BIP Acceleration distingue tecnologia inovadora para "criar" órgãos humanos
Submetido por U.Porto Inovação em 04/08/22
A UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto recebeu, no passado dia 21 de julho, a final da 1.ª edição do BIP Acceleration, o programa de aceleração de projetos de valorização de resultados de investigação da U.Porto.
O primeiro prémio, no valor de 5 mil euros, foi atribuído à Orgavalue, um projeto na área da bioengenharia que propõe uma tecnologia inovadora para criar novos órgãos humanos, com potencial de aplicação no tratamento e diagnóstico de doenças.
A edição deste ano do BIP Acceleration distinguiu ainda os projetos GENESIS (2.º lugar) e OceanCare (3.º lugar). O primeiro consiste num “sistema inovador, capaz de produzir e simultaneamente armazenar H2 verde, fornecendo energia on-demand”. Já o segundo propõe um novo método para “pincelar os barcos com revestimentos anti-incrustantes e anti-oxidantes benignos para os oceanos”.
Este concurso aconteceu no âmbito do UI-CAN, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia. O UI-CAN é liderado pela Universidade de Aveiro, contando ainda com o envolvimento da Universidade da Beira Interior, a Universidade do Porto, a Universidade do Minho/TecMinho, a Universidade de Coimbra, a Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro e a Universidade de Évora.
Notícia escrita por Notícias U.Porto
Karion Therapeutics é o grande vencedor do concurso UI-CAN!
Submetido por U.Porto Inovação em 17/06/22
A Universidade da Beira Interior foi a anfitriã do o 1.º Evento Nacional do projeto UI-CAN Universidades como Interface para o Empreendedorismo, com o intuito de dar a conhecer as ideias de negócio que têm beneficiado das diferentes iniciativas promovidas pelas sete universidades que integram o consórcio. Os projetos Karion Therapeutics, Kindology e P4Regenera foram distinguidos na Mostra Nacional de Ideias de Negócio.
No período da manhã, a após a apresentação do projeto e dos resultados já alcançados, as sete equipas vencedoras dos concursos de ideias de negócio de cada universidade parceira do UI-CAN subiram ao palco para defender ao seu projeto perante um júri constituído pela Agência Nacional de Inovação, o NEST Centro de Inovação do Turismo e a Demium.
A ideia vencedora “Karion Therapeutics”, da Universidade do Minho, foi apresentada por Marta Costa, uma das promotoras, que trabalhou em conjunto com Fátima Baltazar, Fernanda Proença e Teresa Dias Coelho no desenvolvimento do projeto. O mesmo consiste numa molécula promissora para tratar o cancro renal, que pode beneficiar das vantagens associadas à designação de “medicamento órfão”, nomeadamente regulamentares e relacionadas com os requisitos necessários para os ensaios em humanos.
Subiram ainda ao pódio os projetos “Kindology,” da Universidade de Aveiro e “P4Regenera”, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Kindology é uma marca e comunidade de impacto social dedicada a tornar a saúde mental acessível a todos, através de uma metodologia inspirada em Robin Hood que gera fundos para apoiar comunidades e populações desfavorecidas a partir da prestação de serviços de saúde mental em empresas. João Costa, um dos promotores da equipa, referiu que “de acordo com os dados obtidos pela Organização Mundial de Saúde, que identificam um ROI de 4€ por cada 1€ investido em saúde mental, o modelo designado de “Social Responsibility-as-a-Service” coloca a Kindology ao lado de grandes empresas na resolução conjunta dos problemas de saúde mental.
Já o P4Regenera propõe um produto regenerador e biodegradável para o tratamento de lesões cutâneas graves em cães e gatos. Para a investigadora Maria dos Anjos Pires “mais do que cicatrizar, este produto estimula e acelera os mecanismos de regeneração tecidular dos animais. Ao ser aplicado na ferida e absorvido, diminui a frequência da mudança de penso e, consequentemente, a produção de lixo e desperdícios em contexto clínico. Por outro lado, contribui para a diminuição da pegada ecológica no que diz respeito ao uso de antibióticos e antisséticos habitualmente utilizados no tratamento deste tipo de feridas”.
Para além desta mostra, o evento contemplou ainda a dinamização de uma mesa redonda, subordinada ao tema “Inovação na promoção do empreendedorismo”, na qual estiveram presentes Diogo Gomes Araújo (Agência Nacional para a Inovação), José Rui Soares (BTEN Consulting) e Paula Parreira (NanoPyl), seguindo-se um período para reuniões entre investidores e as equipas que venceram os programas de aceleração dinamizados nas sete universidades.
