Face Decode - We make faces foi uma das startups selecionadas de entre as 1500 concorrentes. O Web Summit 2015 teve lugar em Dublin (Irlanda) e a equipa regressou muito motivada para continuar a trabalhar. 

“Aprender, aprender, aprender”. Foram estas as palavras de Verónica Orvalho, uma das mentes criadoras do FaceDecode, quando questionada sobre o que esperava da participação no WebSummit, uma das mais importantes conferências tecnológicas da Europa. Depois de terem sido selecionados como “beta participants” decidiram arriscar um pouco mais e avançar para uma difícil e competitiva seleção na categoria PITCH. Acabaram por ser uma das startups escolhidas, de entre as 1500 concorrentes.

Sendo um evento de renome no panorama tecnológico e de startups, a equipa esteve na Irlanda durante os dias 4 e 5 de novembro com dois objetivos muito concretos em mente: estabelecer parcerias que ajudem na consolidação do negócio e dar a conhecer a FaceDecode a investidores e especialistas da indústria do entretenimento, que pudessem “tornar-se parte desta aventura”, conta Verónica Orvalho.

As expectativas foram superadas e a experiência, de uma maneira geral, “recompensadora”, conta Verónica Orvalho. “Voltámos com um feedback extremamente positivo do nosso projeto. Temos agora uma visão mais clara acerca do nosso mercado-alvo e do impacto que a nossa tecnologia pode trazer à indústria dos videojogos”, acrescenta.

Sobre a FaceDecode

Se a tecnologia pudesse ser descrita numa só frase seria “Duplica a tua realidade transformando o teu “eu” real num eu” virtual”, explica a investigadora. É uma aplicação que permite que qualquer pessoa crie, em cerca de vinte minutos, avatares prontos a utilizar em filmes, videojogos e todo o tipo de conteúdos digitais. Além de inovadora a solução é também mais económica do que as atuais, uma vez que contempla todos os passos da produção dos avatares e com equipamentos low-cost (um telemóvel ou uma câmara fotográfica). Os próximos passos estão centrados em consolidar o primeiro grande cliente bem como terminar o primeiro caso de estudo “onde qualquer pessoa deverá poder criar o seu avatar, inserindo-o numa experiência de realidade virtual”, explica Veronica Orvalho. Na opinião da investigadora, participar em eventos deste género é importante para a equipa se testar a si própria, e ao seu potencial como empresa, mas também para ter uma noção mais clara sobre o seu posicionamento no que toca à competição no setor a nível mundial.

O Web Summit é uma das mais importantes conferências de tecnologia, empreendedorismo e inovação na Europa. Realizado desde 2010 na Irlanda, a edição de 2016 será, pela primeira vez, em Portugal.