“Participar no Digital Health Porto foi de enorme importância”. São palavras de Pedro Ramos, da Promptly Health, uma empresa que tem como objetivo potenciar que os sistemas de saúde façam cada vez mais uso de resultados clínicos centrados no doente. Para a spin-off da U.Porto participar nesta iniciativa abriu portas importantes no que diz respeito ao financiamento, tendo originado contactos com venture capital funds relevantes a nível europeu, com quem se encontra, agora, a conversar.
Pedro Ramos refere ainda a satisfação de terem sido selecionadas como uma das empresas finalistas, num ano que promete trazer conquistas: “Este será um ano de expansão para a Promptly, principalmente em Espanha e no Brasil, onde já temos presença em alguns clientes”. O plano é continuar a desenvolver o serviço de acompanhamento remoto de pacientes e de análise de dados em saúde “principalmente em patologias-chave como as doenças metabólicas, cardiovasculares e oncológicas”, refere.
Também a iLoF (na foto, à direita), uma empresa de biotecnologia que pretende acelerar uma nova era de medicina personalizada usando inteligência artificial, foi selecionada para a grande final do Digital Health: o Tech Tour Ignite. Luís Valente, fundador e CEO da spin-off U.Porto, diz que a participação no programa, apesar de online, foi “altamente imersiva e recompensante para a iLoF”. “Tivemos oportunidade de conectar com players muito relevantes do ecossistema (não só investidores, mas também parceiros e potenciais clientes”, refere.
A esperança é que os contactos originados durante esta experiência façam nascer frutos já em 2021 uma vez que, nas palavras de Luís Valente, a “iLoF tem um ambicioso plano de crescimento para 2021”. Desde aumentar a equipa (que pode duplicar) a acelerar as relações com hospitais, biotechs e farmacêuticas, acelerando o desenvolvimento e utilização de tratamentos personalizados para doenças complexas. A iLoF trabalha já com mais de uma dezena de parceiros um pouco por todo o mundo e espera “ver esse número triplicar já durante este ano”, conclui Luís Valente.
O Digital Health Porto aconteceu no final do ano de 2020. Todas as sessões de coaching foram online, dado o momento atual. No total, foram 31 as empresas concorrentes, 7 delas portuguesas e 4 spin-offs da Universidade do Porto.
Já perto de fechar o ano, a TechTour (organizadora do evento) anunciou os finalistas, que serão agora convidados para o grande evento final, o Tech Tour Ignite (também ele online). As 10 empresas selecionadas vão ter a oportunidade de participar em sessões com investidores da Europa, Estados Unidos, Sudeste asiático, Médio Oriente e África Ocidental.
Está previsto que o Tech Tour Ignite aconteça em março de 2021. Mais informações em breve!