Este concurso aconteceu no âmbito do UI-CAN, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia. O UI-CAN é liderado pela Universidade de Aveiro, contando ainda com o envolvimento da Universidade da Beira Interior, a Universidade do Porto, a Universidade do Minho/TecMinho, a Universidade de Coimbra, a Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro e a Universidade de Évora.
Selecionadas as equipas finalistas do Programa BIP Acceleration!
Submetido por U.Porto Inovação em 14/06/22
Já estão escolhidos os 7 projetos que vão participar no Programa BIP Acceleration.
Parabéns a todas as equipas:
@ViNeOxiFUeL
BRDynamicSys - Dynamic Systems and Advanced Engineering
FilterCork
GENESIS - Green HydrogEN gEneration in Safe off-grId Systems
OCEANCAREbyUPorto
Orgamatrix
Xeque-mate às bactérias resistentes!
O BIP Acceleration desenrolar-se-á ao longo de 6 seminários imersivos de 4 horas e muito trabalho de equipa, para acelerar a iteração e o desenvolvimento dos negócios com base em conhecimento científico e tecnológico da Universidade do Porto.
PARCEIROS
COFINANCIAMENTO
iUP25k premeia ideia inovadora para recuperar ouro do lixo eletrónico
Submetido por U.Porto Inovação em 07/06/22
Sabia que em cada tonelada de resíduos de placas de circuito impresso, utilizadas em praticamente todos os produtos eletrónicos que temos em casa, existem centenas de quilos de ouro, cobre, estanho, ferro e outros metais preciosos raros? Recuperar esses “tesouros” é a proposta do projeto E-RecyOuro, vencedor do primeiro prémio da 8.ª edição do iUP25k – Concurso de Ideias de Negócio da Universidade do Porto, cuja final decorreu no passado dia 26 de maio, no auditório da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto.
Da autoria das investigadoras Helena Soares e Liliana Martelo (na foto acima), do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Engenharia (FEUP) e do REQUIIMTE (Laboratório Associado para a Química Verde-Tecnologias e Processos Limpos), a ideia premiada propõe então um método inovador, económico e amigo do ambiente para reciclar metais com elevado valor acrescentado, presentes nos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE).
“O nosso projeto consiste em recuperar metais preciosos, nomeadamente ouro, cobre e fibras de vidro, que existem no lixo eletrónico que todos nós produzimos e que temos de tentar recuperar para sermos ambientalmente responsáveis”, resume Liliana Martelo.
Os REEE incluem uma panóplia alargada de equipamentos em fim de vida, nomeadamente computadores, telemóveis, eletrodomésticos, televisões, entre outros. Também por isso, defende a jovem investigadora, “esta é uma ideia de negócio que tem muita viabilidade económica, visto que o que nós recuperamos tem um valor acrescentado muito grande”.
Sobre a participação no iUP25K, Liliana Martelo faz um balanço positivo de uma experiência que incluiu também a participação das dez ideias finalistas no BIP Ignition, um programa de capacitação para o empreendedorismo, com a duração de três dias. “Eu sou química de formação e nunca tinha ouvido falar de como se faz um pano de negócio ou um plano de negócio. Foi ótimo para adquirir esse conhecimento”. Por outro lado, “[o iUP25k] é uma boa forma de ficarmos a conhecer as ideias maravilhosas e inovadoras que acontecem no seio da Universidade”.
Para além de prémio monetário no valor de 5.000 euros, a equipa E-RecyOuro teve a oportunidade de representar a U.Porto na final nacional do Concurso de Ideias de Negócio “Empreende+”, uma iniciativa dinamizada no âmbito do projeto UI-CAN Universidades como Interface para o Empreendedorismo.
O evento teve lugar a 2 de junho, na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, e juntou as equipas vencedoras dos concursos locais promovidos pelas sete Universidades Públicas do Norte, Centro e Alentejo participantes do projeto. Karion Therapeutics, da Universidade do Minho, foi o projeto vencedor da final nacional e foi desenvolvido por Marta Costa, Fátima Baltazar, Fernanda Proença e Teresa Dias Coelho.
Inovar no combate ao cancro e “reinventar” o papel
Para além do E-Recyouro, esta 8.ª edição do iUP25k distinguiu ainda os projetos NextON Biosciences (foto acima, à esquerda) e Piece of Paper (foto acima, à direita), ambos classificados em segundo lugar.
