Diretamente do arco da Ponte da Arrábida fala-nos Pedro Pardinhas (na foto, à esquerda), um antigo UPinTECH que agora tem o seu próprio negócio. Porto Bridge Climb insere-se nas áreas do turismo e património cultural e foi criado pelo próprio Pedro para organizar subidas ao arco de uma das pontes mais emblemáticas da cidade do Porto. Antes de ingressar nesta aventura "radical", Pedro esteve mais de dois anos a colaborar no programa UPinTECH o que, na sua opinião, "contribuiu para alargar horizontes a novas áreas, bem como para entender melhor a complementaridade que essas áreas têm com o mundo de negócios", refere. 

Da mesma opinião é João Oliveira que apesar de ter tido uma estadia mais curta na U.Porto Inovação (6 meses), olha para a mesma como “uma oportunidade gratificante” e que lhe forneceu “ferramentas e competências muito úteis", diz. Atualmente João é médico interno do ano comum no Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga.

Tanto Pedro como João tinham em comum o facto de serem formados em áreas bastante diferentes do core da U.Porto Inovação, tendo sido o período como UPinTech o seu primeiro contacto com o processo de Transferência de Tecnologia (TT). Mas o mesmo não podemos dizer de Evelyn Soto e Paulo, ambos já com alguma experiencia no mundo da TT antes de começarem as suas colaborações no gabinete. Depois de terminadas as suas participações, tanto Evelyn como Paulo continuaram na área. Evelyn (na foto, à direita, em baixo) voltou à sua terra natal, o Peru, onde agora trabalha como examinadora de patentes no Instituto Nacional de Defesa de Concorrência e Proteção da Propriedade Intelectual do Peru (INDECOPI). E Paulo (na foto, à direita, em cima) rumou a sul para integrar a equipa da Unidade de Transferência de Tecnologia na Universidade de Aveiro (UATEC) como facilitador de transferência de conhecimento”.

“Muito do que aprendi na U.Porto Inovação está a ser útil para a minha atividade profissional atual”, refere Paulo Cardoso, que já tinha estagiado no CERN nesta mesma área de transferência de conhecimento, não sendo por isso totalmente um mundo desconhecido. No entanto, revela ter aprendido muito com a equipa da U.Porto Inovação e que isso permitiu que continuasse ativo na sua área de eleição: a interface entre instituições de Investigação & Desenvolvimento e o mercado. Já Evelyn afirma que os cinco meses no programa UPinTECH foram uma oportunidade para complementar os seus conhecimentos e experiência ao nível da Transferência de Tecnologia. Além disso, foi também proveitoso para “desenvolver habilidades profissionais através do trabalho em equipa e da interação com inventores da U.Porto”, diz.

Áreas diferentes, tempos diferentes, percursos e destinos diferentes. Uma opinião unânime: o programa UPinTech é uma experiência enriquecedora que conta com o apoio constante de toda a equipa da U.Porto Inovação. “A equipa é extraordinária, com um ambiente de trabalho descontraído e fácil, embora dinâmico e pragmático”, diz João Oliveira. E esse é, efetivamente, um dos objetivos do programa: proporcionar contacto direto com o mundo da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia, com uma abordagem prática e “hands on”, motivando os colaboradores num ambiente descontraído e afável. Como refere Pedro Pardinhas: “A U-Porto Inovação tem uma equipa que me fez sentir em casa desde o primeiro dia. Realmente exemplar em termos de motivação e confiança”

À data, a equipa UPinTech tem sete colaboradores no ativo, a trabalhar em diversas tecnologias e a prestar apoio também em outras áreas de atuação do gabinete. Este é um programa que possibilita colaborações em part-time, remuneradas, para trabalhar na área de transferência de tecnologia e que acolhe preferencialmente pessoas formadas na Universidade do Porto. Para saber mais sobre a oportunidade, nomeadamente sobre como enviar uma candidatura, clicar aqui.