ - um apoio do Santander Universidades. Além disso, os participantes terão aqui uma oportunidade para apresentar o seu negócio ao ecossistema universitário e empreendedor do Porto.
Além do apoio do Santander Universidades, esta edição conta com o apoio estratégico de parceiros do ecossistema: i3S, INEGI, INESC TEC Porto, CIBIO-InBIO, ISPUP e CIIMAR.
O BIP 2020 é enquadrado no SPIN UP, um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V A Espanha-Portugal 2014-2020 (POCTEP). O SPIN UP pretende aumentar a transferência de tecnologia para o mercado nas regiões do Norte de Portugal e Espanha.
Com o apoio de:
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