Liderado por Ana Martins, Ana Pego, Ana Spencer, Pedro Moreno e Sofia Santos, todos eles investigadores do grupo «NanoBiomaterials for Targeted Therapies» do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da U.Porto (i3S), o NextON Biosciences visa o desenvolvimento de “uma ferramenta terapêutica inovadora baseada em RNA, com uma eficácia sem precedentes para o tratamento de cancros cerebrais agressivos”.
Já o Piece of Paper tem como autores Eunice Amorim e José Macedo (na foto acima), ambos estudantes do 3.º ano da Licenciatura em Engenharia Informática e Computação da FEUP, e consiste numa “plataforma para a construção de documentos, em que se pode ter a liberdade de uma folha de papel num formato digital”.
As três equipas premiadas vão também usufruir de um período de pré-incubação na UPTEC, para além de consultadoria em propriedade intelectual, realizada pela Patentree, e de consultadoria para plano de negócios, no âmbito do projeto Spin Up.
“Uma semente de inovação”
Conhecidos os vencedores do iUP25k 2022, fecha-se então o pano sobre a oitava edição daquele que é um dos mais emblemáticos eventos de promoção do empreendedorismo no seio da Universidade do Porto. Uma edição especial, uma vez que assinala o regresso do evento organizado pela U.Porto Inovação, após seis anos de ausência.
“O concurso foi retomado este ano com uma grande adesão por parte dos nossos estudantes, investigadores e docentes, o que mostra a dinâmica que a comunidade tem nas diversas áreas do conhecimento”, destaca Joana Resende, Pró-Reitora da U.Porto responsável pelos pelouros do Planeamento, Empreendedorismo e Transferência de Conhecimento.
Para a mesma responsável, “concursos de ideias como o iUP25k têm uma importância grande, quer pela capacidade de mobilizar diferentes membros da comunidade em prol de pensar soluções novas e novos produtos, quer em termos de ser o embrião para desenvolver um mind set empreendedor em toda a nossa comunidade”.
Nesse sentido, “é algo que acarinhamos como uma semente de inovação que possa depois crescer e ser transformado em casos realmente inovadores”, conclui.
Organizado pela U.Porto Inovação, o iUP25k tem como grande objetivo o de promover o surgimento de novas iniciativas empreendedoras na U.Porto e assegurar vantagens àqueles que querem valorizar o conhecimento gerado na instituição.
Notícia escrita por Tiago Reis, do departamento de Comunicação & Imagem da U.Porto.
PARCEIRAS
COFINANCIAMENTO
Conheça os vencedores do concurso Bip PROOF 2021/2022
Submetido por U.Porto Inovação em 01/06/22
A Universidade do Porto acolheu uma vez mais o concurso Business Ignition Programme (BIP) PROOF, iniciativa que premeia projetos de investigação inovadores. Este ano, o concurso contou com o apoio da Fundação Amadeu Dias e do Santander Universidades, tendo atribuído 10.000 euros a cada vencedor. A avaliação foi coordenada pela U.Porto Inovação, e foi levada a cabo pela J. Pereira da Cruz, por membros da Portugal Ventures e por elementos de empresas Spin-off da Universidade do Porto.
A edição de 2021/2022 contou com 38 candidaturas, das quais o júri elegeu 5 projetos: PROAQUA, PerovSiPort, MyRNA, PRO-FUSE e NeuROP.
PROAQUA – Probióticos de nova geração para peixes
As rações para peixes carnívoros estão dependentes da farinha de peixe e das matérias-primas vegetais como principais fontes proteicas, o que acarreta elevados impactes ambientais e económicos. As farinhas de inseto, recentemente autorizadas na UE, são alternativas inovadoras e promissoras devido ao seu valor nutricional e produção sustentável. Porém, os insetos são ricos em quitina, que não é digerida e interfere negativamente no crescimento dos peixes. Bactérias intestinais probióticas capazes de superar os efeitos negativos da quitina são uma alternativa que beneficiará a saúde e o bem-estar do peixe. Adicionalmente, estas bactérias cumprem os requisitos mínimos de segurança para serem elegíveis como probióticos pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar.
Para serem usados na indústria da aquacultura e patenteados, estes probióticos carecem de ser validados. O BIP PROOF permitirá a realização de ensaios in vivo com o robalo europeu, a fim de comprovar a eficácia dos probióticos na melhoria da utilização das farinhas de inseto pelos peixes e na resistência a doenças, dois obstáculos ao desenvolvimento sustentável da indústria da aquacultura. O Projeto PROAQUA é liderado por Paula Enes (na foto), professora e investigadora na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e investigadora no CIIMAR. É expectável que este projeto, de futuro, possa fornecer à indústria da aquacultura um probiótico multifuncional, respondendo assim à crescente necessidade do mercado europeu por novos e melhores probióticos.
PerovSiPort
As células solares fotovoltaicas de perovskita são consideradas uma das mais prometedoras tecnologias emergentes da energia solar fotovoltaica, podendo revelar-se cruciais no desenvolvimento de soluções de produção de energias renováveis altamente eficientes, alcançando os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas. O projeto PerovSiPort propõe a produção de células solares de perovskita sustentáveis a longo prazo, aliando os métodos de produção e design mais avançados ao uso de materiais inovadores. O projeto pretende desenvolver um mecanismo inovador capaz de simplificar a montagem e aumentar a eficiência de conversão de energia, integrando as células solares fotovoltaicas de perovskita nos painéis de células solares de silício comuns no mercado.
A equipa reúne experiência e conhecimento técnico em diversas áreas, sendo composta pelo investigador Seyedali Emami e por estudantes de doutoramento na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto: Jorge Martins, Marta Pereira, Eliana Loureiro e Rúben Madureira. Com o apoio do BIP PROOF, poderão desenvolver um protótipo, submeter a patente que protegerá o design e atrair o interesse de outras instituições de I&D e indústrias de energia fotovoltaica.
MyRNA – Teste complementar de diagnóstico para depressão
A depressão constitui um dos principais problemas de saúde pública e causas de incapacidade a nível mundial. Estima-se que a depressão afete cerca de 280 milhões de pessoas em todo o mundo. O MyRNA Diagnostics tem por objetivo desenvolver um kit de biomarcadores moleculares para diagnóstico e monitorização da doença.
O projeto está a ser desenvolvido por Maria Inês Almeida (ICBAS/i3S), Susana Santos (i3S), João Brás (i3S), e Mário Barbosa (ICBAS/i3S), líder do grupo Microenvironments for New Therapies do i3S, onde o projeto está a ser implementado. Este estudo envolveu médicos psiquiatras, liderados por Rui Coelho, e vários hospitais da região Norte, incluindo o Centro Hospitalar Universitário São João, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia /Espinho. Esta tecnologia foi desenvolvida no âmbito dos programas de empreendedorismo CoHiTEC e BfK Ideas.
Com o apoio do BIP PROOF, a equipa pretende avançar com uma validação clínica mais alargada dos biomarcadores para depressão, tornando os testes mais específicos e sensíveis. Isto permitirá a otimização e demonstração da atividade e eficácia da tecnologia. Este financiamento é fundamental para colmatar a transição entre a investigação e o desenvolvimento de um produto para o mercado.
PRO-FUSE – Fusível prostético para aplicações odontológicas
O projeto PRO-FUSE visa responder às dificuldades na reabilitação oral com implantes dentários de pacientes com perda óssea vertical acentuada. A tecnologia desenvolvida, que foi patenteada, permitirá colmatar o risco de insucesso na reabilitação oral através da inclusão de um fusível mecânico nas próteses dentárias aparafusadas a implantes curtos.
O trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa Doutoral em Engenharia Biomédica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, pela investigadora Ana Reis (gestora do projeto) e pelo médico dentista José Ferreira (inventor). Os estudos numéricos que levaram à sua conclusão foram realizados em parceria com o INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial.
O apoio concedido pelo BIP PROOF facilitará a criação de um modelo aperfeiçoado com base nos modelos já testados, com características anatómicas. Este modelo será fabricado e alvo de ensaios mecânicos, que levarão à avaliação da necessidade de ensaios clínicos com o INFARMED. Atualmente, a equipa prepara-se para desenvolver protótipos anatómicos que permitirão a realização de testes em ambiente clínico. A validação experimental facilitará a entrada de potenciais investidores que poderão colocar o produto no mercado.
NeuROP – Neuromodulação para Restaurar a Propriocepção Oral
Também no âmbito da saúde oral, o projeto NeuROP pretende validar o protótipo de uma prótese inteligente criada para devolver a função sensorial oral a pessoas que perderam os seus dentes. A sua eficácia assenta num sistema neuroestimulador que transforma forças de oclusão mecânicas em estímulos elétricos que serão aplicados a terminações nervosas. Havendo mastigação, a força detetada pelos sensores colocados entre a prótese e a mandíbula é convertida em estímulos elétricos de frequência crescente, imitando os recetores periodontais. As pessoas que perdem os seus dentes também perdem a informação sensorial que seria enviada ao sistema nervoso central para que haja o feedback somatossensorial adequado. Ao faltar este feedback, várias patologias podem desenvolver-se, como a falta de controlo da função mastigatória, levando a danos e fraturas em implantes ou dores de cabeça, entre outros problemas.
O projeto conta com membros da Faculdade de Engenharia (José Machado da Silva, Carlos Fonseca, Joaquim Gabriel Mendes e João Aguiar) e da Faculdade de Desporto (Pedro Santos) da Universidade do Porto, assim como do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (Jorge Marinho). O objetivo do consórcio é implementar a prótese inteligente e realizar testes com voluntários para avaliar as melhorias que podem ser alcançadas na postura e controlo da mastigação. O objetivo do consórcio é implementar a prótese inteligente e realizar testes com voluntários para avaliar as melhorias que podem ser alcançadas na postura e controlo da mastigação.
Sobre o BIP PROOF
O BIP PROOF foi criado pela U. Porto Inovação para apoiar e dinamizar a investigação aplicada com potencial comercial que é realizada na Universidade do Porto. O objetivo é criar um fundo de apoio a provas de conceito, sejam protótipos de viabilidade técnica, estudos de mercado ou de viabilidade, ensaios in vitro/in vivo ou outras iniciativas que possam contribuir para a maturação da tecnologia e aproximação ao mercado, permitindo que sejam transferidos para empresas ou deem origem a empresas Spin-off da Universidade.
Lançado em 2018, o BIP PROOF premiou nas edições anteriores um total de 20 ideias inovadoras com 260.000 euros. A primeira edição, em 2018, no âmbito do projeto U. Norte Inova, financiou seis projetos com 20.000 euros cada, tendo recebido depois um apoio da Fundação Amadeu Dias (FAD) que permitiu financiar mais quatro projetos com 10.000 euros para cada. Em 2019, mantendo o apoio da FAD, foi possível financiar quatro ideias inovadoras, com o total de 40.000 euros. Em 2020, o Santander Universidades juntou-se à FAD como patrocinador e foram eleitos seis vencedores, atribuindo 10.000 euros a cada um.
Para além de manter os patrocinadores, a edição atual do BIP PROOF é também apoiada pela J. Pereira da Cruz, empresa especializada em Propriedade Intelectual, e pelo Spin UP, projeto orientado para o aumento da transferência de tecnologia para o mercado no Norte de Portugal e Espanha, cofinanciado pelo FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V A Espanha-Portugal 2014-2020 (POCTEP).
U.Porto Inovação encerra mais um ano em grande
Submetido por U.Porto Inovação em 26/05/22
Ainda em contexto mais recolhido, ainda maioritariamente em teletrabalho, foi assim que a equipa da U.Porto Inovação entrou no ano de 2021, depois de um dos que foi, provavelmente, dos anos mais atípicos da vida da instituição. Aos poucos, no entanto, a equipa foi voltando a encontrar-se, algumas reuniões deixaram de ser atrás de ecrãs e os eventos começaram, novamente, a espreitar. Seja de que forma for, ao longe ou ao perto, remota ou presencialmente, o compromisso que a equipa da U.Porto Inovação assumiu há mais de 15 anos não muda: “A pandemia não nos impediu de continuar a nossa missão”, refere André Fernandes, diretor da unidade.
"Em 2021 a U.Porto deu continuidade ao compromisso de fomentar e incentivar o ecossistema inovador e empreendedor. Neste ano, e apesar dos constrangimentos impostos pela COVID-19, conseguimos mobilizar o talento e o conhecimento da nossa vibrante comunidade, incentivando-a a desenvolver tecnologias e serviços inovadores.", acrescenta a pró-reitora Joana Resende, responsável pela U.Porto Inovação.
Foi assim, contando já com alguns elementos novos na equipa, que se deu continuidade a um caminho consolidado nos últimos anos, protegendo a propriedade industrial, apoiando o empreendedorismo e aproximando, cada vez mais, a Universidade do Porto à indústria. Em 2021, como de resto tem vindo a acontecer todos os anos, os projetos financiados foram uma ajuda fundamental para o organizar das mais diversas atividades. De realçar quatro novos projetos em 2021, entre eles o UI-CAN, que reúne em consórcio as 7 universidades públicas do Norte, Centro e Alentejo e tem como objetivo a promoção do espírito empreendedor, mobilizando o conhecimento universitário para a criação de novas empresas que respondam aos desafios sociais e societais e que estejam alinhadas com os ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Proteger e valorizar o conhecimento produzido na U.Porto
No que toca à propriedade intelectual, a Universidade do Porto registou, em 2021, um número record de 51 comunicações de invenção. Provenientes de quase todas as faculdades da U.Porto, as comunicações de invenção que a unidade recebeu desde a sua fundação já ultrapassam as 450.
Na sequência das comunicações de invenção recebidas neste e nos anos anteriores, foram submetidos 27 pedidos de prioridade nacional junto do Instituto de Propriedade Industrial (INPI), 16 pedidos de extensão internacional (PCT) e perto de 100 (96) pedidos internacionais em territórios como Europa, Estados Unidos, Brasil, Canadá, China e, pela primeira vez, Chile e Israel.
Já no que toca a concessões, foram 8 as patentes concedidas em Portugal e 56 a nível internacional, mais um record para a U.Porto que só em 2019 havia andado próxima deste número. No final de 2021, o portfolio de patentes da U.Porto concedidas totalizava 337, sendo 74 nacionais e 263 internacionais.
Tendo em conta todas as novas patentes submetidas, mas também as que foram caindo ao longo do ano, a U.Porto terminou 2021 com 435 patentes ativas no seu portfolio.
Além de proteger, importa valorizar a investigação e fazer o possível para a transferir para o mercado. Em 2021 foram assinados cinco contratos de exploração comercial de tecnologias com empresas, tendo a U.Porto terminado o ano com 27 licenças ativas. Entre estes novos contratos destaca-se o assinado com a empresa DIGESTAID, que inclui seis tecnologias na área da inteligência artificial aplicadas na gastroenterologia. As invenções têm a assinatura de cientistas das Faculdades de Engenharia e Medicina da U.Porto, bem como de membros do Hospital de São João no Porto.
Perto de duas décadas a apoiar o empreendedorismo e aproximar a investigação das empresas
Muito, muito perto do mágico número redondo, no final de 2021 eram já 99 as empresas com a chancela spin-off U.Porto. Em 2021 o selo foi atribuído às startups Naturtech, Bioprospectum e Be-ergo, que fazem agora parte do The Circle. Apesar da diminuição no número de novas empresas (3 novas em 2021 face às 10 em 2020) este não foi um ano de menos dedicação ao The Circle. Muito pelo contrário! Além de o clube contar agora com a UPTEC como o seu novo parceiro, existe também um novo site e um vídeo promocional a explicar melhor em que consiste receber a chancela spin-off U.Porto.
Juntas, as empresas do The Circle gerem perto de 300 patentes, geram mais de 47 milhões de euros de lucro e já contribuíram para a criação de mais de 1200 postos de trabalho. Informação mais detalhada sobre a rede de empresas spin-off U.Porto pode ser encontrada na brochura anual do The Circle, aqui.
À semelhança do que já tinha acontecido em 2020, também 2021 foi um ano com menos eventos do que é habitual para a U.Porto Inovação. Apesar disso, a U.Porto Inovação voltou a promover e apoiar a participação de estudantes da Universidade do Porto na European Innovation Academy (que aconteceu em formato remoto) e os universitários portuenses voltaram a ser premiados. Mais perto do final do ano, já em outubro, teve lugar o 7º encontro do The Circle, depois de um interregno de dois anos, e em novembro a U.Porto Inovação organizou um workshop de um dia inteiro sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no âmbito do projeto UI-CAN. A nível internacional a U.Porto Inovação acompanhou duas equipas inovadoras à competição StageTwo, em Berlim, tendo uma delas chegado à final
No que diz respeito à 3ª missão da Universidade do Porto, organizaram-se seis sessões A2B (Academia to Business) em 2021, maioritariamente em formato remoto. As sessões A2B já se realizam há dez anos e totalizam 53 encontros, com mais de 1500 participantes entre académicos e membros de empresas, sejam elas grandes indústrias nacionais, startups ou spin-offs da U.Porto. O objetivo principal da iniciativa é uma mais eficaz valorização do conhecimento gerado na U.Porto, aproximando o meio académico da indústria.
Novas formas de comunicar e ficar mais perto
No que diz respeito à comunicação, a U.Porto Inovação continuou a crescer em 2021. Além de uma forte e consolidada presença nas redes sociais Facebook e Instagram, a unidade criou a sua página institucional no Linkedin para ficar mais perto das comunidades inovadoras nacionais e internacionais. Além disso, foram geradas e publicadas em meios próprios mais de 40 notícias sobre diversos temas e atividades da Universidade do Porto, empresas spin-off, atividades da unidade, entre outros.
Apesar de mais contido e menos presencial do que a equipa gostaria, 2021 foi mais um ano em que a Universidade do Porto apostou na inovação e no empreendedorismo da sua comunidade e parceiros, contando sempre com o apoio dos mesmos: “A maior parte das nossas atividades foi desenvolvida em parceria ou com o apoio de instituições parceiras. Isso só realça o esforço coletivo que a U.Porto fez para recuperar de um ano difícil.”, refere o diretor André Fernandes.
Contando com novos elementos, e equipa entrou em 2022 empenhada em recuperar algum tempo que se possa ter perdido e pronta a consolidar o caminho destas já quase duas décadas. Como conclui a pró-reitora Joana Resende, "a U.Porto Inovação mantém-se como um pilar fundamental para a estratégia da Universidade, sendo uma Unidade decisiva para que se cumpra a missão de contribuir para o progresso económico e para o desenvolvimento de uma sociedade baseada no conhecimento".
A brochura da U.Porto Inovação em números, referente ao ano de 2021, pode ser consultada aqui.
Projeto BlueBioprana apoiado pelo programa Sherpa Journeys
Submetido por U.Porto Inovação em 25/05/22
O BlueBioprana é um dos projetos que receberam mentoria no âmbito do programa Sherpa Journeys, uma iniciativa do projeto Sherpa do Mar. Coordenado pela Universidade de Vigo, o Sherpa do Mar tem como objetivo criar um ecossistema transfronteiriço inovador entre a Galiza e o Norte de Portugal para estimular a criação e consolidação de empresas de base tecnológica e promover a competitividade no contexto marinho-marítimo. O projeto está integrado no Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V-A Espanha-Portugal (PROCTEP) 2014-2020 cofinanciado (75%) pelo FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
O Sherpa Journeys consiste num programa de mentoria e assessoria técnico-científica para empreendedores e para jovens micro/pequenas empresas. Para além do acompanhamento personalizado dos projetos empreendedores, o programa contou com ações de formação e de networking, bem como serviços e meios técnicos para consolidar o seu desenvolvimento e crescimento.
Sobre o BlueBioprana
O BlueBioprana tem como promotores Carla Salazar, gestora do projeto, e Jesús González (na foto acima), doutorado em Biotecnologia e responsável pelo BioLab e pelo departamento de I&D.
O projeto oferece bio soluções para Aquicultura com a aplicação de um cocktail de microrganismos que aceleram a decomposição da matéria orgânica, através de uma fermentação útil. A biotecnologia do BlueBioprana poderá ser incorporada em modelos de economia circular, oferecendo vários benefícios, tais como a melhoria da qualidade da água através da aplicação de um filtro biológico, em vez do uso de produtos químicos, com consequente melhoria do bem-estar animal e redução do impacto da pegada de carbono. A água tratada com este cocktail poderá ser usada em aquaponia, o que reforça a contribuição do projeto para uma economia circular.
Os seus promotores planeiam continuar a testar a eficácia da sua biotecnologia nas diferentes condições ambientais que ocorrem nas explorações piscícolas. O programa europeu LIFE, ao qual se candidataram, permitirá realizar a acreditação do produto e a sua comercialização.
A mentoria no Sherpa Journeys
O programa Sherpa Journeys permitiu que o projeto desenvolvesse contactos com o tecido empresarial do setor da Economia Azul, com a academia e com programas europeus, como o FANBEST, que poderão contribuir para o seu financiamento. Na prática, através da rede de contatos e da consultoria, o BlueBioprana conseguiu feedback técnico e de investigação que permitiu alcançar os resultados necessários para validar o seu produto, desenvolver a sua estratégia de marketing e assim começar a dar os primeiros passos para a comercialização do produto.
As sessões de mentoria foram, segundo a equipa, muito benéficas para o desenvolvimento do projeto (na foto acima, Carla Salazar e Lídia Fonseca da U.Porto Inovação). As reuniões mensais decorreram online e nelas se discutiram os problemas e necessidades do BlueBioprana, avançando a cada encontro.
A metodologia do Sherpa Journeys permitiu a monitorização do desempenho em três momentos, através de indicadores distribuídos por três eixos: motivação, competências e foco no mercado. Após cada avaliação de desempenho, foi elaborado um roteiro de iniciativas adaptadas à necessidade do projeto, concentrando esforços nos aspetos específicos mais importantes para o seu desenvolvimento.
O Sherpa do Mar é um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V A Espanha-Portugal 2014-2020 (POCTEP). A Universidade do Porto é parceira através da U.Porto Inovação, do CIIMAR e da UPTEC.
Escolhidas as equipas finalistas do iUP25k!
Submetido por U.Porto Inovação em 13/05/22
O concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto - iUP25k recebeu 23 candidaturas de ideias de negócio. Depois de uma criteriosa avaliação das 20 candidaturas elegíveis, estão finalmente escolhidas as equipas finalistas do concurso.
A avaliação, coordenada pela U.Porto Inovação, foi levada a cabo pela Bten - Business & Technology Experts Network.
Durante os dias 19, 20 e 23 de maio as equipas vão participar do Bip Ignition, programa de capacitação a cargo da Bten.
A final, aberta ao público, será na manhã do dia 26 de Maio, no auditório da UPTEC.
Agradecemos a participação da comunidade empreendedora da U.Porto e felicitamos as equipas finalistas!
iUP25k – concurso de ideias de negócio da U.Porto – está de volta!
Submetido por U.Porto Inovação em 08/04/22
Estão abertas as candidaturas para a oitava edição do iUP25k – Concurso de Ideias de Negócio da Universidade do Porto, organizado em parceria com a UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. O programa é uma ação de ignição para o empreendedorismo e para criação de empresas inovadoras e com impacto.
O iUP25k destina-se a estudantes de qualquer ciclo de estudos ou professores, investigadores, funcionários ou alumni da Universidade e vai atribuir 25.000 euros em prémios.
Ao iUP25k podem candidatar-se ideias de negócios apresentadas em 3 passos: um vídeo de até 3 minutos para a apresentação da ideia; uma assinatura de declaração de compromisso e o preenchimento de um formulário e submissão da candidatura na plataforma SantanderX.
O programa é composto por duas etapas com características distintas – etapa geral e etapa final. Na etapa geral, das ideias a concurso, serão selecionadas as 10 melhores classificadas. As equipas finalistas serão anunciadas no dia 9 de maio.Na etapa final, as 10 equipas finalistas vão participar no BIP Ignition, um programa de três dias de capacitação para o empreendedorismo.
Os 10 projetos finalistas competirão pelos prémios do concurso na final do iUP25K, no dia 26 de maio, sendo avaliadas através de uma apresentação em formato livre.
Adicionalmente, estarão disponíveis prémios no valor de 25.000€ a quem se atreva a propor ideias de negócio revolucionárias, incluindo um prémio monetário de 5.000€, no âmbito do projeto UI-CAN; um período de pré-incubação, oferecido pela UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto; consultadoria em propriedade intelectual, realizada pela Patentree e consultadoria para plano de negócios, no âmbito do projeto Spin Up.
As ideias de negócio concorrentes deverão ser apresentadas de 1 a 25 de abril, através de um formulário digital, disponível aqui.
Concurso conta com o apoio do UI-CAN, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e União Europeia.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.
Spin-off U.Porto recebe investimento de cinco milhões de euros
Submetido por U.Porto Inovação em 08/04/22
A Fibersail, startup da UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, recebeu um investimento de cinco milhões de euros. A empresa de monitorização de turbinas eólicas pretende, com este valor, aumentar a equipa e o número de clientes.
Depois do financiamento de 1.6 milhões de euros da União Europeia, a startup fundada em 2014 volta a levantar uma nova ronda de investimento, desta vez atribuída pela FORWARD.one, Rockstart, InnoEnergy, Caixa Capital, entre outros.
Recorrendo à tecnologia de shape sensing desenvolvida pela Fibersail, os fabricantes e operadores podem produzir e operar aerogeradores com melhor desempenho. Esta tecnologia inovadora permite, através de uma medição de alta resolução, controlar e monitorizar o comportamento estrutural das pás, potenciando, desse modo, os objetivos europeus para a neutralidade carbónica e a independência energética.
“Apaixonado por energia eólica e vela de alta competição, tenho dedicado a minha vida a aprender como gerar o melhor desempenho utilizando a energia do vento. Durante os primeiros anos da Fibersail, fiquei impressionado com a falta de informação relativamente às condições e operações das pás de turbinas eólicas e com os custos avultados associados. Hoje estamos a inovar o modo como estas turbinas eólicas são controladas e mantidas.”, afirma Pedro Pinto, cofundador e CEO da Fibersail. Já Carlos Oliveira, CCO da empresa, acrescenta que “acredito verdadeiramente que, em conjunto com os investidores e os parceiros líderes na indústria, a tecnologia da Fibersail vai alterar profundamente o modo como as turbinas eólicas funcionam.”
Após dez meses de testes operacionais, a startup incubada na UPTEC conseguiu demonstrar capacidade para monitorizar e controlar o desempenho das pás eólicas e dos ciclos de fadiga durante a sua vida útil.
Com este investimento de cinco milhões de euros, a Fibersail pretende aumentar a equipa e o número de clientes, bem como melhorar o desempenho e controlo de aerogeradores em todo o mundo.
Notícia escrita por Isabel Silva, do departamento de Comunicação da UPTEC.
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